Cooperativa lesou associados em R$ 4 mi financiando campanha
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Cooperativa lesou associados em R$ 4 mi financiando campanha
Cooperativa lesou associados em R$ 4 mi financiando campanha
Cooperativa lesou associados em R$ 4 mi financiando campanhas (MT)
Policiais federais, sob o comando do delegado Renato Sayão, cumpriram em Poconé mandado de busca e apreensão contra a empresa Cooperativa de Crédito Rural do Pantanal, atuante como agência bancária em seis cidades do Estado, que estaria implicada num suposto rombo de aproximadamente R$ 4 milhões.
A ordem foi expedida pelo juiz federal da 1ª Vara, Julier Sebastião da Silva.
Segundo o juiz Julier Sebastião, o pedido foi feito durante o plantão pelo Ministério Público, por meio do procurador Mário Lúcio de Avelar.
O pedido foi fundamentado no depoimento prestado no MPF por um dos funcionários da empresa, no qual contou que, entre outras irregularidades, a cooperativa estava contraindo inúmeros débitos, se desviando da sua finalidade, que seria de captar recursos e emprestar
aos seus associados recursos financeiros.
Tudo isso para financiar campanhas políticas, para realizar empréstimos avalizados pelos próprios diretores da Cooperativa, sem garantia real de recebimento, passando a ter seus balanços contábeis fraudados, usando até mesmo “laranjas”.
“Tudo para encobrir a gestão financeira”, afirma o juiz Julier no documento.
Com base no depoimento, o juiz expediu o mandado de busca e apreensão de todos os instrumentos utilizados na prática do crime e dos objetos necessários à prova do crime, como documentos, cheques, ordens de pagamento, extratos bancários, anotações, materiais, agendas, cadernetas, livros contáveis, balanços, equipamentos eletrônicos, disquetes, computadores e CDs, entre outros, que sejam capazes de comprovar a existência dos fatos do qual a direção
da cooperativa é acusada.
O juiz ainda solicitou que a presidência do Banco Central do Brasil fosse informada dos fatos para providenciar o cancelamento da Cooperativa como instituição financeira.
A cooperativa fechou as portas no fim de novembro e deixou um desfalque que atingiu prefeituras, aposentados, pensionistas, servidores municipais, fazendeiros e, principalmente, comerciantes.
Na maioria das cidades onde a cooperativa opera, não funcionam bancos, apenas postos avançados, sendo que o maior movimento financeiro acontece na empresa Pantanal.
A cooperativa capta desse mercado algo em torno de R$ 8,5 milhões a cada mês.
Um grupo chefiado pelo contador da empresa, Nei Gomes de Arruda, que se encontra foragido, estaria por trás do golpe.
Um dos diretores da cooperativa, Aigo Cunha de Moraes, disse por telefone na época em que
a cooperativa foi fechada que o rombo fora descoberto recentemente por dois auditores do Sicoob (Sistema de Cooperativas do Brasil).
O Sicoob é uma espécie de Banco Central para as cooperativas. A instituição opera em 20 Estados brasileiros. Aqui em Mato Grosso existem 20 cooperativas associadas ao Sicoob.
A Pantanal está descredenciada desde o dia dois de dezembro por conta do rombo descoberto.
O diretor disse que havia comunicado à Polícia Federal e preparava uma ação a ser encaminhada ao Ministério Público Federal para apurar o caso.
O contador Nei Gomes de Arruda, que teria chefiado o rombo, segundo Aigo Moraes, desapareceu no dia primeiro de dezembro à noite da cidade de Poconé, onde fica o escritório central da cooperativa.
http://www.folhabnet.com.br/home.asp?pg=noticia&editoria=Policia&id=4361
Cooperativa lesou associados em R$ 4 mi financiando campanhas (MT)
Policiais federais, sob o comando do delegado Renato Sayão, cumpriram em Poconé mandado de busca e apreensão contra a empresa Cooperativa de Crédito Rural do Pantanal, atuante como agência bancária em seis cidades do Estado, que estaria implicada num suposto rombo de aproximadamente R$ 4 milhões.
A ordem foi expedida pelo juiz federal da 1ª Vara, Julier Sebastião da Silva.
Segundo o juiz Julier Sebastião, o pedido foi feito durante o plantão pelo Ministério Público, por meio do procurador Mário Lúcio de Avelar.
O pedido foi fundamentado no depoimento prestado no MPF por um dos funcionários da empresa, no qual contou que, entre outras irregularidades, a cooperativa estava contraindo inúmeros débitos, se desviando da sua finalidade, que seria de captar recursos e emprestar
aos seus associados recursos financeiros.
Tudo isso para financiar campanhas políticas, para realizar empréstimos avalizados pelos próprios diretores da Cooperativa, sem garantia real de recebimento, passando a ter seus balanços contábeis fraudados, usando até mesmo “laranjas”.
“Tudo para encobrir a gestão financeira”, afirma o juiz Julier no documento.
Com base no depoimento, o juiz expediu o mandado de busca e apreensão de todos os instrumentos utilizados na prática do crime e dos objetos necessários à prova do crime, como documentos, cheques, ordens de pagamento, extratos bancários, anotações, materiais, agendas, cadernetas, livros contáveis, balanços, equipamentos eletrônicos, disquetes, computadores e CDs, entre outros, que sejam capazes de comprovar a existência dos fatos do qual a direção
da cooperativa é acusada.
O juiz ainda solicitou que a presidência do Banco Central do Brasil fosse informada dos fatos para providenciar o cancelamento da Cooperativa como instituição financeira.
A cooperativa fechou as portas no fim de novembro e deixou um desfalque que atingiu prefeituras, aposentados, pensionistas, servidores municipais, fazendeiros e, principalmente, comerciantes.
Na maioria das cidades onde a cooperativa opera, não funcionam bancos, apenas postos avançados, sendo que o maior movimento financeiro acontece na empresa Pantanal.
A cooperativa capta desse mercado algo em torno de R$ 8,5 milhões a cada mês.
Um grupo chefiado pelo contador da empresa, Nei Gomes de Arruda, que se encontra foragido, estaria por trás do golpe.
Um dos diretores da cooperativa, Aigo Cunha de Moraes, disse por telefone na época em que
a cooperativa foi fechada que o rombo fora descoberto recentemente por dois auditores do Sicoob (Sistema de Cooperativas do Brasil).
O Sicoob é uma espécie de Banco Central para as cooperativas. A instituição opera em 20 Estados brasileiros. Aqui em Mato Grosso existem 20 cooperativas associadas ao Sicoob.
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