'José Dirceu gastava até R$ 1 milhão por mês', revela delator [E LULA?]
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'José Dirceu gastava até R$ 1 milhão por mês', revela delator [E LULA?]
'José Dirceu gastava até R$ 1 milhão por mês', revela delator
Milton Pascowitch reafirmou ter pago propina a petista
DR
POLÍTICA LAVA JATO
HÁ 1 HORA
POR NOTÍCIAS AO MINUTO
Milton Pascowitch, o delator que diz ter pago propinas a José Dirceu, afirmou em novo depoimento ao juiz Sérgio Moro que o ex-ministro gastava muito mais do que ganhava. Segundo ele, o escritório de Dirceu tinha contratos para receber entre R$ 20 mil e 30 mil mensais, mas chegava a gastar R$ 1 milhão por mês. Ao depor na quarta-feira (20), Pascowitch disse que Dirceu chegou a prestar consultoria, mas depois “desvirtuou” e voltou a agir como "um ser político", não como um consultor, informou "O Globo".
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"As consultorias eram delegadas. Ele tinha contratos de R$ 20 mil, R$ 30 mil por mês, e despesas de R$ 800 mil, R$ 1 milhão", disse o delator, que fez pagamentos à empresa de Dirceu, a JD Consultoria, e quitou despesas pessoais do ex-ministro, como a reforma de uma casa em Vinhedo e a compra de um imóvel para uma filha dele.
A partir de 2007, segundo Pascowitch Dirceu se tornou “absolutamente alheio” à administração de sua consultoria, que ficou a cargo do irmão dele, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva. O delator disse que repassava ao escritório do ex-ministro dinheiro de propina de contratos da Petrobras, pois Dirceu havia participado da indicação do ex-diretor de Serviços da estatal, Renato Duque, condenado na Lava-Jato.
Ainda segundo "O Globo", o delator contou que chegou a dizer a Dirceu que achava absurdo ele não saber quanto iria gastar dali a 30 dias. Disse que a empresa de Dirceu chegou a ter um administrador, cujo trabalho ficou inútil devido à injunção política. Para Pascowitch, não adiantava ter administrador se não se sabia “quanto entra” de dinheiro nem “quanto vai sair”.
O delator reafirmou que parte do dinheiro repassado ao ex-ministro foi utilizado para pagar uma casa para a filha de Dirceu. Na opinião de Pascowitch, Dirceu não tinha qualificação para administrar uma empresa. Foi Dirceu, segundo o delator, quem autorizou também que fossem feitos pagamentos diretos de R$ 30 mil, mensalmente, a Luiz Eduardo e Roberto Marques, assessor do ex-ministro conhecido como Bob.
Milton Pascowitch reafirmou ter pago propina a petista
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Milton Pascowitch, o delator que diz ter pago propinas a José Dirceu, afirmou em novo depoimento ao juiz Sérgio Moro que o ex-ministro gastava muito mais do que ganhava. Segundo ele, o escritório de Dirceu tinha contratos para receber entre R$ 20 mil e 30 mil mensais, mas chegava a gastar R$ 1 milhão por mês. Ao depor na quarta-feira (20), Pascowitch disse que Dirceu chegou a prestar consultoria, mas depois “desvirtuou” e voltou a agir como "um ser político", não como um consultor, informou "O Globo".
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"As consultorias eram delegadas. Ele tinha contratos de R$ 20 mil, R$ 30 mil por mês, e despesas de R$ 800 mil, R$ 1 milhão", disse o delator, que fez pagamentos à empresa de Dirceu, a JD Consultoria, e quitou despesas pessoais do ex-ministro, como a reforma de uma casa em Vinhedo e a compra de um imóvel para uma filha dele.
A partir de 2007, segundo Pascowitch Dirceu se tornou “absolutamente alheio” à administração de sua consultoria, que ficou a cargo do irmão dele, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva. O delator disse que repassava ao escritório do ex-ministro dinheiro de propina de contratos da Petrobras, pois Dirceu havia participado da indicação do ex-diretor de Serviços da estatal, Renato Duque, condenado na Lava-Jato.
Ainda segundo "O Globo", o delator contou que chegou a dizer a Dirceu que achava absurdo ele não saber quanto iria gastar dali a 30 dias. Disse que a empresa de Dirceu chegou a ter um administrador, cujo trabalho ficou inútil devido à injunção política. Para Pascowitch, não adiantava ter administrador se não se sabia “quanto entra” de dinheiro nem “quanto vai sair”.
O delator reafirmou que parte do dinheiro repassado ao ex-ministro foi utilizado para pagar uma casa para a filha de Dirceu. Na opinião de Pascowitch, Dirceu não tinha qualificação para administrar uma empresa. Foi Dirceu, segundo o delator, quem autorizou também que fossem feitos pagamentos diretos de R$ 30 mil, mensalmente, a Luiz Eduardo e Roberto Marques, assessor do ex-ministro conhecido como Bob.
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