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novo delator da Lava Jato aponta propinas para o PT

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Ter Set 22 2015, 10:33

[size=40]novo delator da Lava Jato aponta propinas para o PT[/size]
FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

22/09/2015  09h13
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Na mais nova delação premiada da Operação Lava Jato, o lobista Fernando Mouraadmitiu ter mantido ligações com o PT (Partido dos Trabalhadores) e disse que o partido recebia propinas ligadas a contratos da Petrobras.


Na colaboração premiada autorizada pela Justiça Federal no Paraná nesta segunda-feira (21), Moura aponta a atuação decisiva do ex-secretário do 
PT Silvio Pereira na aprovação da indicação do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, acusado de intermediar o repasse de suborno
 para a legenda.


O mais novo delator da Lava Jato relatou que o ex-ministro da Casa
 Civil José Dirceu (PT-SP) recomendou a ele que deixasse o país após 
o surgimento do escândalo do mensalão, em, 2005, e então ele foi 
morar em Miami (EUA), onde continuou a receber propinas 
de fornecedoras da estatal de petróleo.


Reprodução
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O lobista Fernando Moura, preso pela PF
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Moura também afirmou que executivos da Petrobras repassaram informações
 privilegiadas a investidores sobre um contrato da estatal com a empresa 
 norueguesa Sevan Marine, o que permitiu aos operadores financeiros um ganho 
 indevido na aquisição de ações da companhia estrangeira na Bolsa de Valores
 de Oslo (Noruega).


Moura já é réu em ação penal da Lava Jato na qual também são acusados 
Dirceu, Duque, o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto e o ex-gerente 
da Petrobras Pedro Barusco.


Na semana passada, a Justiça abriu o processo criminal contra os suspeitos
 pela suposta prática dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro
e associação criminosa.


Na delação homologada nesta segunda, Moura deu sua versão sobre a indicação
 de Duque para a diretoria de Serviços da Petrobras.


Segundo os relatos da delação, a partir da década de 1980 Moura passou 
a se aproximar de Dirceu ao colaborar nas campanhas do petista.


Moura contou que em 2002, quando o petista Luiz Inácio Lula da Silva 
venceu as eleições presidenciais, as indicações políticas para os cargos 
na administração federal deveriam ficar sob a responsabilidade 
do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do então secretário-geral 
da legenda, Silvio Pereira.


Porém, Delúbio não aceitou a tarefa, em represália por não ter sido 
atendido em um pedido feito a Lula para que ocupasse a presidência
 do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social),
 de acordo com o delator.


Moura disse que então aproveitou o espaço deixado por Delúbio 
e conseguiu se aproximar de Silvio Pereira para atuar na indicação 
de cargos.


O delator disse que a sugestão do nome de Duque partiu do presidente
 da empreiteira Etesco, Licínio de Oliveira Machado Filho.


 Mora disse que levou o nome de Duque para Silvio Pereira, que então fez
 uma entrevista com o indicado e aprovou a ida dele para o cargo na 
diretoria de Serviços da Petrobras.


De acordo com Moura, a partir da indicação de Duque, a Etesco passou 
a ter uma participação maior em contratos da Petrobras, e passou a pagar
 ao lobista um propina de US$ 30 mil por trimestre.


O delator também disse que no esquema de corrupção na Petrobras 
as fornecedoras da estatal pagavam uma propina de 3% sobre o valor 
dos contratos, e parte desse valor era repassado ao PT.


O lobista também relatou um caso que pode levar ao início de uma 
colaboração jurídica internacional da Lava Jato com autoridades da
 Noruega. 


Segundo Moura, o sistema financeiro do país europeu foi lesado em 
razão de uma informação privilegiada fornecida por funcionários da 
Petrobras a investidores.


De acordo com o delator, os operadores financeiros ficaram sabendo 
 antecipadamente sobre a assinatura de contratos da empresa norueguesa
 Sevan Marine com a Petrobras, e compraram ações da companhia europeia.


Posteriormente, com a divulgação da assinatura dos contratos, as ações 
da Sevan Marine tiveram grande valorização e os operadores financeiros
 beneficiados com a informação privilegiada tiveram um ganho significativo
 com os papéis.


OUTRO LADO


A assessoria do PT informou que o partido não iria se manifestar sobre a delação de Moura.
A defesa do ex-ministro José Dirceu informou que não tem conhecimento oficial sobre o acordo de delação. Segundo o advogado de Dirceu, Roberto Podval, a defesa irá se manifestar nos autos.
O advogado de Silvio Pereira disse na noite de segunda-feira que ainda não conhecia o teor da delação e iria buscar falar com o ex-secretário do PT para obter esclarecimentos sobre o episódio da indicação de Renato Duque.


Folha procurou a defesa de Moura, mas os advogados não retornaram as ligações da reportagem.
O criminalista Sérgio Rosenthal, advogado da Etesco, diz que o executivo Licínio de Oliveira Machado Filho não teve qualquer envolvimento na indicação de Renato Duque para diretoria de Serviços da Petrobras ou com o Partido dos Trabalhadores.


"Caso isso fosse verdade, evidentemente, a participação da Etesco nos negócios ligados à diretoria de Serviços teria se tornado expressiva a partir do ingresso de Renato Duque, o que definitivamente não ocorreu", afirmou Rosenthal.


O advogado disse que a empresa nunca pagou propinas referentes a contratos com a Petrobras e presta serviços para a estatal desde 1973.


Segundo o advogado, "a maior obra contratada na área de Serviços foi a construção de dois trechos do Gasoduto Brasil Bolívia, na década de 1990, muito antes, portanto, do ingresso de Renato Duque naquela diretoria".


Os contratos da Etesco com a Petrobras em sua quase totalidade referem-se a serviços prestados para área de Exploração e Produção, e o volume de negócios contratados por meio da área de Serviços, que era comandada por Renato Duque, representa menos de 1% do valor total dos contratos firmados com a estatal, relatou o criminalista. [/size]

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