Moro começa a ouvir testemunhas em processo contra Lula TRIPLEX OAS #BANCOOP
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Moro começa a ouvir testemunhas em processo contra Lula TRIPLEX OAS #BANCOOP
Moro começa a ouvir testemunhas em processo contra Lula
Ação apura compra e reforma de tríplex no Guarujá, litoral de SP
POR O GLOBO 21/11/2016 8:36 / atualizado 21/11/2016 8:58
SÃO PAULO — As primeiras testemunhas de acusação do processo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tramita na Justiça
Federal do Paraná, começam a ser ouvidas nesta segunda-feira pelo juiz federal Sérgio Moro. O processo apura a propriedade de um tríplex
no Guarujá, no litoral de São Paulo, atribuída a Lula, bem como melhorias feitas no imóvel e pagas pela empreiteira OAS. A ação também
investiga o pagamento, pela OAS, do armazenamento de parte do acervo presidencial de Lula. A primeira audiência está prevista para as 14h.
Os primeiros a serem ouvidos nesta segunda-feira serão os empreiteiros Dalton Avancini e Eduardo Hermelino, além do ex-senador Delcídio
Amaral. Na quarta-feira, será a vez dos depoimentos do ex-deputado Pedro Corrêa, do ex-gerente da estatal Pedro Barusco e dos ex-diretores
da Petrobras Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa. As oitivas do doleiro Alberto Youssef, do pecuarista José Carlos Bumlai, e dos lobistas
Fernando Baiano e Milton Pascowitch estão marcadas para a sexta-feira.
Em setembro, Moro aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Lula e outras sete pessoas. A denúncia diz respeito
a três contratos da OAS com a Petrobras.
Os procuradores acusam o ex-presidente de ter recebido propina por meio da reforma do apartamento no Guarujá.
Moro dispensou a presença do ex-presidente da audiência da ação penal e ele será representado por seus advogados. Segundo a denúncia,
Lula obteve R$ 3,7 milhões em vantagens indevidas que lhe foram pagas pela empreiteira, de forma dissimulada, em troca de contratos
com o governo federal. Entre 2003 e 2015, os contratos do Grupo OAS com a administração pública federal somaram R$ 6,8 bilhões,
76% dos quais corresponderam a negócios com a Petrobras.
Moro também aceitou as denúncias contra a ex-primeira-dama Marisa Letícia; o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto; e cinco
pessoas ligadas à empreiteira — o ex-presidente Léo Pinheiro e os executivos Paulo Gordilho, Agenor Franklin Magalhães Medeiros,
Fábio Hori Yonamine e Roberto Moreira Ferreira.
http://oglobo.globo.com/brasil/moro-comeca-ouvir-testemunhas-em-processo-contra-lula-20508555
Ação apura compra e reforma de tríplex no Guarujá, litoral de SP
POR O GLOBO 21/11/2016 8:36 / atualizado 21/11/2016 8:58
SÃO PAULO — As primeiras testemunhas de acusação do processo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tramita na Justiça
Federal do Paraná, começam a ser ouvidas nesta segunda-feira pelo juiz federal Sérgio Moro. O processo apura a propriedade de um tríplex
no Guarujá, no litoral de São Paulo, atribuída a Lula, bem como melhorias feitas no imóvel e pagas pela empreiteira OAS. A ação também
investiga o pagamento, pela OAS, do armazenamento de parte do acervo presidencial de Lula. A primeira audiência está prevista para as 14h.
Os primeiros a serem ouvidos nesta segunda-feira serão os empreiteiros Dalton Avancini e Eduardo Hermelino, além do ex-senador Delcídio
Amaral. Na quarta-feira, será a vez dos depoimentos do ex-deputado Pedro Corrêa, do ex-gerente da estatal Pedro Barusco e dos ex-diretores
da Petrobras Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa. As oitivas do doleiro Alberto Youssef, do pecuarista José Carlos Bumlai, e dos lobistas
Fernando Baiano e Milton Pascowitch estão marcadas para a sexta-feira.
Em setembro, Moro aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Lula e outras sete pessoas. A denúncia diz respeito
a três contratos da OAS com a Petrobras.
Os procuradores acusam o ex-presidente de ter recebido propina por meio da reforma do apartamento no Guarujá.
Moro dispensou a presença do ex-presidente da audiência da ação penal e ele será representado por seus advogados. Segundo a denúncia,
Lula obteve R$ 3,7 milhões em vantagens indevidas que lhe foram pagas pela empreiteira, de forma dissimulada, em troca de contratos
com o governo federal. Entre 2003 e 2015, os contratos do Grupo OAS com a administração pública federal somaram R$ 6,8 bilhões,
76% dos quais corresponderam a negócios com a Petrobras.
Moro também aceitou as denúncias contra a ex-primeira-dama Marisa Letícia; o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto; e cinco
pessoas ligadas à empreiteira — o ex-presidente Léo Pinheiro e os executivos Paulo Gordilho, Agenor Franklin Magalhães Medeiros,
Fábio Hori Yonamine e Roberto Moreira Ferreira.
http://oglobo.globo.com/brasil/moro-comeca-ouvir-testemunhas-em-processo-contra-lula-20508555
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