Projeto anticorrupção ganha comissão - citados MORO/CONSERINO/BLAT e força tarefa
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Projeto anticorrupção ganha comissão - citados MORO/CONSERINO/BLAT e força tarefa
[size=36]Projeto anticorrupção ganha comissão[/size]
Estadão Conteúdo
14.07.16 - 07h23 - Atualizado em 14.07.16 - 07h58
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A Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira, 13, a comissão especial que vai analisar as dez medidas contra
a corrupção, após quatro meses da apresentação da proposta. As medidas foram sugeridas pelo Ministério Público
Federal (MPF), que apresentou em março uma Ação Popular com mais de 2 milhões de assinaturas em apoio ao
pacote.
Nesta quarta, os parlamentares deliberaram pela instalação do colegiado e realizaram a eleição para a presidência,
vice-presidência e relatoria.
Ficou definido que o deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA) presidirá a comissão. Alexandre Serfiotis (PMDB-RJ)
será o primeiro vice-presidente. Onyx Lorenzoni (DEM-RS) assumirá a relatoria do projeto. Até esta quarta, 27
dos 30 titulares já haviam sido nomeados e ainda faltava a indicação pelos partidos de seis suplentes.
Apesar das deliberações, o início efetivo dos trabalhos do colegiado só ocorrerá depois do recesso branco na
Câmara dos Deputados. A primeira sessão foi marcada para o dia 2 de agosto e será destinada para
a apresentação do roteiro de trabalho do grupo.
Nesta quarta, três deputados protocolaram os primeiros dez requerimentos da comissão.
Os parlamentares pediram o comparecimento do juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na
Justiça Federal em Curitiba; dos promotores do Ministério Público de São Paulo que chegaram a pedir a prisão
preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – Cássio Roberto Conserino e José Carlos Blat -, o que foi
negado pela Justiça; dos ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e Carlos Ayres Britto;
e de procuradores que cuidam da Lava Jato no MPF em Curitiba; entre outros convidados.
Entre as dez medidas do MPF para combater a corrupção no País estão a criminalização do enriquecimento ilícito
de agentes públicos; aumento das penas e crime hediondo para corrupção de altos valores; aumento da eficiência
e da justiça dos recursos no processo penal; celeridade nas ações de improbidade administrativa; responsabilização
dos partidos políticos e criminalização do caixa 2; e prisão preventiva para evitar a dissipação do
dinheiro desviado por corrupção.
A iniciativa é liderada pelos procuradores da República que atuam nas investigações da Operação Lava Jato.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
================================================
SITE DA CAMARA FEDERAL
ANEXO O CONVITE
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2080604
Estadão Conteúdo
14.07.16 - 07h23 - Atualizado em 14.07.16 - 07h58
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A Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira, 13, a comissão especial que vai analisar as dez medidas contra
a corrupção, após quatro meses da apresentação da proposta. As medidas foram sugeridas pelo Ministério Público
Federal (MPF), que apresentou em março uma Ação Popular com mais de 2 milhões de assinaturas em apoio ao
pacote.
Nesta quarta, os parlamentares deliberaram pela instalação do colegiado e realizaram a eleição para a presidência,
vice-presidência e relatoria.
Ficou definido que o deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA) presidirá a comissão. Alexandre Serfiotis (PMDB-RJ)
será o primeiro vice-presidente. Onyx Lorenzoni (DEM-RS) assumirá a relatoria do projeto. Até esta quarta, 27
dos 30 titulares já haviam sido nomeados e ainda faltava a indicação pelos partidos de seis suplentes.
Apesar das deliberações, o início efetivo dos trabalhos do colegiado só ocorrerá depois do recesso branco na
Câmara dos Deputados. A primeira sessão foi marcada para o dia 2 de agosto e será destinada para
a apresentação do roteiro de trabalho do grupo.
Nesta quarta, três deputados protocolaram os primeiros dez requerimentos da comissão.
Os parlamentares pediram o comparecimento do juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na
Justiça Federal em Curitiba; dos promotores do Ministério Público de São Paulo que chegaram a pedir a prisão
preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – Cássio Roberto Conserino e José Carlos Blat -, o que foi
negado pela Justiça; dos ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e Carlos Ayres Britto;
e de procuradores que cuidam da Lava Jato no MPF em Curitiba; entre outros convidados.
Entre as dez medidas do MPF para combater a corrupção no País estão a criminalização do enriquecimento ilícito
de agentes públicos; aumento das penas e crime hediondo para corrupção de altos valores; aumento da eficiência
e da justiça dos recursos no processo penal; celeridade nas ações de improbidade administrativa; responsabilização
dos partidos políticos e criminalização do caixa 2; e prisão preventiva para evitar a dissipação do
dinheiro desviado por corrupção.
A iniciativa é liderada pelos procuradores da República que atuam nas investigações da Operação Lava Jato.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
================================================
SITE DA CAMARA FEDERAL
ANEXO O CONVITE
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2080604
13/07/2016 | Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 4850, de 2016, do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame e outros, que "estabelece medidas contra a corrupção e demais crimes contra o patrimônio público e combate o enriquecimento ilícito de agentes públicos" ( PL485016 )
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