Leia os 27 depoimentos em delação premiada do doleiro da Lava Jato
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Leia os 27 depoimentos em delação premiada do doleiro da Lava Jato
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REDAÇÃO
13 Fevereiro 2015 | 05:00
Toda a delação premiada do doleiro Alberto Youssef – exceto os relatos em que eles citam políticos com foro privilegiado – foi tornada pública nesta quinta-feira, 12, pela Justiça Federal do Paraná. Ao determinar a inclusão nos autos da Lava Jato dos depoimentos de Youssef e também do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, o juiz federal Sérgio Moro, que conduz todas as ações da Operação Lava Jato, afirmou que o Judiciário “não se presta para ser o guardião de segredos sombrios”.
Foto: Geraldo Magela/Estadão – 30.01.2006
Youssef revelou em sua delação premiada que os ex-ministros José Dirceu e Antônio Palocci eram “as ligações” do lobista e operador de propina na Petrobrás Julio Gerin Camargo com o PT. O doleiro – alvo central da Lava Jato – apontou que o nome José Dirceu consta no registro de contabilidade de propina com a rubrica “Bob” – suposta referência ao apelido de um ex-assessor do ex-ministro da Casa Civil.
O doleiro detalhou que cuidou de dois repasses de aproximadamente R$ 400 mil para João Vaccari Neto, em nome do PT. O valor de R$ 880 mil, ao todo, teria sido pago pela empresa Toshiba Infraestrutura em uma contratação para obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), entre 2009 e 2010. O tesoureiro negou ter recebido as quantias.
À Justiça, ele contou também que emprestou um helicóptero para o político Luiz Argolo (SDD-BA) usar na campanha eleitoral de 2014. Na época, Argolo foi candidato a deputado federal. Ele teve 63.649 votos e não foi reeleito.
VEJA TODA A DELAÇÃO DE YOUSSEF TORNADA PÚBLICA PELA JUSTIÇA
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº4
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº5
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº6
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº7
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº8
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº9
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº11
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº12
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº15
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº19
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº23
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº27
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº34
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº36
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº38
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº39
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº42
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº43
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº46
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº47
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº48
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº50
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº51
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº52
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº52
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº55
VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº56
http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/leia-os-27-depoimentos-em-delacao-premiada-do-doleiro-da-lava-jato/
REDAÇÃO
13 Fevereiro 2015 | 05:00
Alberto Youssef revelou ao Ministério Público Federal propinas para políticos do PT, inclusive João Vaccari, tesoureiro da agremiação, e José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil
Toda a delação premiada do doleiro Alberto Youssef – exceto os relatos em que eles citam políticos com foro privilegiado – foi tornada pública nesta quinta-feira, 12, pela Justiça Federal do Paraná. Ao determinar a inclusão nos autos da Lava Jato dos depoimentos de Youssef e também do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, o juiz federal Sérgio Moro, que conduz todas as ações da Operação Lava Jato, afirmou que o Judiciário “não se presta para ser o guardião de segredos sombrios”.
Foto: Geraldo Magela/Estadão – 30.01.2006
Youssef revelou em sua delação premiada que os ex-ministros José Dirceu e Antônio Palocci eram “as ligações” do lobista e operador de propina na Petrobrás Julio Gerin Camargo com o PT. O doleiro – alvo central da Lava Jato – apontou que o nome José Dirceu consta no registro de contabilidade de propina com a rubrica “Bob” – suposta referência ao apelido de um ex-assessor do ex-ministro da Casa Civil.
O doleiro detalhou que cuidou de dois repasses de aproximadamente R$ 400 mil para João Vaccari Neto, em nome do PT. O valor de R$ 880 mil, ao todo, teria sido pago pela empresa Toshiba Infraestrutura em uma contratação para obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), entre 2009 e 2010. O tesoureiro negou ter recebido as quantias.
À Justiça, ele contou também que emprestou um helicóptero para o político Luiz Argolo (SDD-BA) usar na campanha eleitoral de 2014. Na época, Argolo foi candidato a deputado federal. Ele teve 63.649 votos e não foi reeleito.
VEJA TODA A DELAÇÃO DE YOUSSEF TORNADA PÚBLICA PELA JUSTIÇA
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VEJA TERMO DE DELAÇÃO Nº6
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