Associações de procuradores dizem que acusações contra Janot são 'vazias' - FOLHA
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Associações de procuradores dizem que acusações contra Janot são 'vazias' - FOLHA
Associações de procuradores dizem que acusações contra Janot são 'vazias'
Pedro Ladeira/Folhapress
O ministro do Supremo Gilmar Mendes e Rodrigo Janot, procurador-geral da República
DE BRASÍLIA
24/08/2016 15h07
Em meio à polêmica entre o procurador-geral da República Rodrigo Janot e o STF (Supremo Tribunal Federal), associações de procuradores divulgaram nota nesta quarta-feira (24) defendendo "os excepcionais esforços e trabalho (...) no combate à corrupção".
Na nota, as associações afirmam que "interesses poderosos sem dúvida são contrariados" e que "são lançadas à Lava Jato e ao procurador diretivas vagas e acusações vazias de pretensos abusos que raramente são especificados e que não são confirmados por qualquer instância do Poder Judiciário".
A nota é assinada pelos presidentes de seis entidades: ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público), CNPG (Conselho Nacional de Procuradores-Gerais), ANPT (Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho), a ANMPM (Associação Nacional do Ministério Público Militar) e AMPDFT (Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios).
Janot passou a ser alvo de críticas principalmente do ministro Gilmar Mendes depois que a revista "Veja" publicou, no último fim de semana, suposto trecho da negociação de delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Gilmar sugeriu que os vazamentos partiram do Ministério Público.
Na terça (23), Janot rebateu as críticas e disse que o trecho vazado da pré-delação de Léo Pinheiro nem fazia parte dos anexos oficialmente entregues pela defesa do empresário durante a negociação.
Nesta quarta, as entidades vieram a público em defesa de Janot e da Lava Jato.
"Sem fato concreto algum, resta apenas a acusação vaga e vazia, que jamais prosperará, pela absoluta falta de fundamento ou de verdade. O procurador-geral da República e os procuradores da República que compõem a força-tarefa da Lava Jato, pela força da qualidade de seu trabalho, contam com o apoio de todo o Ministério Público brasileiro, unido e sereno, em sua missão constitucional", diz outro trecho da nota.
Pedro Ladeira/Folhapress
O ministro do Supremo Gilmar Mendes e Rodrigo Janot, procurador-geral da República
DE BRASÍLIA
24/08/2016 15h07
Em meio à polêmica entre o procurador-geral da República Rodrigo Janot e o STF (Supremo Tribunal Federal), associações de procuradores divulgaram nota nesta quarta-feira (24) defendendo "os excepcionais esforços e trabalho (...) no combate à corrupção".
Na nota, as associações afirmam que "interesses poderosos sem dúvida são contrariados" e que "são lançadas à Lava Jato e ao procurador diretivas vagas e acusações vazias de pretensos abusos que raramente são especificados e que não são confirmados por qualquer instância do Poder Judiciário".
A nota é assinada pelos presidentes de seis entidades: ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público), CNPG (Conselho Nacional de Procuradores-Gerais), ANPT (Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho), a ANMPM (Associação Nacional do Ministério Público Militar) e AMPDFT (Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios).
Janot passou a ser alvo de críticas principalmente do ministro Gilmar Mendes depois que a revista "Veja" publicou, no último fim de semana, suposto trecho da negociação de delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Gilmar sugeriu que os vazamentos partiram do Ministério Público.
Na terça (23), Janot rebateu as críticas e disse que o trecho vazado da pré-delação de Léo Pinheiro nem fazia parte dos anexos oficialmente entregues pela defesa do empresário durante a negociação.
Nesta quarta, as entidades vieram a público em defesa de Janot e da Lava Jato.
"Sem fato concreto algum, resta apenas a acusação vaga e vazia, que jamais prosperará, pela absoluta falta de fundamento ou de verdade. O procurador-geral da República e os procuradores da República que compõem a força-tarefa da Lava Jato, pela força da qualidade de seu trabalho, contam com o apoio de todo o Ministério Público brasileiro, unido e sereno, em sua missão constitucional", diz outro trecho da nota.
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