OAS faz acordo de R$ 240 milhões com procuradores
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OAS faz acordo de R$ 240 milhões com procuradores
[size=50]Greenfield: OAS faz acordo de [/size]
[size=50]R$ 240 milhões com procuradores[/size]
Dinheiro compensará fundos de pensão em caso de condenação da empresa
[size=14]POR MANOEL VENTURA*
20/09/2016 22:05 / atualizado 20/09/2016 22:28
Obra da OAS - Dado Galdieri / Bloomberg
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BRASÍLIA- A Justiça Federal no Distrito Federal homologou nesta terça-feira o acordo entre a construtora OAS e o Ministério Público Federal, no âmbito da Operação Greenfield, na qual a empresa se compromete a depositar em juízo o valor de R$ 240 milhões nos próximos dias. A garantia financeira é uma forma de assegurar, em caso de condenação no fim do processo, que os recursos sejam usados para ajudar a recompor o rombo financeiro no fundos de pensão Funcef (Caixa).
Em troca a Justiça irá suspender as medidas cautelares impostas contra a empresa, como a proibição das atuação de seus executivos em atividades no mercado de capitais. A empresa também deverá apresentar “todos os documentos e informações que venham a ser solicitados pela equipe investigadora da Operação Greenfield” e “promover ações de compliance, no prazo de três meses”.
Como a OAS está em recuperação judicial, a suspensão das medidas e a efetivação do acordo só se dará após a companhia provar a reserva dos valores. O montante corresponde a recursos aportados pelo Funcef no no FIP OAS Empreendimentos que, segundo MPF, geraram prejuízos ao fundo de pensão dos funcionários da Caixa.
Também nesta terça-feira, Os termos são semelhantes ao acordo que foi homologado pela Justiça com a BEM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e a BRAM Bradesco Asset Management — ambas pertencentes ao Bradesco — na ordem de R$ 104 milhões.
O primeiro acerto entre o MPF e investigados na Greenfield foi fechado com com o grupo J&F, que deverão depositar R$ 1,5 bilhão.
Esses acordos não significam a interrupção das investigações e nem absolvição dos suspeitos, que ainda estão em andamento e não tiveram até agora apresentação de denúncias formais ou abertura de ações penais. Eles antecipam à Justiça, em caso de uma futura condenação judicial, condições de reparar supostos prejuízos nos fundos de pensão, estimados pelo MPF em R$ 8 bilhões no total.
*Estagiário, sob a supervisão de Eliane Oliveira
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