PF abre inquérito para investigar compra de MPs e pagamento a filho de Lula
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PF abre inquérito para investigar compra de MPs e pagamento a filho de Lula
Luís Cláudio Lula Da Silva
[size=42]PF abre inquérito para investigar compra de MPs e pagamento a filho de Lula[/size]
POR ANDREZA MATAIS, DE BRASÍLIA
02/12/2015, 14h29
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A LFT Marketing Esportivo recebeu R$ 2,5 milhões da consultoria Marcondes e Mautoni, alvo da Zelotes
Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. Foto: Paulo Pinto/Estadão
A Polícia Federal instaurou inquérito na terça-feira, 1, para apurar de maneira específica a compra de medidas provisórias nos governos Lula e Dilma. O contrato da consultoria Marcondes e Mautoni, suspeita de ter feito lobby no governo e no Congresso pelas normas legais, com a empresa do filho do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, será investigada neste inquérito. O Estado revelou o esquema de compra de MPs em série de reportagens.
A LFT Marketing Esportivo recebeu R$ 2,5 milhões da consultoria. Segundo as investigações da Operação Zelotes, o trabalho se restringiu a cópia de informações da internet e do site Wikipédia. Para os investigadores, a cópia de “conteúdo disponível na rede social” reforça as suspeitas de que a empresa está envolvida no suposto esquema de compra de medidas provisórias para favorecer montadoras de veículos com inventivos fiscais.
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A defesa de Luis Cláudio alega que a empresa prestou de fato uma consultoria de marketing. Mauro Marcondes, dono da Marcondes e Mautoni, está preso. Ele e outros 15 investigados na Zelotes foram denunciados neste domingo pelo Ministério Público Federal.
Na ação penal, a força-tarefa que investiga o caso aponta a prática de crimes como corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e extorsão. Todos os denunciados pela Procuradoria negam taxativamente envolvimento em irregularidades.
A lista de pedidos da Procuradoria da República inclui a perda dos cargos e a cassação de aposentadoria dos funcionários públicos, o pagamento de, no mínimo, R$ 879,5 milhões como reparação aos cofres públicos e a perda, em favor da União, de R$ 1.581.263,17 decorrentes da prática de lavagem de dinheiro praticada por parte dos denunciados.
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