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MPF denuncia João Vaccari e Duque por 24 operações de lavagem de dinheiro

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MPF denuncia João Vaccari e Duque por 24 operações de lavagem de dinheiro Empty MPF denuncia João Vaccari e Duque por 24 operações de lavagem de dinheiro

Mensagem  forum vitimas Bancoop Seg Abr 27 2015, 13:32


Procuradoria (MPF) denuncia Vaccari e Duque por 24 operações de lavagem de dinheiro


27 abril 2015 | 11:20

Ex-tesoureiro do PT é acusado de ter ocultado parte de propina paga a Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobrás

Por Ricardo Brandt, Ricardo Chapola e Fausto Macedo

A força-tarefa da Operação Lava Jato apresentou nesta segunda-feira, 27, nova denúncia criminal contra o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto,
o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque –  indicação do partido ao cargo – e o executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto.

A acusação formal é de prática de lavagem por 24 vezes, no total de R$ 2,4 milhões, entre abril de 2010 e dezembro de 2013. Vaccari
e Duque estão presos em Curitiba, onde estão os processos sobre corrupção na estatal petrolífera.

____________________________

VEJA A DENÚNCIA NA ÍNTEGRA

http://es.scribd.com/doc/263270295

DOWNLOAD AQUI: https://drive.google.com/file/d/0B-K2lEUZUgSmN3QzSTJ5TUhkM2s/view?usp=sharing

  mpf denuncia joao vaccari atitude by Caso Bancoop



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Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, uma parte da propina paga para Duque na Diretoria de Serviços foi direcionada por
empresas do grupo Setal Óleo e Gás, controlado por Augusto Mendonça – delator da Lava Jato – para a Editora Gráfica Atitude Ltda..

O pagamento foi feito a pedido de Vaccari, que foi tesoureiro do PT de 2010 até este mês, quando foi preso pela Lava Jato.
Os procuradores da força-tarefa sustentam que existem, ainda, “vários indicativos de ligação da Gráfica Atitude com o PT”.

Os procuradores relatam na acusação entregue à Justiça Federal que para conferir uma justificativa econômica aparentemente
lícita para os repasses da propina, empresas do grupo de Mendonça (Setal, Setec e SOG) assinaram dois contratos,
em 1.º de abril de 2010 e em 1.º de julho de 2013, com a Gráfica Atitude Ltda.

“Contudo, a Gráfica jamais prestou serviços reais às empresas do grupo Setal, emitindo notas frias para justificar os pagamentos”,
afirmam os procuradores. “A responsabilidade criminal de pessoas vinculadas à Gráfica será apurada em investigações próprias.”

Segundo o coordenador da força-tarefa, o procurador da República Deltan Dallagnol, “embora a denúncia envolva um partido político,
o esquema era pluripartidário”.

“Já foram denunciados, anteriormente, operadores vinculados às diretorias controladas pelo PP e pelo PMDB. A partidarização do
olhar sobre as investigações prejudica os trabalhos, porque tira o foco do que é mais importante, que é a mudança do sistema,
o qual favorece a corrupção seja qual for o partido”, afirma a Procuradoria.

“Por isso o Ministério Públcio Federal apresentou as dez medidas contra a corrupção e a impunidade.”

(Saiba mais em ww.combateacorrupcao.mpf.mp.br/10-medidas).

Vaccari permanece preso, à disposição da Justiça Federal. O procurador da República Roberson Pozzobon, que também integra a força-tarefa,
ressalta que essa e outras prisões são essenciais para proteger a sociedade.

“Os presos continuaram praticando crimes até 2014, de modo profissional e ignorando o avanço das investigações. Caso sejam soltos, estarão
em posição de continuar a praticá-los, pois são donos e dirigentes de empresas com grandes contratos com o poder público, ou mantêm
milhões em propinas no exterior que poderão ser escondidas ou gastas.”

Vaccari. É a segunda denúncia criminal contra Vaccari e Duque – supostos braços do PT no esquema de corrupção na estatal.
Ele foi acusado de ter operado o recebimento de R$ 4 milhões para o partido, em acusação formal deste ano.

Na denúncia, o Ministério Público Federal pediu que os réus sejam condenados a devolver R$ 2,4 milhões aos cofres públicos,
bem como ao pagamento, a título de indenização, de mais R$ 4,8 milhões.

A pena para o crime de lavagem de dinheiro é de três a dez anos de prisão. Segundo a Procuradoria, a pena aplicada será aumentada
de um até dois terços “em razão da reiteração dos crimes e de terem sido praticados por organização criminosa”.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE RENATO DUQUE.

“A nova denúncia oferecida contra Renato Duque, por lavagem de dinheiro, inicialmente, é inepta, imprestável processualmente.
Além disso, trata-se, no que tange a Renato Duque, de uma peça fantasiosa, criação meramente cerebrina dos Procuradores da
República. Ademais, o alicerce de parte da acusação é a falsa delação de um criminoso confesso, Augusto Ribeiro, que mente
para obter benefícios do Judiciário. A defesa demonstrará, com tranquilidade, que se trata de um absurdo jurídico. Duque não
propina, não possui e não movimentou dinheiro fora dom pais e não fará delação premiada, pois não tem o que e/ou quem delatar.”




Tags: João Vaccari Neto, operação Lava Jato, Petrobrás, Renato Duque

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