promotor denuncia tesoureiro do PT por fraude na Bancoop
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promotor denuncia tesoureiro do PT por fraude na Bancoop
SP:
19 de outubro de 2010 • 15h04 • atualizado às 16h52
O promotor José Carlos Blat apresentou à Justiça denúncia contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e outras cinco pessoas suspeitas desviar recursos da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). A acusação por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e formação de quadrilha foi formalizada no início da tarde desta terça-feira, em depoimento à CPI da Bancoop, na Assembleia Legislativa do Estado.
O documento de 81 páginas cita ainda Ana Ernica, Tomás Edson Botelho Fraga, Letícia Antonio, Eli Rodrigues de Oliveira e Helena Conceição Pereira. Apesar de não citar formalmente o PT, o promotor disse que os recursos desviados da cooperativa podem ter tido fins eleitorais.
Blat afirmou aos parlamentares que a apuração contém indícios suficientes para dar prosseguimento às investigações na esfera judiciária. "A cooperativa acabou servindo a um pequeno grupo criminoso, e não aos seus milhares de cooperados. A falta de recursos da Bancoop se deve única e exclusivamente aos desvios fraudulentos".
Segundo o promotor, as investigações apontaram até mesmo o uso R$ 100 mil da cooperativa para o pagamento de despesas para que pessoas assistissem ao Grande Prêmio de Fórmula-1 em São Paulo, em 2004 e 2005.
Empresas contratadas pela Bancoop teriam dado margem a negócios escusos, de acordo com o promotor. Ele citou uma empreiteira que recebeu R$ 80 milhões por trabalhos para a cooperativa, mas a análise da movimentação da empresa revela que ela ganhou não mais que R$ 35 milhões. Segundo Blat, isso indica a criação de caixa dois.
A investigação do Ministério Público começou em 2007, a partir de denúncia de um morador do empreendimento Torres da Mooca. Blat afirmou que a partir desse período o inquérito policial somou mais de 25 volumes.
Entenda o caso
A Bancoop é investigada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo por apropriação indébita, estelionato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. As supostas fraudes chegariam a R$ 100 milhões e teriam servido para alimentar campanhas político-partidárias.
Fundada em 1996, a cooperativa facilitaria o acesso, inicialmente apenas à categoria dos bancários, a imóveis a preço de custo, por meio de autofinanciamento. Sem que tenham recebido as chaves das unidades adquiridas, os cooperados reclamam do pagamento já efetuado e denunciam ser vítimas de pressão para a quitação das dívidas, sob ameaça de terem o nome sujo na praça, o que poria em risco seus empregos.
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4742796-EI5030,00-SP+promotor+denuncia+tesoureiro+do+PT+por+fraude+na+Bancoop.html
19 de outubro de 2010 • 15h04 • atualizado às 16h52
O promotor José Carlos Blat apresentou à Justiça denúncia contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e outras cinco pessoas suspeitas desviar recursos da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). A acusação por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e formação de quadrilha foi formalizada no início da tarde desta terça-feira, em depoimento à CPI da Bancoop, na Assembleia Legislativa do Estado.
O documento de 81 páginas cita ainda Ana Ernica, Tomás Edson Botelho Fraga, Letícia Antonio, Eli Rodrigues de Oliveira e Helena Conceição Pereira. Apesar de não citar formalmente o PT, o promotor disse que os recursos desviados da cooperativa podem ter tido fins eleitorais.
Blat afirmou aos parlamentares que a apuração contém indícios suficientes para dar prosseguimento às investigações na esfera judiciária. "A cooperativa acabou servindo a um pequeno grupo criminoso, e não aos seus milhares de cooperados. A falta de recursos da Bancoop se deve única e exclusivamente aos desvios fraudulentos".
Segundo o promotor, as investigações apontaram até mesmo o uso R$ 100 mil da cooperativa para o pagamento de despesas para que pessoas assistissem ao Grande Prêmio de Fórmula-1 em São Paulo, em 2004 e 2005.
Empresas contratadas pela Bancoop teriam dado margem a negócios escusos, de acordo com o promotor. Ele citou uma empreiteira que recebeu R$ 80 milhões por trabalhos para a cooperativa, mas a análise da movimentação da empresa revela que ela ganhou não mais que R$ 35 milhões. Segundo Blat, isso indica a criação de caixa dois.
A investigação do Ministério Público começou em 2007, a partir de denúncia de um morador do empreendimento Torres da Mooca. Blat afirmou que a partir desse período o inquérito policial somou mais de 25 volumes.
Entenda o caso
A Bancoop é investigada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo por apropriação indébita, estelionato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. As supostas fraudes chegariam a R$ 100 milhões e teriam servido para alimentar campanhas político-partidárias.
Fundada em 1996, a cooperativa facilitaria o acesso, inicialmente apenas à categoria dos bancários, a imóveis a preço de custo, por meio de autofinanciamento. Sem que tenham recebido as chaves das unidades adquiridas, os cooperados reclamam do pagamento já efetuado e denunciam ser vítimas de pressão para a quitação das dívidas, sob ameaça de terem o nome sujo na praça, o que poria em risco seus empregos.
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4742796-EI5030,00-SP+promotor+denuncia+tesoureiro+do+PT+por+fraude+na+Bancoop.html
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