Justiça determina a liquidação dos bens da Cooagri
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Justiça determina a liquidação dos bens da Cooagri
Justiça determina a liquidação dos bens da Cooagri
Fonte: Diário MS Qua, 30 de Setembro de 2009 10:25
O juiz Jairo Luiz de Quadros, da 3ª Vara Civil de Dourados, julgou procedente o pedido de liquidação dos bens da Cooagri (Cooperativa Agropecuária e Industrial), maior cooperativa agrícola de Mato Grosso do Sul. A decisão foi proferida na semana passada.
Conforme o presidente da Cooagri, Nivaldo Krüger, o pedido de liquidação do patrimônio (equiparada ao processo de falência) foi à solução encontrada pela direção da cooperativa para o pagamento das dívidas. O passivo (dívida) da empresa é estimado em R$ 240 milhões e o seu patrimônio não ultrapassa os R$ 100 milhões. "Como não houve uma negociação viável, os cooperados decidiram em assembleia pela liquidação dos bens da cooperativa", comentou.
Segundo Krüger, com o decreto de liquidação da cooperativa, a prioridade será a quitação os encargos trabalhistas dos 350 funcionários da Cooagri, que chega a R$ 4 milhões, e dos impostos devidos ao governo.
Conforme o presidente da Cooagri, a liquidação do patrimônio não inviabiliza o arrendamento da cooperativa. No entanto, as negociações serão comandadas a partir de agora por Gilberto Arce Bernardi, que foi o liquidante nomeado pela Justiça para representar os credores da cooperativa no processo de liquidação da Cooagri.
A gigante norte-americana do agronegócio, ADM (Archer Daniels Midland) seria principal interessada em assumir o controle da cooperativa. No início do ano, o Conselho de Administração da Cooagri chegou a aprovar o arrendamento para a ADM, com opção de compra futura. Mas, os 20 bancos credores da cooperativa não aprovaram o negócio, que ficou emperrado e não foi concretizado.
Pela negociação, a ADM assumiria as dívidas da cooperativa e as pagaria em longo prazo e de forma parcelada.
CRISE
A Cooagri enfrenta problemas financeiros desde outubro do ano passado, desencadeados após a crise internacional. A cooperativa quebrou porque tinha muita dívida a curto prazo e com o estouro da crise internacional, não conseguiu refinanciá-las.
A cooperativa está paralisada, mas os funcionários continuam recebendo salários. Inclusive o prédio da sede, na rua Ponta Porã, em Dourados, está fechado, com expediente administrativo sendo realizado em local fechado ao público. Os 18 armazéns da cooperativa estão fechados.
A capacidade estática de recebimento de grãos da cooperativa é de 500 mil toneladas, o equivalente a 30% de toda a produção do Estado em condições normais. O armazenamento da safra de grãos de MS só não foi prejudicado em função das perdas grandes nas lavouras por causa da estiagem, tanto no caso da soja, como no do milho.
A capacidade de armazenamento da Cooagri pode dobrar no sistema de rodízio, quando o grão entra, é secado e sai para os portos ou indústrias. Em 2007 a cooperativa recebeu 800 mil toneladas de soja, com este sistema. A Cooagri existe há 17 anos e em 2007 foi a 12ª maior do país e a maior de Mato Grosso do Sul. A cooperativa tem aproximadamente três mil associados.
Fonte: Diário MS Qua, 30 de Setembro de 2009 10:25
O juiz Jairo Luiz de Quadros, da 3ª Vara Civil de Dourados, julgou procedente o pedido de liquidação dos bens da Cooagri (Cooperativa Agropecuária e Industrial), maior cooperativa agrícola de Mato Grosso do Sul. A decisão foi proferida na semana passada.
Conforme o presidente da Cooagri, Nivaldo Krüger, o pedido de liquidação do patrimônio (equiparada ao processo de falência) foi à solução encontrada pela direção da cooperativa para o pagamento das dívidas. O passivo (dívida) da empresa é estimado em R$ 240 milhões e o seu patrimônio não ultrapassa os R$ 100 milhões. "Como não houve uma negociação viável, os cooperados decidiram em assembleia pela liquidação dos bens da cooperativa", comentou.
Segundo Krüger, com o decreto de liquidação da cooperativa, a prioridade será a quitação os encargos trabalhistas dos 350 funcionários da Cooagri, que chega a R$ 4 milhões, e dos impostos devidos ao governo.
Conforme o presidente da Cooagri, a liquidação do patrimônio não inviabiliza o arrendamento da cooperativa. No entanto, as negociações serão comandadas a partir de agora por Gilberto Arce Bernardi, que foi o liquidante nomeado pela Justiça para representar os credores da cooperativa no processo de liquidação da Cooagri.
A gigante norte-americana do agronegócio, ADM (Archer Daniels Midland) seria principal interessada em assumir o controle da cooperativa. No início do ano, o Conselho de Administração da Cooagri chegou a aprovar o arrendamento para a ADM, com opção de compra futura. Mas, os 20 bancos credores da cooperativa não aprovaram o negócio, que ficou emperrado e não foi concretizado.
Pela negociação, a ADM assumiria as dívidas da cooperativa e as pagaria em longo prazo e de forma parcelada.
CRISE
A Cooagri enfrenta problemas financeiros desde outubro do ano passado, desencadeados após a crise internacional. A cooperativa quebrou porque tinha muita dívida a curto prazo e com o estouro da crise internacional, não conseguiu refinanciá-las.
A cooperativa está paralisada, mas os funcionários continuam recebendo salários. Inclusive o prédio da sede, na rua Ponta Porã, em Dourados, está fechado, com expediente administrativo sendo realizado em local fechado ao público. Os 18 armazéns da cooperativa estão fechados.
A capacidade estática de recebimento de grãos da cooperativa é de 500 mil toneladas, o equivalente a 30% de toda a produção do Estado em condições normais. O armazenamento da safra de grãos de MS só não foi prejudicado em função das perdas grandes nas lavouras por causa da estiagem, tanto no caso da soja, como no do milho.
A capacidade de armazenamento da Cooagri pode dobrar no sistema de rodízio, quando o grão entra, é secado e sai para os portos ou indústrias. Em 2007 a cooperativa recebeu 800 mil toneladas de soja, com este sistema. A Cooagri existe há 17 anos e em 2007 foi a 12ª maior do país e a maior de Mato Grosso do Sul. A cooperativa tem aproximadamente três mil associados.
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