Sem acordo com credores, OAS adia novamente votação de plano - FOI PARA DIA 03 11
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Sem acordo com credores, OAS adia novamente votação de plano - FOI PARA DIA 03 11
Sem acordo com credores, OAS adia novamente votação de plano
14 de outubro, ás 19h:19
Folha Press, em Tribuna do Norte
RENATA AGOSTINI SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) -
A empreiteira OAS adiou mais uma vez a votação de seu plano de recuperação
judicial. Em assembleia nesta quarta-feira (14), os credores concordaram em
postergá-la para o dia 3 de novembro.
A falta de acordo com os credores internacionais novamente motivou a suspensão.
Como respondem pela maior parte da dívida, a OAS precisa chegar a um consenso
com esses credores antes da votação.
Caso o plano seja rejeitado, a lei determina que a falência da empresa seja decretada.
O principal impasse segue sendo por quanto a fatia de 24,4% que a OAS possui
na Invepar será vendida. Uma parte significativa do que a empreiteira pagará aos
credores virá dos recursos levantados com a operação.
Os credores estrangeiros gostariam que a fatia fosse vendida por, no mínimo,
R$ 1,85 bilhão. Mas a canadense Brookfield, que tem interesse em arrematar
a participação, afirma que está disposta a desembolsar menos.
CORTE PROFUNDO
A OAS deve mais de R$ 10 bilhões e os credores já sabem que não receberão
nem perto disso.
O corte na dívida pode ficar em 70%, segundo apurou a reportagem.
Tudo dependerá, contudo, do valor final acertado para a venda das ações da Invepar.
A fatia será leiloada, mas a Brookfield tem o direito de cobrir a oferta e já manifestou
interesse em dar um lance. Por isso, a importância da sinalização da empresa sobre
o quanto está disposta a pagar.
A Brookfield aceitou dar um empréstimo de R$ 800 milhões à OAS.
Em troca, recebeu as ações da Invepar como garantia e o direito a cobrir
ofertas que venham a ser feitas pela companhia.
14 de outubro, ás 19h:19
Folha Press, em Tribuna do Norte
RENATA AGOSTINI SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) -
A empreiteira OAS adiou mais uma vez a votação de seu plano de recuperação
judicial. Em assembleia nesta quarta-feira (14), os credores concordaram em
postergá-la para o dia 3 de novembro.
A falta de acordo com os credores internacionais novamente motivou a suspensão.
Como respondem pela maior parte da dívida, a OAS precisa chegar a um consenso
com esses credores antes da votação.
Caso o plano seja rejeitado, a lei determina que a falência da empresa seja decretada.
O principal impasse segue sendo por quanto a fatia de 24,4% que a OAS possui
na Invepar será vendida. Uma parte significativa do que a empreiteira pagará aos
credores virá dos recursos levantados com a operação.
Os credores estrangeiros gostariam que a fatia fosse vendida por, no mínimo,
R$ 1,85 bilhão. Mas a canadense Brookfield, que tem interesse em arrematar
a participação, afirma que está disposta a desembolsar menos.
CORTE PROFUNDO
A OAS deve mais de R$ 10 bilhões e os credores já sabem que não receberão
nem perto disso.
O corte na dívida pode ficar em 70%, segundo apurou a reportagem.
Tudo dependerá, contudo, do valor final acertado para a venda das ações da Invepar.
A fatia será leiloada, mas a Brookfield tem o direito de cobrir a oferta e já manifestou
interesse em dar um lance. Por isso, a importância da sinalização da empresa sobre
o quanto está disposta a pagar.
A Brookfield aceitou dar um empréstimo de R$ 800 milhões à OAS.
Em troca, recebeu as ações da Invepar como garantia e o direito a cobrir
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