Promotoria vai investigar morte de ex-presidente da Bancoop
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Promotoria vai investigar morte de ex-presidente da Bancoop
Promotoria vai investigar morte de ex-presidente da Bancoop
Extraído de: Folha Online - 09 de Junho de 2008
O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para investigar a morte do ex-presidente da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos
Bancários de São Paulo) Luís Eduardo Malheiro, vítima de um acidente de carro em 12 de novembro de 2004 em Petrolina (PE).
O acidente ocorreu quando Luís Eduardo voltava de um encontro com políticos do PT.
A Promotoria já investiga um esquema de desvio de recursos da Bancoop que teria beneficiado campanhas eleitorais do PT
e diretores da cooperativa. A fraude teria prejudicado cerca de 3.000 mil mutuários da entidade e causado um rombo financeiro
de aproximadamente R$ 100 milhões.
O promotor José Carlos Blat disse que vai investigar o caso a pedido do irmão de Luís Eduardo, Hélio Malheiro, que em depoimento
à Promotoria confirmou o esquema de desvio de recursos e o uso político da cooperativa.
Segundo Blat, Hélio disse que não está convencido da morte do irmão e que o acidente ocorreu de forma bastante estranha
Antes de morrer, Luís Eduardo teria sido alertado por um segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para reforçar sua
segurança pessoal. O alerta teria sido feito logo após a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), assassinado
em janeiro de 2002.
"Vou tomar as providências [para investigar o crime], porque são circunstâncias inusitadas e estranhas. Mas isso não quer
dizer que há relação direta [entre a morte de Luís Eduardo e as denúncias de desvio da cooperativa]. Seria uma acusação
prematura.
Nós vamos apurar e, se existir algo, a investigação será ampliada.
É uma solicitação bastante justa afirmou o promotor.
No depoimento, Hélio também admitiu que suas contas bancárias foram utilizadas de maneira indevida
para receber recursos desviados da Bancoop.
Ele também afirmou que o dinheiro teria sido usado para financiar as campanhas do PT em 2002 e 2004.
Esclarecimento
A convite do líder do PSDB na Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Samuel Moreira, Blat vai explicar amanhã
as investigações do caso Bancoop na Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Casa.
O promotor disse que o inquérito criminal sobre a cooperativa apura os crimes de apropriação indébita, estelionato,
formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Além de Blat, o tucano também convidou o presidente da Bancoop, João Vaccari Neto, suplente do senador Aloísio
Mercadante (PT-SP), e o advogado dos mutuários...
A sessão está marcada para as 15h30.
O Ministério Público investiga os supostos desvios de recursos da Bancoop desde junho do ano passado, mas somente em
março deste ano descobriu a relação política da Bancoop com o PT por meio do depoimento de um empreiteiro que
prestava serviços à cooperativa.
Segundo a denúncia, dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados
e faziam doações não contabilizadas ao PT.
Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos repassados
ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.
O PT e a Bancoop negam as suspeitas levantadas pela Promotoria. O presidente do PT, Ricardo Berzoini, disse na ocasião
da denúncia que o PT não tem conhecimento das supostas doações da Bancoop.
Já a cooperativa argumenta que não houve contribuição à campanhas políticas.
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/21181/promotoria-vai-investigar-morte-de-ex-presidente-da-bancoop
Extraído de: Folha Online - 09 de Junho de 2008
O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para investigar a morte do ex-presidente da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos
Bancários de São Paulo) Luís Eduardo Malheiro, vítima de um acidente de carro em 12 de novembro de 2004 em Petrolina (PE).
O acidente ocorreu quando Luís Eduardo voltava de um encontro com políticos do PT.
A Promotoria já investiga um esquema de desvio de recursos da Bancoop que teria beneficiado campanhas eleitorais do PT
e diretores da cooperativa. A fraude teria prejudicado cerca de 3.000 mil mutuários da entidade e causado um rombo financeiro
de aproximadamente R$ 100 milhões.
O promotor José Carlos Blat disse que vai investigar o caso a pedido do irmão de Luís Eduardo, Hélio Malheiro, que em depoimento
à Promotoria confirmou o esquema de desvio de recursos e o uso político da cooperativa.
Segundo Blat, Hélio disse que não está convencido da morte do irmão e que o acidente ocorreu de forma bastante estranha
Antes de morrer, Luís Eduardo teria sido alertado por um segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para reforçar sua
segurança pessoal. O alerta teria sido feito logo após a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), assassinado
em janeiro de 2002.
"Vou tomar as providências [para investigar o crime], porque são circunstâncias inusitadas e estranhas. Mas isso não quer
dizer que há relação direta [entre a morte de Luís Eduardo e as denúncias de desvio da cooperativa]. Seria uma acusação
prematura.
Nós vamos apurar e, se existir algo, a investigação será ampliada.
É uma solicitação bastante justa afirmou o promotor.
No depoimento, Hélio também admitiu que suas contas bancárias foram utilizadas de maneira indevida
para receber recursos desviados da Bancoop.
Ele também afirmou que o dinheiro teria sido usado para financiar as campanhas do PT em 2002 e 2004.
Esclarecimento
A convite do líder do PSDB na Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Samuel Moreira, Blat vai explicar amanhã
as investigações do caso Bancoop na Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Casa.
O promotor disse que o inquérito criminal sobre a cooperativa apura os crimes de apropriação indébita, estelionato,
formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Além de Blat, o tucano também convidou o presidente da Bancoop, João Vaccari Neto, suplente do senador Aloísio
Mercadante (PT-SP), e o advogado dos mutuários...
A sessão está marcada para as 15h30.
O Ministério Público investiga os supostos desvios de recursos da Bancoop desde junho do ano passado, mas somente em
março deste ano descobriu a relação política da Bancoop com o PT por meio do depoimento de um empreiteiro que
prestava serviços à cooperativa.
Segundo a denúncia, dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados
e faziam doações não contabilizadas ao PT.
Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos repassados
ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.
O PT e a Bancoop negam as suspeitas levantadas pela Promotoria. O presidente do PT, Ricardo Berzoini, disse na ocasião
da denúncia que o PT não tem conhecimento das supostas doações da Bancoop.
Já a cooperativa argumenta que não houve contribuição à campanhas políticas.
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/21181/promotoria-vai-investigar-morte-de-ex-presidente-da-bancoop
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