‘O presidente pediu eu fiz’, afirma engenheiro da OAS que montou cozinhas de sítio em Atibaia e tríplex do Guarujá
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‘O presidente pediu eu fiz’, afirma engenheiro da OAS que montou cozinhas de sítio em Atibaia e tríplex do Guarujá
[size=42]‘O presidente pediu eu fiz’, afirma [/size]
[size=42]engenheiro da OAS que montou cozinhas [/size]
[size=42]de sítio em Atibaia e tríplex do Guarujá[/size]
POR JULIA AFFONSO, RICARDO BRANDT, FAUSTO MACEDO, FABIO FABRINI E ANDREZA MATAIS
17/03/2016, 19h04
Em conversa monitorada pela PF, Paulo Gordilho - um dos alvos da Operação Aletheia -
diz 'não roubei, não matei, não ganhei nenhum dinheiro com isso'
“É, e não roubei, não matei, não ganhei nenhum dinheiro com isso”, afirma o executivo
da OAS Paulo Gordilho, um dos alvos da Operação Aletheia – 24ª fase da Lava Jato –
que teve telefone grampeado com autorização da Justiça Federal, no pacote de alvos
ligados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Só fui prestar… , o presidente pediu
e eu fiz”.
Gordilho é um dos principais alvos nas investigações envolvendo o pagamento de
benfeitorias no Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), e no tríplex do Edifício Solaris,
no Guarujá, que para a força-tarefa da Lava Jato são de Lula.
Além de ser a dona do tríplex no Guarujá, a OAS – junto com a Odebrecht – teria feito
obras na propriedade rural em Atibaia como forma de compensar contratos na Petrobrás,
sustentam os investigadores.
A conversa foi registrada pela Polícia Federal no dia 6 de março, dois dias após
o executivo ter sua casa alvo de buscas e apreensão. “Na ligação identificada entre
Paulo Gordilho e a interlocutora identificada como Cássia”, registra a PF.
“Tamo preocupados aí com o seu abatimento, porque o resto nós não temos nenhuma
dúvida, é só uma questão de passar por essa chateação”, afirma a interlocutora.
“Na referida ligação, resta-se claro que realmente os serviços/reformas nos imóveis
objeto de investigação nesta Operação Lava Jato, foram prestados/realizadas pelo
engenheiro da Construtora OAS em favor do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva”, registra
relatório da PF. “Isso, porque Paulo Gordilho afirma categoricamente que não roubou,
não matou e nem ganhou dinheiro algum, mas que fez apenas o que o presidente pediu.”
Os investigadores da Lava Jato registram que pelo teor da conversa “não se sabe
exatamente se Paulo Gordilho faz referência à Léo Pinheiro, então presidente da
Construtora OAS ou ao próprio beneficiado, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva”.
[size=42]engenheiro da OAS que montou cozinhas [/size]
[size=42]de sítio em Atibaia e tríplex do Guarujá[/size]
POR JULIA AFFONSO, RICARDO BRANDT, FAUSTO MACEDO, FABIO FABRINI E ANDREZA MATAIS
17/03/2016, 19h04
Em conversa monitorada pela PF, Paulo Gordilho - um dos alvos da Operação Aletheia -
diz 'não roubei, não matei, não ganhei nenhum dinheiro com isso'
“É, e não roubei, não matei, não ganhei nenhum dinheiro com isso”, afirma o executivo
da OAS Paulo Gordilho, um dos alvos da Operação Aletheia – 24ª fase da Lava Jato –
que teve telefone grampeado com autorização da Justiça Federal, no pacote de alvos
ligados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Só fui prestar… , o presidente pediu
e eu fiz”.
Gordilho é um dos principais alvos nas investigações envolvendo o pagamento de
benfeitorias no Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), e no tríplex do Edifício Solaris,
no Guarujá, que para a força-tarefa da Lava Jato são de Lula.
Além de ser a dona do tríplex no Guarujá, a OAS – junto com a Odebrecht – teria feito
obras na propriedade rural em Atibaia como forma de compensar contratos na Petrobrás,
sustentam os investigadores.
A conversa foi registrada pela Polícia Federal no dia 6 de março, dois dias após
o executivo ter sua casa alvo de buscas e apreensão. “Na ligação identificada entre
Paulo Gordilho e a interlocutora identificada como Cássia”, registra a PF.
“Tamo preocupados aí com o seu abatimento, porque o resto nós não temos nenhuma
dúvida, é só uma questão de passar por essa chateação”, afirma a interlocutora.
“Na referida ligação, resta-se claro que realmente os serviços/reformas nos imóveis
objeto de investigação nesta Operação Lava Jato, foram prestados/realizadas pelo
engenheiro da Construtora OAS em favor do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva”, registra
relatório da PF. “Isso, porque Paulo Gordilho afirma categoricamente que não roubou,
não matou e nem ganhou dinheiro algum, mas que fez apenas o que o presidente pediu.”
Os investigadores da Lava Jato registram que pelo teor da conversa “não se sabe
exatamente se Paulo Gordilho faz referência à Léo Pinheiro, então presidente da
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