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Schahin entrega à Lava Jato recibos da propina a ex-tesoureiro do PT

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Dom Fev 26 2017, 14:18

Delator da Schahin entrega à Lava Jato recibos da propina

 a ex-tesoureiro do PT




José Antonio Schwarz afirma ter pago R$ 200 mil para a campanha de Paulo 

Ferreira a deputado federal pelo Rio Grande do Sul, em 2010, por meio do 
escritório de advocacia de Alexandre Romano, o Chambinho



Jullia Affonso, Ricardo Brandt e Fausto Macedo
26 Fevereiro 2017 | 06h00



Schahin entrega à Lava Jato recibos da propina a ex-tesoureiro do PT Recibo
Um dos recibos entregues pelo delator da Schahin

Schahin entrega à Lava Jato recibos da propina a ex-tesoureiro do PT Paulo-ferreira-SERGIO-CASTRO-AE-525x350
Paulo Ferreira. Foto: Sergio Castro/AE



O engenheiro José Antonio Marsilio Schwarz, ligado à empreiteira Schahin,
 afirmou em delação premiada na Operação Lava Jato ter pago R$ 200 mil
 em propina, em 2010, à campanha do ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira. 


Naquele ano, o petista concorria ao cargo de deputado federal pelo 
Rio Grande do Sul. Schwarz entregou à Lava Jato os recibos da propina.


[size=32]Documento[/size]




  • O CONTRATO   PDF




[size=32]Documento[/size]




  • O DEPOIMENTO   PDF




[size=32]Documento[/size]




  • RECIBOS DA PROPINA-PARTE 1   PDF




[size=32]Documento[/size]




  • RECIBOS DA PROPINA – PARTE 2   PDF




Paulo Ferreira foi preso em 2016 na Operação Abismo, 31.ª fase da Lava Jato 
que investiga propinas em obras do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento 
da Petrobrás (Cenpes). No dia 2 de fevereiro passado, por fiança de R$ 200
 mil, o ex-tesoureiro foi colocado em liberdade.


Em depoimento prestado em 31 de janeiro, o delator declarou que Paulo
 Ferreira procurou a empresa Schahin em março de 2010 ‘pedindo 
contribuição paralela para sua campanha’. José Antonio Schwarz afirmou 
que, na ocasião, o petista deixou o número de telefone com o empresário
 Milton Taufic Schahin, sócio do Grupo Schahin.


“Cerca de 10 dias depois da solicitação, Milton Schahin concordou em 
fazer a contribuição que ficou estabelecida em R$ 200 mil e passou esse
 assunto para ser tratado pelo declarante; que o declarante foi, então, 
comunicado por Milton Schahin e que recebeu dele o telefone de Paulo
 Ferreira”, relatou.


Schwarz afirmou que Paulo Ferreira pediu que o pagamento fosse feito 
ao escritório Oliveira Romano Sociedade de Advogados, do ex-vereador 
Alexandre Romano, o Chambinho, do PT.


Alexandre Romano também é um dos delatores da Lava Jato.


“Sobre o modelo de pagamento proposto por Paulo Ferreira o declarante
 obteve a autorização de Milton Schahin e no mesmo dia, ou no dia 
seguinte, telefonou para Alexandre Romano e combinou de ir até o
 escritório dele para obter os dados a fim de efetuar o pagamento”,
declarou o engenheiro da Schahin.


“Nessa reunião o declarante avisou que fariam o pagamento de doação 
para campanha política para deputado de Paulo Ferreira, tendo se 
estabelecido como se dariam os pagamentos; que não foi feito nenhum
 contrato com o escritório de Alexandre Romano, nem mesmo para simular
 prestação de serviços a pretexto de justificar os pagamentos; que 
Alexandre Romano de fato chegou a oferecer uma prestação de serviços 
mas o declarante não deu andamento a essa possibilidade.”


O delator relatou que foram emitidas 5 notas fiscais no valor 
de R$ 74.698,22 cada. “Foram realizados pagamentos apenas em
 relação às notas fiscais nº 054, 085 e 093, sendo que as de nº 065 
e 077 foram canceladas”, afirmou à Lava Jato.


Segundo José Antonio Schwarz, ‘aproximadamente 2 meses após concluir
 os pagamentos quanto as doações, tendo em vista que estavam em 
andamento algumas obras da Schahin com o governo federal, Milton
Schahin pediu o declarante entrar em contato com João Vaccari Neto 
para falar a respeito dessa doação’. 


O engenheiro declarou que falou 
com o então tesoureiro do PT João Vaccari Neto que a empresa havia
 ‘doado valores para a campanha de Paulo Ferreira e que entendiam 
que esse pagamento seria considerado pela empresa como parte das 
contribuições frequentes que eram feitas ao Partido dos Trabalhadores’.




“João Vaccari Neto escutou e anuiu com essa situação”, afirmou o delator.


O acordo de delação premiada de Schwarz foi homologado em 8 de fevereiro.


 Pelo contrato, o engenheiro deverá pagar multa de R$ 500 mil ‘a ser 
adimplida em 4 parcelas de, no mínimo, R$ 125 mil, vencendo a primeira
 em 30 dias da homologação do presente acordo e as demais 
subsequentemente’.


No dia 14 de dezembro, ainda preso, Paulo Ferreira foi interrogado por
 Moro e confessou que o PT – e os outros partidos políticos – trabalha 
com recursos não contabilizados. Ele disse que ‘negar informalidades
 nos processos eleitorais brasileiros de todos os partidos é negar o óbvio’.




“É um problema da cultura política nacional, dr. Moro”, disse
 o ex-tesoureiro, na ocasião. “Eu não estou aqui pra mentir pra ninguém. 
Estou aqui pra ajustar alguma dívida que eu tenha, minha disposição 
aqui é essa.”


COM A PALAVRA, O ADVOGADO ELIAS MATTAR ASSAD, QUE DEFENDE PAULO FERREIRA


A defesa de Paulo Ferreira, por meio do advogado Elias Mattar Assad, declarou que o conteúdo da delação não atinge nem compromete a defesa do seu cliente.

http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/delator-da-schahin-entrega-a-lava-jato-recibos-da-propina-a-ex-tesoureiro-do-pt/

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