Auditoria apura a falência da Cooagri
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Auditoria apura a falência da Cooagri
Auditoria apura a falência da Cooagri
Terça-feira, 27 de Julho de 2010
Já está em andamento o processo de auditoria que vai apurar as circunstâncias que resultaram na falência da Cooagri (Cooperativa Agropecuária e Industrial). A auditoria, que foi solicitada pelo juiz da 2ª Vara Cível de Dourados, José Carlos de Souza, responsável pelo processo de liquidação da Cooagri, está sendo executada por uma empresa especializada com sede em Porto Alegre.
Conforme o liquidante da cooperativa, Gilberto Arce Bernardi, atualmente, os auditores estão trabalhando na análise dos documentos, extratos bancários e contratos de movimentações financeiras feitas pela Cooagri nos anos anteriores a falência da cooperativa. A expectativa é de que a auditoria seja concluída em um prazo de 60 dias. Segundo Bernardi, o objetivo da auditoria é fazer um mapeamento “mais claro” da situação financeira da cooperativa e descobrir os fatores que resultaram na falência da Cooagri. “Através da autoria, será possível verificar as situações que provocaram a falência da cooperação, observando se as operações foram feitas dentro da legalidade”, relata.
No total, o passivo (dívida) da Cooagri é estimado em R$ 240 milhões e o seu patrimônio não ultrapassa os R$ 100 milhões. A cooperativa começou a enfrentar problemas financeiros em outubro de 2008, desencadeados após a crise internacional. A Cooagri quebrou porque tinha muita dívida a curto prazo e com o estouro da crise internacional, não conseguiu refinanciá-las. A Cooagri existe há 18 anos e em 2007 foi a 12ª maior do país e a maior de Mato Grosso do Sul. A cooperativa tem aproximadamente três mil associados.
PAGAMENTOS
O liquidante informou ainda que nas próximas semanas o juiz José Carlos de Souza deve iniciar a quitação dos encargos trabalhistas dos 350 ex-funcionários da cooperativa. No total, a dívida com os funcionários chega a R$ 8 milhões. As audiências de rescisão contratual dos ex-funcionários da Cooagri foram finalizadas na segunda-feira. Em todos os casos houve entendimento de conciliação entre as partes. A expectativa é de que até o final de agosto todos os ex-funcionários da cooperativa já tenham recebido seus direitos trabalhistas.
Conforme Bernardi, o pagamento dos funcionários será feito em duas parcelas. A dívida será quitada com o dinheiro angariado com o arrendamento dos 17 armazéns da cooperativa espalhados pelo Estado. A primeira parcela será quitada com os R$ 5,3 milhões pago antecipadamente pelo grupo formado por oito empresas agrícolas da região (LAR, Coamo, Bonanza Armazéns Gerais, Agro Jangada Ltda., União Indústria de Suplementos, União Animal Ltda, Luiz Antônio Stragliotto e Jangada Armazéns Gerais Ltda) para explorar os armazéns da Cooagri. Com esse montante, segundo o liquidante, será possível quitar aproximadamente 60% da dívida trabalhista da cooperativa.
Os outros 40%, ou R$ 2,7 milhões, deverão ser quitados até janeiro de 2011, quando o grupo de arrendatários vai pagar a primeira das três parcelas de R$ 4 milhões pela locação dos armazéns por um período de três anos. (Henrique de Matos)
http://www.diarioms.com.br/leitura.php?can_id=35&id=120170
Terça-feira, 27 de Julho de 2010
Já está em andamento o processo de auditoria que vai apurar as circunstâncias que resultaram na falência da Cooagri (Cooperativa Agropecuária e Industrial). A auditoria, que foi solicitada pelo juiz da 2ª Vara Cível de Dourados, José Carlos de Souza, responsável pelo processo de liquidação da Cooagri, está sendo executada por uma empresa especializada com sede em Porto Alegre.
Conforme o liquidante da cooperativa, Gilberto Arce Bernardi, atualmente, os auditores estão trabalhando na análise dos documentos, extratos bancários e contratos de movimentações financeiras feitas pela Cooagri nos anos anteriores a falência da cooperativa. A expectativa é de que a auditoria seja concluída em um prazo de 60 dias. Segundo Bernardi, o objetivo da auditoria é fazer um mapeamento “mais claro” da situação financeira da cooperativa e descobrir os fatores que resultaram na falência da Cooagri. “Através da autoria, será possível verificar as situações que provocaram a falência da cooperação, observando se as operações foram feitas dentro da legalidade”, relata.
No total, o passivo (dívida) da Cooagri é estimado em R$ 240 milhões e o seu patrimônio não ultrapassa os R$ 100 milhões. A cooperativa começou a enfrentar problemas financeiros em outubro de 2008, desencadeados após a crise internacional. A Cooagri quebrou porque tinha muita dívida a curto prazo e com o estouro da crise internacional, não conseguiu refinanciá-las. A Cooagri existe há 18 anos e em 2007 foi a 12ª maior do país e a maior de Mato Grosso do Sul. A cooperativa tem aproximadamente três mil associados.
PAGAMENTOS
O liquidante informou ainda que nas próximas semanas o juiz José Carlos de Souza deve iniciar a quitação dos encargos trabalhistas dos 350 ex-funcionários da cooperativa. No total, a dívida com os funcionários chega a R$ 8 milhões. As audiências de rescisão contratual dos ex-funcionários da Cooagri foram finalizadas na segunda-feira. Em todos os casos houve entendimento de conciliação entre as partes. A expectativa é de que até o final de agosto todos os ex-funcionários da cooperativa já tenham recebido seus direitos trabalhistas.
Conforme Bernardi, o pagamento dos funcionários será feito em duas parcelas. A dívida será quitada com o dinheiro angariado com o arrendamento dos 17 armazéns da cooperativa espalhados pelo Estado. A primeira parcela será quitada com os R$ 5,3 milhões pago antecipadamente pelo grupo formado por oito empresas agrícolas da região (LAR, Coamo, Bonanza Armazéns Gerais, Agro Jangada Ltda., União Indústria de Suplementos, União Animal Ltda, Luiz Antônio Stragliotto e Jangada Armazéns Gerais Ltda) para explorar os armazéns da Cooagri. Com esse montante, segundo o liquidante, será possível quitar aproximadamente 60% da dívida trabalhista da cooperativa.
Os outros 40%, ou R$ 2,7 milhões, deverão ser quitados até janeiro de 2011, quando o grupo de arrendatários vai pagar a primeira das três parcelas de R$ 4 milhões pela locação dos armazéns por um período de três anos. (Henrique de Matos)
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