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Justiça nega habeas e mantém José Dirceu na prisão

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Sex Set 18 2015, 18:51

Justiça nega habeas e mantém José Dirceu na prisão Fausto-macedo1
 
Justiça nega habeas e mantém José Dirceu na prisão

REDAÇÃO

18 Setembro 2015 | 17:16

O desembargador Gebran Neto, do TRF4, afirmou liminarmente 

que a prisão preventiva ‘é necessária para os investigados 

de preponderância no grupo’




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José Dirceu. Foto: André Dusek/Estadão




Por Julia Affonso, Ricardo Brandt e Mateus Coutinho



O desembargador federal João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da
 4ª Região (TRF4) negou nesta sexta-feira, 18, pedido de habeas corpus impetrado
 pela defesa do ex-ministro da Casa Civil (Governo Lula) José Dirceu na última 
terça-feira, 15. O ex-ministro está preso preventivamente desde 3 de agosto na 
deflagração da Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato. 


Dirceu se tornou réu em ação penal por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A ÍNTEGRA DA DECISÃO DA JUSTIÇA

A defesa do ex-ministro pedia sua libertação sob o argumento de que a decisão que decretou
 a prisão apoiava-se em ilações feitas por terceiros e fatos não comprovados. Argumentou
 ainda que seu cliente tem tido uma postura colaborativa e que não atua mais como consultor,
 não havendo razões para a suposição de reiteração criminosa.



+ Empreiteiro diz que Dirceu pediu doação para campanha do filho a deputado



Irmão de Dirceu devolveu propina, diz Lava Jato

Segundo Gebran, a prisão não está baseada em meras ilações, nem tampouco apenas em
afirmações de colaboradores. “Ao contrário, as afirmações foram confrontadas, tendo os
 respectivos movimentos financeiros apontados sido identificados documentalmente pelas
 diligências judiciais”, afirmou o desembargador.

Em sua decisão, Gebran destacou que Dirceu teria sido beneficiário de valores retirados 
da Petrobrás, provenientes de superfaturamento de contratos. O desembargador citou os 
lobista Julio Camargo e Milton Pascowitch, ambos delatores que provocaram a prisão do 
ex-ministro. “Tanto Júlio de Almeida Camargo, quanto Milton Pascowitch, ambos intermediários 
do pagamento de propinas, confirmaram a entrega de valores oriundos do esquema 
criminoso a José Dirceu”, observou o magistrado.



Delator diz que deu R$ 600 mil em dinheiro vivo a Luiz Argôlo

O desembargador também apontou a existência de registros de pagamentos de serviços
 prestados a Dirceu por outras empresas, como fretamento de táxi aéreo e reforma de uma
 casa registrada no nome de um sócio minoritário de sua empresa, a JD Assessoria 
e Consultoria. Conforme Gebran, o pagamento foi feito, “curiosamente”, na forma de 
doação de R$ 1,3 milhão à arquiteta responsável.

Gebran reforçou que a manutenção da prisão preventiva é necessária para os investigados 
de preponderância no grupo, tendo em vista o risco da continuidade delitiva. “Sequer 
a instauração de ação penal perante o STF, e posterior condenação, inibiu o paciente e
 os demais envolvidos de seguirem praticando crimes”, avaliou o magistrado.

O criminalista Roberto Podval, defensor do ex-ministro, afirma que José Dirceu não recebeu
 propinas de esquema na Petrobrás. Segundo Podval, o ex-ministro efetivamente prestou 
serviços, via JD Assessoria e Consultoria, para empreiteiras.

Tags: José Dirceu, operação Lava Jato


http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/justica-nega-habeas-e-mantem-jose-dirceu-na-prisao/

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