TRIPLEX - A Mossac Fonseca, empresa que teria montado offshores ESTADAO
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TRIPLEX - A Mossac Fonseca, empresa que teria montado offshores ESTADAO
[size=42]Lava Jato volta e mira em alvos em São Bernardo do Campo[/size]
POR ANDREZA MATAIS, RICARDO BRANDT, JULIA AFFONSO E FAUSTO MACEDO
27/01/2016, 07h27
A Mossac Fonseca, empresa que teria montado offshores, é alvo da operação;
foi presa em São Paulo Neuci Warken
Atualizada às 10h28
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 27, a 22ª fase da Operação Lava Jato,
denominada Triplo X. Cerca de 80 policiais federais cumprem 15 mandados de busca
e apreensão, 6 mandados de prisão temporária e 2 mandados de condução coercitiva
– quando o investigado é levado para depor e liberado – nas cidades de São Paulo, Santo
André, São Bernardo do Campo e Joaçaba (Santa Catarina).
São alvos de mandados de busca e apreensão, a Cooperativa Habitacional dos Bancários
(Bancoop), a OAS e a Mossack Fonseca, empresa que teria montado offshores. Foi presa
temporariamente (válida por 5 dias) em São Paulo Neuci Warken, que consta como
proprietária do Triplex 163 B no Condomínio Solaris, da OAS, no Guarujá. O apartamento
que seria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o tríplex 164 A, na torre vizinha.
Além de Neuci Warker, foram detidos também Ricardo Honório Neto e Renata Pereira Brito.
Eliana Pinheiro de Freitas e Rodrigo Andrés Hernandez foram conduzidos coercitivamente.
No exterior, com registro lançado no controle de fronteiras para identificação assim que
entrarem no País, Maria Mercedez Quijano e Ademir Auada. Um investigado não foi
localizado, Luis Fernando Hernandez Rivero.
Segundo o delegado Igor Romário de Paula, da força-tarefa da Lava Jato, o ex-diretor
de Serviços da Petrobrás Renato Duque, o lobista Mário Goes e o ex-gerente executivo
da estatal Pedro Barusco tiveram offshores abertas pela Mossack Fonseca.
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto presidiu a Bancoop entre 2004 e 2008.
Durante sua gestão verbas destinadas à construção dos edifícios de apartamentos dos
cooperados teriam sido desviadas. Vaccari é réu por corrupção, lavagem de dinheiro
e estelionato em ação penal por suposto desvio de R$ 70 milhões da Bancoop,
na 5.ª Vara Criminal de São Paulo. Vaccari nega ilícitos durante sua gestão na
presidência da Cooperativa, entidade criada nos anos 1990 por um núcleo do PT.
Veja matrícula do tríplex 163 B, no Guarujá, alvo da nova fase da Lava Jato, a Triplo X
Veja matrícula do tríplex 163 B, no Guarujá, alvo da nova fase da Lava Jato, a Triplo X
Veja matrícula do tríplex 163 B, no Guarujá, alvo da nova fase da Lava Jato, a Triplo X
Segundo a PF, este desdobramento da Lava Jato apura “a existência de estrutura
destinada a proporcionar a investigados na operação policial a abertura de empresas
off-shores e contas no exterior para ocultar ou dissimular o produto dos crimes de
corrupção, notadamente recursos oriundos de delitos praticados no âmbito da Petrobrás”.
A PF informou que a investigação apura a ocultação de patrimônio por meio de um
empreendimento imobiliário, “havendo fundadas suspeitas de que uma das empreiteiras
investigadas na Operação Lava Jato teria se utilizado do negócio para repasse disfarçado
de propina a agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobrás”.
Nesta fase são apurados os crimes de corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem
de dinheiro.
Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba,
base da Lava Jato.
POR ANDREZA MATAIS, RICARDO BRANDT, JULIA AFFONSO E FAUSTO MACEDO
27/01/2016, 07h27
A Mossac Fonseca, empresa que teria montado offshores, é alvo da operação;
foi presa em São Paulo Neuci Warken
Atualizada às 10h28
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 27, a 22ª fase da Operação Lava Jato,
denominada Triplo X. Cerca de 80 policiais federais cumprem 15 mandados de busca
e apreensão, 6 mandados de prisão temporária e 2 mandados de condução coercitiva
– quando o investigado é levado para depor e liberado – nas cidades de São Paulo, Santo
André, São Bernardo do Campo e Joaçaba (Santa Catarina).
São alvos de mandados de busca e apreensão, a Cooperativa Habitacional dos Bancários
(Bancoop), a OAS e a Mossack Fonseca, empresa que teria montado offshores. Foi presa
temporariamente (válida por 5 dias) em São Paulo Neuci Warken, que consta como
proprietária do Triplex 163 B no Condomínio Solaris, da OAS, no Guarujá. O apartamento
que seria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o tríplex 164 A, na torre vizinha.
Além de Neuci Warker, foram detidos também Ricardo Honório Neto e Renata Pereira Brito.
Eliana Pinheiro de Freitas e Rodrigo Andrés Hernandez foram conduzidos coercitivamente.
No exterior, com registro lançado no controle de fronteiras para identificação assim que
entrarem no País, Maria Mercedez Quijano e Ademir Auada. Um investigado não foi
localizado, Luis Fernando Hernandez Rivero.
Segundo o delegado Igor Romário de Paula, da força-tarefa da Lava Jato, o ex-diretor
de Serviços da Petrobrás Renato Duque, o lobista Mário Goes e o ex-gerente executivo
da estatal Pedro Barusco tiveram offshores abertas pela Mossack Fonseca.
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto presidiu a Bancoop entre 2004 e 2008.
Durante sua gestão verbas destinadas à construção dos edifícios de apartamentos dos
cooperados teriam sido desviadas. Vaccari é réu por corrupção, lavagem de dinheiro
e estelionato em ação penal por suposto desvio de R$ 70 milhões da Bancoop,
na 5.ª Vara Criminal de São Paulo. Vaccari nega ilícitos durante sua gestão na
presidência da Cooperativa, entidade criada nos anos 1990 por um núcleo do PT.
Veja matrícula do tríplex 163 B, no Guarujá, alvo da nova fase da Lava Jato, a Triplo X
Veja matrícula do tríplex 163 B, no Guarujá, alvo da nova fase da Lava Jato, a Triplo X
Veja matrícula do tríplex 163 B, no Guarujá, alvo da nova fase da Lava Jato, a Triplo X
Segundo a PF, este desdobramento da Lava Jato apura “a existência de estrutura
destinada a proporcionar a investigados na operação policial a abertura de empresas
off-shores e contas no exterior para ocultar ou dissimular o produto dos crimes de
corrupção, notadamente recursos oriundos de delitos praticados no âmbito da Petrobrás”.
A PF informou que a investigação apura a ocultação de patrimônio por meio de um
empreendimento imobiliário, “havendo fundadas suspeitas de que uma das empreiteiras
investigadas na Operação Lava Jato teria se utilizado do negócio para repasse disfarçado
de propina a agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobrás”.
Nesta fase são apurados os crimes de corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem
de dinheiro.
Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba,
base da Lava Jato.
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