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35 assinaturas e CPI foi proposta pelo líder do PSDB

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Qua Nov 05 2008, 23:34

Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo - Correio Eletrônico
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PSDB protocola CPI do caso Bancoop

Com 35 assinaturas, Comissão Parlamentar de Inquérito foi proposta pelo líder do PSDB, Samuel Moreira, para investigar irregularidades na cooperativa


O líder do PSDB na Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Samuel Moreira, propôs a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades apontadas pelo Ministério Público na Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop). Hoje, o Diário Oficial do Legislativo publica o requerimento nº 3457, protocolado ontem (21/10), para instauração desta Comissão.

O documento foi assinado por 35 parlamentares, número maior que o mínimo necessário (32) para requerer uma CPI, a ser composta por nove deputados e com prazo de 120 dias para investigar as supostas irregularidades, contados a partir da sua instauração. Hoje, há sete CPIs ainda aguardando para ser instauradas.

A bancada tucana já vinha analisando o caso desde junho deste ano, quando as denúncias chegaram à liderança que, imediatamente levou a questão à Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Assembléia. Foi em reunião nessa comissão que Samuel Moreira afirmou que as investigações do Ministério Público apontaram irregularidades que justificariam a abertura da CPI.

Na Comissão dos Direitos do Consumidor o presidente da Bancoop, João Vaccari Neto, foi convidado a prestar esclarecimentos por duas vezes mas não compareceu em ambas as sessões.

Samuel Moreira ressalta que o principal motivo dessa ação da bancada tucana é buscar uma solução para garantir os direitos dos cooperados.

Na Assembléia, a pedido do líder tucano, foram ouvidos o promotor José Carlos Blat, que investigou o caso, e o advogado dos cooperados, Valter Picazio Júnior. O promotor Blat relatou a apuração, que apontou fortes indícios de desvio de verba para campanhas políticas. Disse também que houve desvio de finalidade da cooperativa, com diretores fundando empresas com fins lucrativos, e que podem ser imputados os crimes de apropriação, estelionato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha ou bando. A Bancoop, segundo ele, é uma "organização criminosa para fins político-partidários e para enriquecimento ilícito".

Cerca de 3.000 famílias teriam sido lesadas pela cooperativa. A Bancoop foi fundada em 1996 por Ricardo Berzoini, atual presidente nacional do PT, então dirigente do Sindicato dos Bancários. O objetivo da entidade era propiciar acesso, inicialmente apenas à categoria dos bancários, a imóveis a preço de custo por meio de autofinanciamento. Ocorre que a entidade está sendo investigada pelo Ministério Público Estadual por suspeita de fraudes, que chegariam a R$ 100 milhões destinados ao caixa do Partido dos Trabalhadores, segundo o MP. Os cooperados, por sua vez, reclamam pelo pagamento já efetuado de apartamentos dos quais não receberam as chaves. Eles denunciam também ter sido vítimas de pressão para cobrir um rombo financeiro na cooperativa.

Também surgiram mais denúncias veiculadas pela imprensa. Hélio Malheiro, ex-funcionário da cooperativa, afirma que o desvio de dinheiro era direcionado a campanhas políticas do PT. Hélio é irmão do ex-presidente da Bancoop Luís Eduardo Malheiro, morto em um acidente automobilístico na cidade de Petrolina (PE) em 2004, quando voltava de um encontro com políticos do PT.

O sucesso inicial da cooperativa levou os diretores, segundo o noticiário, a expandir o negócio. Luiz Malheiro, braço direito de Berzoini, criou várias empresas para prestar serviços à Bancoop. Uma delas, a Mizu, só existia no papel. E nos documentos da contabilidade dessas empresas há anotações de doações ao PT, não registradas na Justiça Eleitoral. Os diretores da MIZU são os mesmos da Bancoop. Coincidentemente, a Mizu só recebia recursos da Bancoop ou da Germany, outra construtora cujos sócios também são diretores da Bancoop. As coincidências não param por aí. A Mizu usava recursos próprios para pagar dívidas da Bancoop. Também foi divulgado pela imprensa, depoimento de empreiteiros que davam notas frias para a Bancoop.

Em 2004, a cooperativa enfrentava graves problemas financeiros quando lançou o Fundo de Direitos Creditórios FIDC, em que os participantes recebiam como garantia as dívidas dos mutuários mais juros de 12,5% ao ano. Com isso, a Bancoop arrecadou R$ 43 milhões. Outro problema teria sido a origem de parte desse dinheiro. Fundos de Pensão da Petrobras, Caixa Econômica, Banco do Brasil e outros quatro fundos de estatais teriam sido os principais investidores.



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