Forum Clientes Bancoop nao era Cooperativa
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Ex-presidente da OAS decide fazer delação premiada e deve citar Lula - FOLHA SP

Ir para baixo

Ex-presidente da OAS decide fazer delação premiada e deve citar Lula - FOLHA SP  Empty Ex-presidente da OAS decide fazer delação premiada e deve citar Lula - FOLHA SP

Mensagem  forum vitimas Bancoop Qua Mar 02 2016, 12:32

Ex-presidente da OAS decide fazer delação premiada e deve citar Lula

MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
GRACILIANO ROCHA
ENVIADO ESPECIAL A CURITIBA

02/03/2016  11h45
[size=10][size=13]Compartilhar

[/size][/size]

Mais opções



O empresário Léo Pinheiro, ex-presidente e sócio da empreiteira OAS condenado

 a 16 anos de prisão na Operação Lava Jato, decidiu fazer um acordo de delação 
premiada, segundo a Folha apurou junto a profissionais e investigadores que 
acompanham as negociações. 


Pinheiro deve relatar casos envolvendo o ex-presidente Lula, como as reformas 
do apartamento tríplex no Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia (SP), e pagamentos
de suborno que teriam sido feitos pela Odebrecht e para parlamentares que 
defendiam interesses da OAS.

Pinheiro era um dos empreiteiros mais próximos de Lula e de políticos de Brasília.



 Por envolver parlamentares com foro privilegiado, a negociação está sendo feito 
com a PGR (Procuradoria Geral da República), de Brasília, e não com a força-tarefa
 de procuradores federais de Curitiba. 


A expectativa dos investigadores é que será a delação mais bombástica da Lava Jato,
 que já participar do acordo, relatando casos de corrupção.

Nos esboços das declarações, que estão sendo escritos nesta semana, Pinheiro deve 

dizer que a empresa preparou o apartamento do Guarujá para Marisa, mulher de Lula, 
e que, posteriormente, ela NÃO quis ficar com o imóvel. 


Ele confirmará que a OAS bancou parte das reformas no sítio –Folha revelou que
 a obra foi tocada por uma espécie de consórcio informal de amigos de Lula, formado 
por OAS, Odebrecht e a Usina São Fernando, do pecuarista José Carlos Bumlai.

A Odebrecht já confirmou que um de seus funcionários, o engenheiro Frederico Barbosa, 

atuou na reforma, mas não explicou até agora de onde veio o dinheiro para as obras.

Pinheiro contará, segundo a Folha apurou, que pagou dívidas da campanha de 

Dilma Rousseff de 2010, para a agência Pepper. Foram pagos pela OAS R$ 717 mil 
para a agência que cuidava da imagem de Dilma nas redes sociais, como o Facebook. 


Nesta última terça (1), a Folha revelou que a Andrade Gutierrez relatou em acordo de delação
 ter pago cerca de R$ 6 milhões à Pepper, também em 2010, por meio de caixa dois. 


A empresa negou enfaticamente ter recebido pagamentos ilícitos.

A OAS e a Odebrecht ganharam em consórcio dois dos maiores contratos da Petrobras, 

os quais somam pouco mais de R$ 7 bilhões. Eles envolvem a construção de parte da 
refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e da Repar (Refinaria Getúlio Vargas), no Paraná.


 Segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, as empresas pagaram R$ 7,06 
milhões em suborno para a diretoria de Abastecimento, ocupada por ele entre 2004 e 2012. 
No caso da refinaria no Paraná, a UTC também fazia parte do consórcio.

MENSAGENS


Pinheiro começou a negociar a delação em dezembro, quando vieram à tona milhares de 

mensagens em que Pinheiro discutia pagamentos a políticos com outros dirigentes da OAS, 
por meio do aplicativo WhatsApp. A estimativa da PF é que tenham sido apreendidas cerca
 de 80 mil mensagens, muitas delas comprometedoras para o executivo.

Por causa dessas mensagens, o executivo temia ser preso novamente por decisão do 

juiz Sergio Moro.

O empresário, no entanto, só tomou a decisão final após a decisão do STF (Supremo Tribunal 

Federal), em 17 de fevereiro, que determinou o início do cumprimento da pena de prisão 
após a condenação em segunda instância.

Léo Pinheiro foi preso em novembro de 2014, na fase da Lava Jato que apurou o envolvimento

 dos dirigentes das empreiteiras contratadas pela Petrobras com o pagamento de propina 
a dirigentes da estatal e a políticos. Foi solto por ordem do STF e preferiu o silêncio.

Em agosto do ano passado, o juiz Sergio Moro condenou-o a 16 anos de prisão por 

corrupção, lavagem de dinheiro e por integrar organização criminosa.


 Ele recorre em liberdade.

Se a condenação for confirmada pelo TRF (Tribunal Regional Federal) de Porto Alegre, que

 julga as sentenças do Paraná em segunda instância, Pinheiro corre o risco de ser preso. 


Desta vez, não poderá aguardar em liberdade os recursos aos tribunais superior.

Colaborou DAVID FRIEDLANDER, de São Paulo 

forum vitimas Bancoop
Admin

Mensagens : 7072
Data de inscrição : 25/08/2008

https://bancoop.forumotion.com

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos