Barusco diz acreditar que mochila de Vaccari BANCOOP carregava dinheiro
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Barusco diz acreditar que mochila de Vaccari BANCOOP carregava dinheiro
[size=42]Barusco diz acreditar que mochila de Vaccari carregava dinheiro[/size]
POR RICARDO BRANDT, ENVIADO ESPECIAL A CURITIBA, MATEUS COUTINHO E JULIA AFFONSO
29/10/2015, 21h04
Peça inseparável rendeu a ex-tesoureiro do PT condinome "Moch"
no registro de contabilidade da propina, declarou ex-gerente da
a juiz da Lava Jato
O ex-gerente da Petrobrás Pedro Barusco e delator da Lava Jato afirmou
que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto tinha atuação direta na divisão
de propinas arrecadada na Diretoria de Serviços da estatal, cota do partido
no esquema de corrupção e cartel alvo da Operação Lava Jato. Seu apelido
nos registros dos desvios eram “Moch”.
“A parte do PT, mais recentemente, depois que o doutor Vaccari assumiu
a tesouraria do PT, ele recebia. Antes eu não sei quem era, porque falava
partido, partido, partido”, afirmou Barusco.
VEJA A ÍNTEGRA DO DEPOIMENTO DE BARUSCO NESTA TARDE:
http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/barusco-diz-acreditar-que-mochila-de-vaccari-carregava-dinheiro/
Ele foi interrogado como réu no processo contra o presidente da Odebrecht,
Marcelo Bahia Odebrecht, e executivos do grupo por corrupção, lavagem de
dinheiro e organização criminosa
Barusco explicou que passou a tomar conhecimento de detalhes da propina
repassada ao PT quando teve contato com Vaccari. Os primeiros foram por
troca de bilhetes. “Depois fazendo reunião pessoalmente com ele eu sabia
que era ele que recebia.”
Espécie de contador informal da propina da Diretoria de Serviços, Barusco
surpreendeu os investigadores ao longo das investigações pelo detalhamento
de registros que fez. Ele aceitou devolver espontaneamente US$ 97 milhões,
valor da propina que recebeu, segundo sua própria confissão. O delator foi
questionado qual era o codinome usado por ele para identificar Vaccari.
“É Moch”, respondeu.
“Por qual motivo?”, insistiu o procurador da República que participou da
audiência na Justiça Federal no Paraná.
“Porque ele andava sempre com uma mochila.”
O procurador quis saber para que Vaccari usava a mochila.
“Eu não sei, mas a gente achava que era para carregar dinheiro.”
A mochila foi apreendida com Vaccari em março, quando foi detido pela
Lava Jato em sua residência, em São Paulo. A mala estava com um
caderno quase em branco, uma agenda sem telefones, sem qualquer
elemento de interesse da Polícia Federal.
Pedro Barusco afirmou ao juiz federal Sérgio Moro – que conduz os
processos da Lava Jato em primeira instância – que o ex-diretor de
Serviços da Petrobrás Renato Duque e João Vaccari faziam reuniões
frequentes para discutir contratos da Petrobrás.
[size=11]OPERAÇÃO LAVA JATOPEDRO BARUSCO[/size]
POR RICARDO BRANDT, ENVIADO ESPECIAL A CURITIBA, MATEUS COUTINHO E JULIA AFFONSO
29/10/2015, 21h04
Peça inseparável rendeu a ex-tesoureiro do PT condinome "Moch"
no registro de contabilidade da propina, declarou ex-gerente da
a juiz da Lava Jato
O ex-gerente da Petrobrás Pedro Barusco e delator da Lava Jato afirmou
que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto tinha atuação direta na divisão
de propinas arrecadada na Diretoria de Serviços da estatal, cota do partido
no esquema de corrupção e cartel alvo da Operação Lava Jato. Seu apelido
nos registros dos desvios eram “Moch”.
“A parte do PT, mais recentemente, depois que o doutor Vaccari assumiu
a tesouraria do PT, ele recebia. Antes eu não sei quem era, porque falava
partido, partido, partido”, afirmou Barusco.
VEJA A ÍNTEGRA DO DEPOIMENTO DE BARUSCO NESTA TARDE:
http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/barusco-diz-acreditar-que-mochila-de-vaccari-carregava-dinheiro/
Ele foi interrogado como réu no processo contra o presidente da Odebrecht,
Marcelo Bahia Odebrecht, e executivos do grupo por corrupção, lavagem de
dinheiro e organização criminosa
Barusco explicou que passou a tomar conhecimento de detalhes da propina
repassada ao PT quando teve contato com Vaccari. Os primeiros foram por
troca de bilhetes. “Depois fazendo reunião pessoalmente com ele eu sabia
que era ele que recebia.”
Espécie de contador informal da propina da Diretoria de Serviços, Barusco
surpreendeu os investigadores ao longo das investigações pelo detalhamento
de registros que fez. Ele aceitou devolver espontaneamente US$ 97 milhões,
valor da propina que recebeu, segundo sua própria confissão. O delator foi
questionado qual era o codinome usado por ele para identificar Vaccari.
“É Moch”, respondeu.
“Por qual motivo?”, insistiu o procurador da República que participou da
audiência na Justiça Federal no Paraná.
“Porque ele andava sempre com uma mochila.”
O procurador quis saber para que Vaccari usava a mochila.
“Eu não sei, mas a gente achava que era para carregar dinheiro.”
A mochila foi apreendida com Vaccari em março, quando foi detido pela
Lava Jato em sua residência, em São Paulo. A mala estava com um
caderno quase em branco, uma agenda sem telefones, sem qualquer
elemento de interesse da Polícia Federal.
Pedro Barusco afirmou ao juiz federal Sérgio Moro – que conduz os
processos da Lava Jato em primeira instância – que o ex-diretor de
Serviços da Petrobrás Renato Duque e João Vaccari faziam reuniões
frequentes para discutir contratos da Petrobrás.
[size=11]OPERAÇÃO LAVA JATOPEDRO BARUSCO[/size]
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