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Presidente da CPI da Bancoop quer adiar depoimento de Vaccari na Assembleia de SP 6/4

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Sáb Jul 24 2010, 03:11

06/04/2010 - 19h05
Presidente da CPI da Bancoop quer adiar depoimento de Vaccari na Assembleia de SP

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DANIEL RONCAGLIA
da Folha Online

O presidente da CPI da Bancoop, deputado estadual Samuel Moreira (PSDB), avaliou nesta terça-feira que este não é o melhor momento para fazer o depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. "Em princípio, acho que deveríamos aprofundar mais nas investigações e nas denúncias e diagnosticar a cooperativa [antes de ouvir Vaccari", afirmou Moreira.

Na quarta-feira passada, a CPI foi instalada na Assembleia de São Paulo para investigar supostas irregularidades cometidas na Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) para financiamento de campanhas do PT. Vacarri já foi presidente da entidade.

Amanhã, a CPI se reúne para analisar o pedido dos deputados do PT em São Paulo, Antonio Mentor e Vanderlei Siraque, para a convocação de Vaccari e do promotor José Carlos Blat, que investiga o caso envolvendo a cooperativa.

Além dos dois petistas, os partidos que apoiam o governo estadual --assumido hoje pelo tucano Alberto Goldman-- têm sete deputados: Bruno Covas (PSDB), Celso Giglio (PSDB), Waldir Agnello (PTB), Roberto Morais (PPS) e Estevam Galvão (DEM) e deputado Chico Sardelli (PV).

Para Moreira, seria preciso ouvir outras pessoas para embasar o depoimento de Vaccari. No entanto, o deputado afirmou que irá votar os requerimentos amanhã. "Precisamos discutir a pertinência do pedido." Moreira nega que as investigações da comissão serão influenciadas pela eleição, que acontece daqui seis meses.

O PT diz que quer a convocação de Vaccari serve para esclarecer as suspeitas que pairam sobre ele. O partido argumenta que como ele já falou ao Senado e, por isso, não há problema de passar pelo depoimento na Assembleia.

Depoimento no Senado

Na semana passada, Vaccari foi com o advogado da cooperativa, Pedro Dallari, no depoimento ao Senado. Ele se esquivou de participar de acareação com o corretor de câmbio Lúcio Bolonha Funaro, que acusou o petista em depoimento ao Ministério Público de desviar recursos da Bancoop para o esquema do mensalão do partido.

Pressionado pela oposição para aceitar uma acareação com o corretor, Vaccari disse que precisa consultar o partido antes de decidir sobre o pedido. "Falo para os senhores, com todos os outros. Isso [acareação] temos que discutir depois com a direção partidária", afirmou.

Vaccari disse desconhecer qualquer desvio de verbas da cooperativa para beneficiar o ex-ministro José Dirceu. Em 2005, na série de depoimentos que prestou ao Ministério Público Federal, Funaro acusa o ex-ministro de se beneficiar pessoalmente dos negócios fechados por fundos de pensão sob controle do PT. Funaro teria afirmado que tanto Dirceu quanto o PT teriam recebido "por fora" comissões de R$ 5,5 milhões.

O tesoureiro afirmou aos senadores que as acusações do Ministério Público sobre o suposto esquema na Bancoop são inverídicas, num recado direto ao promotor --que, segundo a revista "Veja", concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa para não revelar o destino do dinheiro, que seria repassado ao PT.

Ele disse considerar "estranho" que após cinco anos de inquérito, Blat não tenha lhe convidado para prestar depoimento nas investigações.

Investigações

Na semana passada, Blat negou convite das Comissões de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle e Direitos Humanos do Senado para prestar depoimento sobre as investigações do caso.

Em ofício encaminhado às comissões, Blat disse que tinha compromissos anteriormente marcados que o impediam de comparecer ao Senado. "Não poderei atender ao convite pelos seguintes motivos: tenho agendada tomografia computadorizada do tórax no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, atendendo a recomendação médica por ser um paciente oncológico desde 2008. Além disso, há diligências marcadas para esta data sobre o caso Bancoop", afirmou.

A expectativa é do promotor é terminar este mês a análise final dos documentos apreendidos sobre as supostas irregularidades cometidas na Bancoop. Segundo o Ministério Público de São Paulo, depois dessa análise, o promotor irá avaliar se apresentará uma denúncia formal na Justiça contra a cooperativa e seus dirigentes, incluindo o tesoureiro do PT.

Na semana passada, o promotor entregou para o presidente da CPI das ONGs um relatório de 50 páginas sobre as investigações até o momento.

O relatório afirma que existia uma triangulação financeira entre a consultoria Mizu, a Bancoop e o PT. De acordo com o promotor, cheques da consultoria, registrados como doações ao partido, foram para a Bancoop, que repassa os valores de volta para o PT.

Blat afirma que o sistema servia para mascarar doações ilegais. O mesmo esquema era feito com a construtora Germany, de acordo com a Promotoria. A reportagem não conseguiu falar com o advogado da cooperativa.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u717051.shtml




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