Delator da Lava Jato diz que pagou R$ 1 milhão em dinheiro a João Vaccari Neto BANCOOP
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Delator da Lava Jato diz que pagou R$ 1 milhão em dinheiro a João Vaccari Neto BANCOOP
Delator da Lava Jato diz que pagou R$ 1 milhão em dinheiro a João Vaccari Neto
Pagamentos eram para garantir obras à Carioca Engenharia, relatou Ricardo Pernambuco à PGR
03/02/2016 - 10h31
G1/PR Com TV Globo
Paraná
Vaccari, segundo delator, teria recebido R$ 1 milhão (Foto: Divulgação)
Delator da Operação Lava Jato, o executivo da Carioca Engenharia Ricardo Pernambuco afirmou à PGR (Procuradoria-Geral da República) que fez pagamentos de R$ 1 milhão em dinheiro vivo ao PT, a pedido do ex-tesoureiro da legenda João Vaccari Neto.
Os pagamentos tinham por objetivo garantir obras para a empresa de engenharia, relatou o delator.
Segundo Pernambuco, o R$ 1 milhão foi pago em 2011, em quatro parcelas de R$ 250 mil, para Vaccari. O dinheiro em espécie era viabilizado via doleiros e esquentado através do superfaturamento de contratos e simulações de prestação de serviços. Em troca, a Carioca Engenharia entrava na lista de empresas que poderiam participar de licitações na Petrobras.
O delator disse que a empresa chegou a participar de uma licitação da estatal, mas como entrou em cima da hora, não conseguiu apresentar uma proposta competitiva.
Além do pagamento fora da contabilidade oficial, Pernambuco disse que a Carioca Engenharia fez doações oficiais que somam pelo menos R$ 20 milhões, desde 2006. Ele disse que as doações serviam para manter proximidade com o partido que estava no poder, e que deixava claro a Vaccari porque doava à legenda.
“É preciso que você me ajude para eu poder ajudá-los. Sem isso, não consigo fazer doações, pois nossa empresa vive de obras”, disse Pernambuco ao então tesoureiro da legenda, garante.
Eduardo Cunha
Além de Vaccari, Ricardo Pernambuco também falou sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Segundo o delator, o peemedebista recebia propina de a partir de recursos do FI-FGTS, um fundo destinado a empresas. A delação já foi homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Com base nessas informações, a PGR deve pedir após o carnaval a abertura de um inquérito para apurar essas acusações.
Outro lado
O Partido dos Trabalhadores nega as acusações e reitera que todas as doações que recebeu foram realizadas estritamente dentro dos parâmetro legais e posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral.
A defesa de João Vaccari Neto e a assessoria do deputado Eduardo Cunha não atenderam aos telefonemas da TV Globo.
Pagamentos eram para garantir obras à Carioca Engenharia, relatou Ricardo Pernambuco à PGR
03/02/2016 - 10h31
G1/PR Com TV Globo
Paraná
Vaccari, segundo delator, teria recebido R$ 1 milhão (Foto: Divulgação)
Delator da Operação Lava Jato, o executivo da Carioca Engenharia Ricardo Pernambuco afirmou à PGR (Procuradoria-Geral da República) que fez pagamentos de R$ 1 milhão em dinheiro vivo ao PT, a pedido do ex-tesoureiro da legenda João Vaccari Neto.
Os pagamentos tinham por objetivo garantir obras para a empresa de engenharia, relatou o delator.
Segundo Pernambuco, o R$ 1 milhão foi pago em 2011, em quatro parcelas de R$ 250 mil, para Vaccari. O dinheiro em espécie era viabilizado via doleiros e esquentado através do superfaturamento de contratos e simulações de prestação de serviços. Em troca, a Carioca Engenharia entrava na lista de empresas que poderiam participar de licitações na Petrobras.
O delator disse que a empresa chegou a participar de uma licitação da estatal, mas como entrou em cima da hora, não conseguiu apresentar uma proposta competitiva.
Além do pagamento fora da contabilidade oficial, Pernambuco disse que a Carioca Engenharia fez doações oficiais que somam pelo menos R$ 20 milhões, desde 2006. Ele disse que as doações serviam para manter proximidade com o partido que estava no poder, e que deixava claro a Vaccari porque doava à legenda.
“É preciso que você me ajude para eu poder ajudá-los. Sem isso, não consigo fazer doações, pois nossa empresa vive de obras”, disse Pernambuco ao então tesoureiro da legenda, garante.
Eduardo Cunha
Além de Vaccari, Ricardo Pernambuco também falou sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Segundo o delator, o peemedebista recebia propina de a partir de recursos do FI-FGTS, um fundo destinado a empresas. A delação já foi homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Com base nessas informações, a PGR deve pedir após o carnaval a abertura de um inquérito para apurar essas acusações.
Outro lado
O Partido dos Trabalhadores nega as acusações e reitera que todas as doações que recebeu foram realizadas estritamente dentro dos parâmetro legais e posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral.
A defesa de João Vaccari Neto e a assessoria do deputado Eduardo Cunha não atenderam aos telefonemas da TV Globo.
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