Forum Clientes Bancoop nao era Cooperativa
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Baiano reitera envolvimento de Palocci e assessor em propina para campanha de Dilma -VEJA

Ir para baixo

Baiano reitera envolvimento de Palocci e assessor em propina para campanha de Dilma -VEJA Empty Baiano reitera envolvimento de Palocci e assessor em propina para campanha de Dilma -VEJA

Mensagem  forum vitimas Bancoop Qui Jan 14 2016, 19:57

Baiano reitera envolvimento de Palocci e assessor em propina para campanha de Dilma



Delator voltou a afirmar que ex-ministro discutiu repasse de 2 milhões de reais 

para cofre eleitoral da petista em 2010



Por: Laryssa Borges, de Brasília14/01/2016 às 19:06 - Atualizado em 14/01/2016 às 19:56


Baiano reitera envolvimento de Palocci e assessor em propina para campanha de Dilma -VEJA Cpi-petrobras-fernando-baiano-pr-282-original

O lobista Fernando Baiano: Antônio Palocci, coordenador da campanha de Dilma, lhe teria pedido 2 milhões de reais; antes
 de a reunião terminar, recomendou que acertassem o repasse do dinheiro com seu assessor “Dr. Charles”(Vagner Rosario/VEJA)


Operador de políticos do PMDB no escândalo do petrolão e um dos delatores da Operação Lava Jato, o lobista Fernando

 Baiano reiterou nesta quinta-feira à Polícia Federal a participação do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci 
no esquema de arrecadação de propina para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010 e voltou 
a confirmar que o ex-assessor Charles Capella foi apontado pelo próprio petista como a pessoa a ser procurada para organizar 
a logística de pagamento de dinheiro sujo para o cofre eleitoral.

Baiano participou de uma acareação com Capella na Polícia Federal em Curitiba e detalhou que o acordo para repassar o dinheiro - ao todo 2 milhões de reais - foi fechado no comitê eleitoral em Brasília depois de uma reunião entre ele, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o ex-ministro Antonio Palocci. Coordenador-geral da campanha, o ex-ministro recomendou que acertassem a logística do repasse do dinheiro com "o Dr. Charles", seu assessor no comitê, conforme revelou reportagem de VEJA. O pagamento foi feito pelo doleiro Alberto Youssef. Hoje, Youssef, que também participou de uma acareação na Polícia Federal, disse não reconhecer Charles Capella.


"Charles realmente tem a fisionomia muito parecida com a daquela pessoa (...) em que esteve em Brasília na reunião entre Paulo Roberto Costa e Antonio Palocci. Ou seja, o primeiro acareado acredita que é mais provável que se trata da mesma pessoa. (...) Tem certeza que o nome da pessoa citada por Antonio Palocci naquela ocasião era Charles, ao qual Palocci se referiu como um assessor dele", registrou a Polícia Federal sobre as declarações de Baiano.




Desde que se tornou delator da Operação Lava Jato, Baiano apontou o envolvimento de políticos, como o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e da Petrobras e de suas subsidiárias, como a BR Distribuidora, no esquema bilionário de pagamento de propina e de loteamento político. Parte das revelações do operador do PMDB permanece em sigilo. Em um dos depoimentos ainda confidenciais, ele detalhou o papel de Antonio Palocci no esquema de arrecadação de propina para fins eleitorais e afirmou que "Alberto Youssef disse que fez uma entrega de 2 milhões de reais, em valores em espécie, a pedido de Paulo Roberto Costa, em um hotel em São Paulo, a uma pessoa desconhecida em apartamento indicado por Paulo Roberto".

Na versão apresentada nesta quinta-feira aos policiais e já relatada em seus depoimentos de delação, Fernando Baiano apontou Charles Capella como um dos arrecadadores de propina. Na colaboração com a justiça, ele havia declarado que "Antonio Palocci disse que havia uma pessoa que trabalhava com ele, possivelmente um assessor dele, que o estava ajudando nessa parte de arrecadação" e que "o nome dessa pessoa era Charles".

"Fernando manteve o que já havia dito na delação. A reunião [com o pedido de propina] existiu. Como já havia feito, ele reconheceu o Charles, [embora] Charles negou que tenha estado no local em que o Baiano esteve com ele", resumiu o advogado Sergio Riera, que atua na defesa de Baiano.


Em outra acareação promovida nesta quinta-feira, José Carlos Bumlai negou, como já havia feito em depoimento à Polícia Federal, que tenha buscado apoio político do PT e de Palocci para que Paulo Roberto Costa permanecesse na diretoria da Petrobras. A versão de Baiano é a de que 2 milhões de reais em propina foram desviados da cota de propina comandada por Costa e repassada à campanha de Dilma em 2010.

forum vitimas Bancoop
Admin

Mensagens : 7072
Data de inscrição : 25/08/2008

https://bancoop.forumotion.com

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos