CPI da Bancoop adia de novo depoimento do tesoureiro do PT na Assembleia de SP 13/04

forum vitimas Bancoop Sáb Jul 24 2010, 03:14

13/04/2010 - 17h32
CPI da Bancoop adia de novo depoimento do tesoureiro do PT na Assembleia de SP

Publicidade

da Reportagem Local

A votação do requerimento que pede a convocação do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi adiada novamente hoje pela CPI da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) na Assembleia de São Paulo.

Nesta terça-feira, os deputados Bruno Covas (PSDB), relator, e Vanderlei Siraque (PT) pediram vista conjunta de 14 requerimentos, entre eles o que pede a convocação de Vaccari. No Senado, o depoimento do tesoureiro do PT na CPI das ONGs também foi adiado.

O pedido foi feito por deputados do PT semana passada e teve a sua votação adiada para hoje por questões regimentais. A Assembleia determina que o requerimento seja publicado um dia antes de ser votado.

Os petistas também querem a convocação do promotor José Carlos Blat, que investiga o suposto desvio de dinheiro da cooperativa para financiamento de campanhas do PT. Os requerimentos, que incluem o roteiro de trabalho da CPI, devem ser votados na próxima terça-feira.

As lideranças do PT e do PSDB na Assembleia se acusam de atrasarem o andamento das investigações. "Sentirmos que o PT vai insistir nessa estratégia de postergar os trabalhos, convocaremos quantas extraordinárias forem necessárias para agilizarmos o andamento da CPI e buscarmos uma solução para os cooperados", afirma o presidente da CPI, deputado Samuel Moreira (PSDB).

A bancada do PT diz que o PSDB quer atrasar o depoimento do tesoureiro petista para que a questão fique mais tempo em evidência e para que ele aconteça próximo das eleições. Já o PSDB afirma que não pode ouvir Vaccari antes de se aprofundar nas investigações.

Além do relator e presidente, os partidos que apoiam o governo estadual --assumido pelo tucano Alberto Goldman-- têm mais cinco deputados: Ricardo Montoro (PSDB), Waldir Agnello (PTB), Roberto Morais (PPS) e Estevam Galvão (DEM) e deputado Chico Sardelli (PV).