Por motivos médicos, promotor do caso Bancoop recusa convite para falar ao Senado
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Por motivos médicos, promotor do caso Bancoop recusa convite para falar ao Senado
0/03/2010 - 12h15
Por motivos médicos, promotor do caso Bancoop recusa convite para falar ao Senado
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O promotor do Ministério Público de São Paulo José Carlos Blat negou convite das Comissões de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle e Direitos Humanos do Senado para prestar depoimento sobre as investigações do caso Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo). Com a negativa de Blat, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, vai ser o único ouvido nesta terça-feira pelas comissões para explicar as denúncias de repassar recursos da cooperativa para o PT.
Em ofício encaminhado às comissões, Blat disse que tinha compromissos anteriormente marcados que o impediam de comparecer ao Senado. "Não poderei atender ao convite pelos seguintes motivos: tenho agendada tomografia computadorizada do tórax no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, atendendo a recomendação médica por ser um paciente oncológico desde 2008. Além disso, há diligências marcadas para esta data sobre o caso Bancoop", afirmou.
Vaccari compareceu à CPI acompanhado do advogado da Bancoop, Pedro Dallari. O depoimento do tesoureiro do PT foi organizado pela base aliada do governo no Senado para evitar a sua presença na CPI das ONGs --onde foi convocado pela oposição para prestar depoimento.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que a presença de Vaccari nas comissões permanentes da Casa não substituem a sua ida à CPI.
"Percebemos o Senado esvaziado. A convicção que tenho é que isso se deve a estratégia clara de tentar demonstrar a desnecessidade de uma eventual ida do doutor Vaccari Neto ao fórum mais apropriado que é o da CPI das ONGs. Do ponto de vista da oposição uma coisa não substitui a outra. Não nos sentimos constrangidos em, ouvido o doutor Vaccari aqui, não ouvi-lo mais", afirmou o tucano.
As comissões também chamaram para a audiência corretor de câmbio, Lúcio Bolonha Funaro ---que não compareceu ao Senado.
A expectativa é de que Blat termine em abril a análise final dos documentos apreendidos sobre as supostas irregularidades cometidas na Bancoop. Segundo o Ministério Público de São Paulo, depois dessa análise, o promotor irá avaliar se apresentará uma denúncia formal na Justiça contra a cooperativa e seus dirigentes, incluindo o tesoureiro do PT.
Na semana passada, o promotor entregou para o presidente da CPI das ONGs um relatório de 50 páginas sobre as investigações até o momento.
O relatório afirma que existia uma triangulação financeira entre a consultoria Mizu, a Bancoop e o PT. De acordo com o promotor, cheques da consultoria, registrados como doações ao partido, foram para a Bancoop, que repassa os valores de volta para o PT.
Blat afirma que o sistema servia para mascarar doações ilegais. O mesmo esquema era feito com a construtora Germany, de acordo com a Promotoria. A reportagem não conseguiu falar com o advogado da cooperativa.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u714069.shtml
Por motivos médicos, promotor do caso Bancoop recusa convite para falar ao Senado
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O promotor do Ministério Público de São Paulo José Carlos Blat negou convite das Comissões de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle e Direitos Humanos do Senado para prestar depoimento sobre as investigações do caso Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo). Com a negativa de Blat, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, vai ser o único ouvido nesta terça-feira pelas comissões para explicar as denúncias de repassar recursos da cooperativa para o PT.
Em ofício encaminhado às comissões, Blat disse que tinha compromissos anteriormente marcados que o impediam de comparecer ao Senado. "Não poderei atender ao convite pelos seguintes motivos: tenho agendada tomografia computadorizada do tórax no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, atendendo a recomendação médica por ser um paciente oncológico desde 2008. Além disso, há diligências marcadas para esta data sobre o caso Bancoop", afirmou.
Vaccari compareceu à CPI acompanhado do advogado da Bancoop, Pedro Dallari. O depoimento do tesoureiro do PT foi organizado pela base aliada do governo no Senado para evitar a sua presença na CPI das ONGs --onde foi convocado pela oposição para prestar depoimento.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que a presença de Vaccari nas comissões permanentes da Casa não substituem a sua ida à CPI.
"Percebemos o Senado esvaziado. A convicção que tenho é que isso se deve a estratégia clara de tentar demonstrar a desnecessidade de uma eventual ida do doutor Vaccari Neto ao fórum mais apropriado que é o da CPI das ONGs. Do ponto de vista da oposição uma coisa não substitui a outra. Não nos sentimos constrangidos em, ouvido o doutor Vaccari aqui, não ouvi-lo mais", afirmou o tucano.
As comissões também chamaram para a audiência corretor de câmbio, Lúcio Bolonha Funaro ---que não compareceu ao Senado.
A expectativa é de que Blat termine em abril a análise final dos documentos apreendidos sobre as supostas irregularidades cometidas na Bancoop. Segundo o Ministério Público de São Paulo, depois dessa análise, o promotor irá avaliar se apresentará uma denúncia formal na Justiça contra a cooperativa e seus dirigentes, incluindo o tesoureiro do PT.
Na semana passada, o promotor entregou para o presidente da CPI das ONGs um relatório de 50 páginas sobre as investigações até o momento.
O relatório afirma que existia uma triangulação financeira entre a consultoria Mizu, a Bancoop e o PT. De acordo com o promotor, cheques da consultoria, registrados como doações ao partido, foram para a Bancoop, que repassa os valores de volta para o PT.
Blat afirma que o sistema servia para mascarar doações ilegais. O mesmo esquema era feito com a construtora Germany, de acordo com a Promotoria. A reportagem não conseguiu falar com o advogado da cooperativa.
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