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Havia câmeras por toda a parte, afirma arquiteto do sítio de Atibaia -ESTADAO

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Qui Mar 03 2016, 09:42


Atibaia


[size=42]Havia câmeras por toda a parte, afirma arquiteto[/size]

[size=42] do sítio de Atibaia[/size]

POR JULIA AFFONSO, RICARDO BRANDT E FAUSTO MACEDO

03/03/2016, 05h00
  
Igenes Irigaray Neto relatou ao Ministério Público que se reportava 
sempre ao caseiro 'Maradona', do Santa Bárbara, frequentado 
pelo ex-presidente Lula

Havia câmeras por toda a parte, afirma arquiteto do sítio de Atibaia -ESTADAO  EMBARGADO-ANTENA-525x350
Sítio em Atibaia frequentado por Lula. FOTO: MARCIO FERNANDES/ESTADÃO





O arquiteto e urbanista Igenes dos Santos Irigaray Neto, que trabalhou 
em 2011 nas obras do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), frequentado
 pelo ex-presidente Lula e sua família, revelou detalhes do local em
 depoimento ao Ministério Público de São Paulo. 


Segundo Igaray Neto, o sítio é ‘totalmente fechado e havia câmeras por 
toda a parte’.


[size=32]Documento[/size]




  • A ÍNTEGRA DO DEPOIMENTO   PDF




O arquiteto afirmou que ‘a única pessoa’ que autorizava a entrada na propriedade 
era o caseiro ‘Maradona’.


“O depoente comprava material de construção no depósito Fernão Dias, loja que
 fica no pé do Morro em que o sítio se localiza, bairro Portão.


 A comunicação não era direta com o proprietário. 


Geralmente via telefone, mas também pessoalmente. 


Falava com vários vendedores. A maioria do material chegava de fora, por exemplo, 
a estrutura metálica. Não se recorda o nome do sítio”, afirmou. 


“O depoente se reportava ao caseiro, vulgo “Maradona”. Tratava-se da única pessoa
 que o depoente tinha contato. O sítio é totalmente fechado. Havia câmeras por 
toda a parte e a única pessoa que autorizava a entrada era o caseiro ‘Maradona’.”




Igenes Igaray Neto trabalhava para a empresa Fernandes dos Anjos e Porto Montagem.
 Em depoimento ao promotor de Justiça Cássio Conserino, o arquiteto afirmou que 
Fernandes dos Anjos era contratada da Usina São Fernando, ligada ao pecuarista José
 Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula.


Bumlai está preso desde 24 de novembro de 2015, quando foi deflagrada a Operação 
Passe Livre, 21ª fase da Lava Jato.


“O depoente não conhece José Carlos Bumlai. 


Não tem relação profissional com ele. 


Sabe dizer que a empresa Fernandes dos Anjos era contratada pela Usina São
 Fernando para fazer parte da construção da Usina. Interpelado sobre se a Usina
 São Fernando foi contratada pelo responsável pelo sítio em Atibaia para fazer
a ampliação e subcontratou esse serviço a empresa Fernandes dos Anjos, 
o depoente disse que não tem condições de responder, porque foge ao
 seu grau de conhecimento à medida em que foi apenas um arquiteto com
 vínculo empregatício na fazenda”, disse.


“Em área útil, a estrutura da ampliação do qual o depoente foi executor situou-se
 em, aproximadamente, 110 metros quadrados. Enunciou que os quartos mediam
 4m por 4m e um banheiro de 1,5m por 2m.”


O depoimento de Igenes Igaray Neto foi tomado em 15 de janeiro de 2016. Segundo ele, ‘havia a exigência de entregar a obra para o Natal (2011), por isso queriam terminar em 120 dias’. O arquiteto afirmou que ‘não teve contato com nenhum proprietário do sítio’ e ‘não sabia quem utilizaria o sítio’.


O depoimento de Igenes Igaray Neto foi tomado em 15 de janeiro de 2016. Segundo ele, ‘havia a exigência de entregar a obra para o Natal (2011), por isso queriam terminar em 120 dias’. O arquiteto afirmou que ‘não teve contato com nenhum proprietário do sítio’ e ‘não sabia quem utilizaria o sítio’.
“O depoente atuou, efetivamente, no sítio e o objetivo seria a proposição de uma ampliação no local consistente em fazer um anexo de 4 suítes. Esclareceu que na localidade havia uma sede antiga. Por conta de ser uma estrutura antiga, não havia condições de anexá-la ao novo projeto de ampliação. O propósito da ampliação seria aumentar os quartos do prédio antigo, que só possuía dois quartos. Essa determinação proveio da empresa contratada Fernandes dos Anjos, do qual o depoente era arquiteto”, afirmou.
O arquiteto foi questionado sobre a identidade do dono do sítio. “Interpelado sobre se o sítio pertenceria a possíveis “laranjas” ligados ao filho do ex-presidente da República, o depoente disse que não sabe e que tomou contato com essa informação através da mídia. Efetivamente não sabe dizer se Fernando Bittar e Jonas Suassuna constam como proprietários do sítio. Não conhece o indivíduo chamado Matuzalém. Não houve trabalhadores paraguaios clandestinos que trabalharam no sítio. Um dos seus funcionários, de descendência paraguaia, estava devidamente registrado e o apelido dele era “Paraguai”.
A defesa do ex-presidente afirma que Lula e seus familiares não são proprietários do Santa Bárbara.
[size=11]ATIBAIALULA[/size]

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