Senado aprova depoimentos de tesoureiro do PT e promotor do caso Bancoop 17/03
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Senado aprova depoimentos de tesoureiro do PT e promotor do caso Bancoop 17/03
17/03/2010 - 12h06
Senado aprova depoimentos de tesoureiro do PT e promotor do caso Bancoop
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou nesta quarta-feira requerimento que convida para depor o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, e o corretor Lúcio Funaro --com o objetivo de explicar o suposto esquema de desvio de recursos na Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo).
A comissão também convidou o advogado da Bancoop, Pedro Dallari, para que todos expliquem em audiências separadas as recentes denúncias envolvendo a cooperativa.
O senador Papaléo Paes (PSDB-PA), autor do requerimento, argumentou que o Ministério Público encontrou indícios de que dirigentes da Bancoop operavam um "esquema de desvio de dinheiro" para campanhas eleitorais. "Diante da gravidade dos fatos, torna-se imprescindível colher de Blat, Funaro e Vaccari informações sobre o caso", diz o tucano no texto.
Na prática, os convidados devem ser ouvidos pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle do Senado, que também vai colocar em votação requerimento para convidar Blat, Vaccari e Funaro. Para que os convidados não tenham que comparecer duas vezes ao Senado, os governistas se comprometeram em garantir a presença dos três na Comissão de Fiscalização.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), disse aceita o acordo para que os convidados sejam ouvidos em apenas uma comissão. "Eu conversei hoje com a senadora Ideli Salvatti [líder do governo no Congresso] e me comunicou que o governo quer fazer audiência na Comissão de Fiscalização e Controle, algo mais natural. Diante desse compromisso, havendo o requerimento, juntaria as duas audiências", afirmou.
Reportagem da revista "Veja" mostra que em 2003, na época em que Vaccari era responsável pelas finanças da Bancoop, o petista administrava informalmente a cobrança de propina para fundos de pensão de empresas estatais, bancos e corretoras.
De acordo com depoimento do corretor Lúcio Funaro, presente em inquérito na PGR (Procuradoria Geral da República), os recursos seriam utilizados para abastecer o esquema do mensalão.
O promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, investiga o suposto esquema de desvio de verba da Bancoop que teria a participação do tesoureiro do PT.
De acordo com reportagem da revista, o promotor analisou mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos e concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa. Esse tipo de movimentação é uma forma de não revelar o destino do dinheiro.
Segundo a denúncia, dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados e faziam doações não contabilizadas ao PT. Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos repassados ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u708126.shtml
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou nesta quarta-feira requerimento que convida para depor o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, e o corretor Lúcio Funaro --com o objetivo de explicar o suposto esquema de desvio de recursos na Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo).
A comissão também convidou o advogado da Bancoop, Pedro Dallari, para que todos expliquem em audiências separadas as recentes denúncias envolvendo a cooperativa.
O senador Papaléo Paes (PSDB-PA), autor do requerimento, argumentou que o Ministério Público encontrou indícios de que dirigentes da Bancoop operavam um "esquema de desvio de dinheiro" para campanhas eleitorais. "Diante da gravidade dos fatos, torna-se imprescindível colher de Blat, Funaro e Vaccari informações sobre o caso", diz o tucano no texto.
Na prática, os convidados devem ser ouvidos pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle do Senado, que também vai colocar em votação requerimento para convidar Blat, Vaccari e Funaro. Para que os convidados não tenham que comparecer duas vezes ao Senado, os governistas se comprometeram em garantir a presença dos três na Comissão de Fiscalização.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), disse aceita o acordo para que os convidados sejam ouvidos em apenas uma comissão. "Eu conversei hoje com a senadora Ideli Salvatti [líder do governo no Congresso] e me comunicou que o governo quer fazer audiência na Comissão de Fiscalização e Controle, algo mais natural. Diante desse compromisso, havendo o requerimento, juntaria as duas audiências", afirmou.
Reportagem da revista "Veja" mostra que em 2003, na época em que Vaccari era responsável pelas finanças da Bancoop, o petista administrava informalmente a cobrança de propina para fundos de pensão de empresas estatais, bancos e corretoras.
De acordo com depoimento do corretor Lúcio Funaro, presente em inquérito na PGR (Procuradoria Geral da República), os recursos seriam utilizados para abastecer o esquema do mensalão.
O promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, investiga o suposto esquema de desvio de verba da Bancoop que teria a participação do tesoureiro do PT.
De acordo com reportagem da revista, o promotor analisou mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos e concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa. Esse tipo de movimentação é uma forma de não revelar o destino do dinheiro.
Segundo a denúncia, dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados e faziam doações não contabilizadas ao PT. Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos repassados ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u708126.shtml
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