21 10 2015 - Propina era dividida com ex-ministro da Previdência Carlos Gabbas, afirma delator
Página 1 de 1
21 10 2015 - Propina era dividida com ex-ministro da Previdência Carlos Gabbas, afirma delator
Propina era dividida com ex-ministros, afirma delator
FLÁVIO FERREIRA
ENVIADO A CURITIBA
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
21/10/2015 02h00
Depois de 2012, segundo Romano, o ex-ministro da Previdência Carlos Gabbas também passou a se beneficiar do esquema.
Investigadores da Lava Jato dizem que os desvios no Planejamento chegam a R$ 51 milhões desde 2010.
Foi nesse ano que a pasta contratou, sem licitação, a empresa Consist para avaliar para bancos qual era a capacidade financeira de funcionários da pasta para tomarem empréstimos consignados. Na época, Bernardo era o ministro.
A Consist contratava escritórios de advocacia em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre e o valor que a empresa pagava a eles era repassado para petistas. Um e-mail apreendido pela Polícia Federal aponta que Paulo Bernardo indicava o que deveria ser feito com os recursos. Um motorista de Gleisi foi pago com dinheiro do esquema, segundo a PF.
Romano é considerado um personagem-chave para a apuração do caso porque ele era o responsável por receber recursos da Consist em São Paulo.
O acordo foi fechado com a Procuradoria-Geral da República, em Brasília, porque Romano cita políticos em sua delação, como a senadora Gleisi Hoffmann.
O suposto esquema no Planejamento começou a ser investigado pela Operação Lava Jato, mas o Supremo decidiu mandar o inquérito para a Justiça Federal de São Paulo por entender que ele não tem conexão com a Petrobras.
Como tem foro privilegiado, Gleisi está sendo investigada pelo Supremo Tribunal Federal. Já o processo contra Paulo Bernardo, que não ocupa nenhum cargo desde que sua mulher perdeu a eleição para o governo do Paraná no ano passado, corre na Justiça Federal de São Paulo.
Segundo outro delator da Lava Jato, o lobista Milton Pascowitch, a Consist pagou R$ 10,7 milhões ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para conseguir o contrato no Planejamento. O ministério rompeu o acordo com a Consist depois que os investigadores apontaram o desvio.
Romano estava preso desde 13 de agosto em Curitiba, foi libertado neste sábado (17) por ter feito o acordo e ficará em prisão domiciliar.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/10/1696436-propina-era-dividida-com-ex-ministros-afirma-delator.shtml
[size=10][size=10]Zanone Fraissat - 15.abr.2014/Folhapress[/size][/size] | ||
Alexandre Romano, ex-vereador do PT preso na Lava Jato |
ENVIADO A CURITIBA
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
21/10/2015 02h00
Depois de 2012, segundo Romano, o ex-ministro da Previdência Carlos Gabbas também passou a se beneficiar do esquema.
Investigadores da Lava Jato dizem que os desvios no Planejamento chegam a R$ 51 milhões desde 2010.
Foi nesse ano que a pasta contratou, sem licitação, a empresa Consist para avaliar para bancos qual era a capacidade financeira de funcionários da pasta para tomarem empréstimos consignados. Na época, Bernardo era o ministro.
A Consist contratava escritórios de advocacia em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre e o valor que a empresa pagava a eles era repassado para petistas. Um e-mail apreendido pela Polícia Federal aponta que Paulo Bernardo indicava o que deveria ser feito com os recursos. Um motorista de Gleisi foi pago com dinheiro do esquema, segundo a PF.
Romano é considerado um personagem-chave para a apuração do caso porque ele era o responsável por receber recursos da Consist em São Paulo.
O acordo foi fechado com a Procuradoria-Geral da República, em Brasília, porque Romano cita políticos em sua delação, como a senadora Gleisi Hoffmann.
O suposto esquema no Planejamento começou a ser investigado pela Operação Lava Jato, mas o Supremo decidiu mandar o inquérito para a Justiça Federal de São Paulo por entender que ele não tem conexão com a Petrobras.
Como tem foro privilegiado, Gleisi está sendo investigada pelo Supremo Tribunal Federal. Já o processo contra Paulo Bernardo, que não ocupa nenhum cargo desde que sua mulher perdeu a eleição para o governo do Paraná no ano passado, corre na Justiça Federal de São Paulo.
Segundo outro delator da Lava Jato, o lobista Milton Pascowitch, a Consist pagou R$ 10,7 milhões ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para conseguir o contrato no Planejamento. O ministério rompeu o acordo com a Consist depois que os investigadores apontaram o desvio.
Romano estava preso desde 13 de agosto em Curitiba, foi libertado neste sábado (17) por ter feito o acordo e ficará em prisão domiciliar.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/10/1696436-propina-era-dividida-com-ex-ministros-afirma-delator.shtml
Tópicos semelhantes
» Mensagens indicam que ex-ministro Carlos Gabas fez lobby por negócios da OAS
» Delator afirma a juiz que doação oficial ao PT era dinheiro desviado
» Delator revela plano do governo para ministro do STJ sabotar Lava Jato
» Delator diz ter pagado propina para o PT no Rio - OGLOBO
» Novo delator promete mapa da propina em Pasadena
» Delator afirma a juiz que doação oficial ao PT era dinheiro desviado
» Delator revela plano do governo para ministro do STJ sabotar Lava Jato
» Delator diz ter pagado propina para o PT no Rio - OGLOBO
» Novo delator promete mapa da propina em Pasadena
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos