Vaccari nega desvios da Bancoop para caixa dois do PT 30/03
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Vaccari nega desvios da Bancoop para caixa dois do PT 30/03
30/03/2010 - 13h21
Vaccari nega desvios da Bancoop para caixa dois do PT
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, negou nesta terça-feira em depoimento no Senado ter desviado dinheiro da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários) para os cofres do partido. Vaccari disse que nunca recebeu envelopes de dinheiro para serem encaminhados ao PT, nem cheques desviados da cooperativa para irrigar o partido.
"Não houve superfaturamento na Bancoop em nenhuma hipótese, da mesma forma como não houve na Bancoop contribuições a partidos políticos. Não houve, isso está auditado, verificado sobre todas as formas", afirmou.
Vaccari negou a acusação de que recebia envelopes de dinheiro entregues a Luiz Eduardo Malheiro, vice-presidente da cooperativa, para serem encaminhados ao PT. "A acusação de que me entregaram envelopes de dinheiro não procede. Nunca recebi dinheiro em envelope ou fora de envelope. A Bancoop não contribui com partidos políticos", afirmou.
O tesoureiro do PT também rebateu acusações do promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, de que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa --com o objetivo de não revelar o destino do dinheiro.
"A questão dos cheques, o posicionamento do juiz diz que ele [Blat] deve apontar quais cheques têm ausência de destinatário. Até porque isso se refere a operações interbancárias, como a CPMF, que tinha transferência bancária que permitia as empresas fazerem transferência de uma conta a outra através dessas operações", afirmou.
Vaccari negou ter sacado um "amplo volume de dinheiro", como afirma o promotor, para repassar os recursos aos fundos do PT. "Todos os pagamentos da Bancoop foram contabilizados, estão contabilizados, esses pagamentos foram auditados e aprovados pelas assembleias gerais", afirmou.
O tesoureiro atribuiu eventuais irregularidades na cooperativa a empresas privadas, como construtoras, que prestaram serviços à Bancoop. "O que uma empresa ou um empreiteiro privado faz, eu não teria a tranquilidade de responder", afirmou.
De acordo com depoimento do corretor de câmbio Lúcio Bolonha Funaro, presente em inquérito na PGR (Procuradoria Geral da República), os recursos desviados da cooperativa seriam utilizados para abastecer o esquema do mensalão. Vaccari, porém, desqualificou as denúncias de Funaro. 'O que ele diz não é verdadeiro.'
Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), Blat encontrou indícios claros de que dirigentes da Bancoop executaram saques de dinheiro na boca do caixa para serem distribuídos em doação para o PT --além de envelopes de dinheiro que Vaccari teria recebido de Luiz Malheiros, vice-presidente da cooperativa.
Denúncias
Reportagem da revista "Veja" mostra que em 2003, na época em que Vaccari era responsável pelas finanças da Bancoop, o petista administrava informalmente a cobrança de propina para fundos de pensão de empresas estatais, bancos e corretoras. Blat investiga o suposto esquema de desvio de verba da Bancoop que teria a participação do tesoureiro do PT.
De acordo com reportagem da revista, o promotor analisou mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos e concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa.
Segundo a denúncia, dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados e faziam doações não contabilizadas ao PT. Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos repassados ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u714105.shtml
Vaccari nega desvios da Bancoop para caixa dois do PT
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, negou nesta terça-feira em depoimento no Senado ter desviado dinheiro da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários) para os cofres do partido. Vaccari disse que nunca recebeu envelopes de dinheiro para serem encaminhados ao PT, nem cheques desviados da cooperativa para irrigar o partido.
"Não houve superfaturamento na Bancoop em nenhuma hipótese, da mesma forma como não houve na Bancoop contribuições a partidos políticos. Não houve, isso está auditado, verificado sobre todas as formas", afirmou.
Vaccari negou a acusação de que recebia envelopes de dinheiro entregues a Luiz Eduardo Malheiro, vice-presidente da cooperativa, para serem encaminhados ao PT. "A acusação de que me entregaram envelopes de dinheiro não procede. Nunca recebi dinheiro em envelope ou fora de envelope. A Bancoop não contribui com partidos políticos", afirmou.
O tesoureiro do PT também rebateu acusações do promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, de que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa --com o objetivo de não revelar o destino do dinheiro.
"A questão dos cheques, o posicionamento do juiz diz que ele [Blat] deve apontar quais cheques têm ausência de destinatário. Até porque isso se refere a operações interbancárias, como a CPMF, que tinha transferência bancária que permitia as empresas fazerem transferência de uma conta a outra através dessas operações", afirmou.
Vaccari negou ter sacado um "amplo volume de dinheiro", como afirma o promotor, para repassar os recursos aos fundos do PT. "Todos os pagamentos da Bancoop foram contabilizados, estão contabilizados, esses pagamentos foram auditados e aprovados pelas assembleias gerais", afirmou.
O tesoureiro atribuiu eventuais irregularidades na cooperativa a empresas privadas, como construtoras, que prestaram serviços à Bancoop. "O que uma empresa ou um empreiteiro privado faz, eu não teria a tranquilidade de responder", afirmou.
De acordo com depoimento do corretor de câmbio Lúcio Bolonha Funaro, presente em inquérito na PGR (Procuradoria Geral da República), os recursos desviados da cooperativa seriam utilizados para abastecer o esquema do mensalão. Vaccari, porém, desqualificou as denúncias de Funaro. 'O que ele diz não é verdadeiro.'
Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), Blat encontrou indícios claros de que dirigentes da Bancoop executaram saques de dinheiro na boca do caixa para serem distribuídos em doação para o PT --além de envelopes de dinheiro que Vaccari teria recebido de Luiz Malheiros, vice-presidente da cooperativa.
Denúncias
Reportagem da revista "Veja" mostra que em 2003, na época em que Vaccari era responsável pelas finanças da Bancoop, o petista administrava informalmente a cobrança de propina para fundos de pensão de empresas estatais, bancos e corretoras. Blat investiga o suposto esquema de desvio de verba da Bancoop que teria a participação do tesoureiro do PT.
De acordo com reportagem da revista, o promotor analisou mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos e concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa.
Segundo a denúncia, dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados e faziam doações não contabilizadas ao PT. Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos repassados ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.
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