Blog SAMUEL MOREIRA - ALESP (BANCOOP DENÚNCIA 2010)
Forum Clientes Bancoop nao era Cooperativa :: A Bancoop :: Ministério Público no caso Bancoop :: Atuação do MPSP CRIMINAL no caso Bancoop :: MPSP criminal x dirig bancoop 00178723420078260050 DR BLAT
Página 1 de 1
Blog SAMUEL MOREIRA - ALESP (BANCOOP DENÚNCIA 2010)
MP denuncia diretores e ex-diretores da Bancoop por estelionato e formação de quadrilha
O deputado Samuel acompanha relato do promotor José Carlos Blat.
O deputado Samuel acompanha relato do promotor José Carlos Blat.
Presidida pelo deputado estadual Samuel Moreira, a CPI que investiga suspeitas de fraudes na Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) ouviu, nesta terça-feira, 19 de outubro, o promotor José Carlos Blat. Ele fez um relato das apurações que resultaram na denúncia formal contra diretores e ex-diretores da Bancoop, entre eles João Vaccari Neto, ex-presidente da cooperativa e atual tesoureiro nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), e Ana Maria Érnica, diretora administrativa e financeira da entidade.
Todos são denunciados por estelionato, falsificação ideológica e formação de quadrilha ou bando. De acordo com Blat, o rombo na instituição soma cerca de R$ 170 milhões, desviados por saques, superfaturamentos e empresas fraudulentas. Ainda de acordo com o promotor, as fraudes prejudicaram diretamente cerca de 3.600 mutuários. Isso inclui 1.132 pessoas que pagaram, mas não receberam o imóvel, em 14 empreendimentos, cujas obras não foram concluídas. Além disso, para cobrir o rombo na Bancoop, cerca de 2.500 pessoas foram cobradas indevidamente, num total de quase R$ 24 milhões.
José Carlos Blat explicou que, apesar na Bancoop não ter fins lucrativos, foram constituídas empresas para prestar serviços à entidade. Muitas dessas empresas tinham entre seus proprietários pessoas ligadas à cooperativa. “É uma verdadeira organização criminosa”, diz o promotor.
Como exemplo, citou a Germany Comercial e Empreiteira de Obras, que recebeu mais de R$ 80 milhões da Bancoop, mas movimentou cerca de R$ 35 milhões: “Cerca de R$ 50 milhões foram para o caixa 2”, afirma José Carlos Blat. O então presidente da Bancoop, João Vaccari Neto, permitiu, inclusive, que a Germany ocupasse sala na sede da entidade.
Outra citada é a Mizu Empreendimentos, empresa de gerenciamento e serviços, que possuía endereço fantasma. De acordo com o promotor Blat, em 2002, ano em que a Bancoop registrou déficit de cerca de R$ 600 mil, a Mizu recebeu da cooperativa aproximadamente R$ 500 mil.
A denúncia tem cerca de 100 volumes, incluindo informações de dois inquéritos policiais e de mais de 70 depoimentos coletados desde março até a semana passada. Além disso foram analisados 8 mil cheques, microfilmes de cheques, balanços contábeis, entre outros documentos. As investigações têm a colaboração do Laboratório Tecnológico contra Lavagem de Dinheiro do MP paulista que, de acordo com José Carlos Blat, usa tecnologia semelhante à utilizada pelo FBI, agência norte-americana de investigação.
De acordo com o deputado Samuel Moreira, na próxima semana, a CPI vai analisar o relatório que está sendo preparado pelo deputado Bruno Covas.
O deputado Samuel acompanha relato do promotor José Carlos Blat.
O deputado Samuel acompanha relato do promotor José Carlos Blat.
Presidida pelo deputado estadual Samuel Moreira, a CPI que investiga suspeitas de fraudes na Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) ouviu, nesta terça-feira, 19 de outubro, o promotor José Carlos Blat. Ele fez um relato das apurações que resultaram na denúncia formal contra diretores e ex-diretores da Bancoop, entre eles João Vaccari Neto, ex-presidente da cooperativa e atual tesoureiro nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), e Ana Maria Érnica, diretora administrativa e financeira da entidade.
Todos são denunciados por estelionato, falsificação ideológica e formação de quadrilha ou bando. De acordo com Blat, o rombo na instituição soma cerca de R$ 170 milhões, desviados por saques, superfaturamentos e empresas fraudulentas. Ainda de acordo com o promotor, as fraudes prejudicaram diretamente cerca de 3.600 mutuários. Isso inclui 1.132 pessoas que pagaram, mas não receberam o imóvel, em 14 empreendimentos, cujas obras não foram concluídas. Além disso, para cobrir o rombo na Bancoop, cerca de 2.500 pessoas foram cobradas indevidamente, num total de quase R$ 24 milhões.
José Carlos Blat explicou que, apesar na Bancoop não ter fins lucrativos, foram constituídas empresas para prestar serviços à entidade. Muitas dessas empresas tinham entre seus proprietários pessoas ligadas à cooperativa. “É uma verdadeira organização criminosa”, diz o promotor.
Como exemplo, citou a Germany Comercial e Empreiteira de Obras, que recebeu mais de R$ 80 milhões da Bancoop, mas movimentou cerca de R$ 35 milhões: “Cerca de R$ 50 milhões foram para o caixa 2”, afirma José Carlos Blat. O então presidente da Bancoop, João Vaccari Neto, permitiu, inclusive, que a Germany ocupasse sala na sede da entidade.
Outra citada é a Mizu Empreendimentos, empresa de gerenciamento e serviços, que possuía endereço fantasma. De acordo com o promotor Blat, em 2002, ano em que a Bancoop registrou déficit de cerca de R$ 600 mil, a Mizu recebeu da cooperativa aproximadamente R$ 500 mil.
A denúncia tem cerca de 100 volumes, incluindo informações de dois inquéritos policiais e de mais de 70 depoimentos coletados desde março até a semana passada. Além disso foram analisados 8 mil cheques, microfilmes de cheques, balanços contábeis, entre outros documentos. As investigações têm a colaboração do Laboratório Tecnológico contra Lavagem de Dinheiro do MP paulista que, de acordo com José Carlos Blat, usa tecnologia semelhante à utilizada pelo FBI, agência norte-americana de investigação.
De acordo com o deputado Samuel Moreira, na próxima semana, a CPI vai analisar o relatório que está sendo preparado pelo deputado Bruno Covas.
Tópicos semelhantes
» Requerimento de CPI (ALESP SP)
» Depoimentos na CPI da Bancoop em 2010 - alesp
» ALESP cria CPI para investigar Bancoop 10 março 2010
» Entrevista com Dr Edgard Moreira da Silva (24/11/11)
» Procurador de Justiça revela a Bancoop (Dr Edgard Moreira da Silva)
» Depoimentos na CPI da Bancoop em 2010 - alesp
» ALESP cria CPI para investigar Bancoop 10 março 2010
» Entrevista com Dr Edgard Moreira da Silva (24/11/11)
» Procurador de Justiça revela a Bancoop (Dr Edgard Moreira da Silva)
Forum Clientes Bancoop nao era Cooperativa :: A Bancoop :: Ministério Público no caso Bancoop :: Atuação do MPSP CRIMINAL no caso Bancoop :: MPSP criminal x dirig bancoop 00178723420078260050 DR BLAT
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|