R7 visita construções abandonadas pelo Bancoop 17/03/2010
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R7 visita construções abandonadas pelo Bancoop 17/03/2010
publicado em 17/03/2010 às 06h19:
R7 visita construções abandonadas pelo Bancoop
Cooperativa vendeu os apartamentos de 53 empreendimentos, mas 14 não saíram do papel
Wanderley Preite Sobrinho, do R7
Julia Chequer/R7Julia Chequer/R7
Veja imagens dos compradores e dos imóveis que ficaram no papel
Uma das torres do Residencial Torres da Mooca, na zona leste
- Por que a Justiça funciona para uns, e não para todos?
A pergunta foi feita ao R7 pelo aposentado Clóvis Pardo (68), um dos prejudicados pela Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), que, segundo o Ministério Público do Estado de São Paulo, entregou 19 empreendimentos residenciais em São Paulo, deixando 3.000 pessoas sem o apartamento que pagaram. Ao todo, as 18 associações de pessoas prejudicadas pela cooperativa calculam em 1.500 o número de processos contra a Bancoop.
A cooperativa vendeu os apartamentos de 53 empreendimentos, mas 14 não saíram do papel, dez estão inacabados e cinco foram transferidos para que outras construtoras concluíssem o trabalho.
A maior parte das ações na Justiça exige a devolução do dinheiro ou a entrega dos imóveis, mas outra parte dos processos contesta a Bancoop por cobrar mais dinheiro para concluir as obras. A cooperativa diz que a cobrança desses resíduos já era prevista em contrato.
O R7 visitou cinco empreendimentos que a Bancoop já deveria ter entregado. Com exceção de um, todos não passam de esqueletos de concreto armado sem qualquer operário trabalhando neles. A ressalva é um prédio na Pompéia (zona oeste), que só foi erguido porque a cooperativa transferiu o negócio para que outra construtora começasse e terminasse o projeto.
A mulher de seu Clóvis, dona Ana Peres Pardo (65), confessa descrença na Justiça, mas ainda espera receber o apartamento que pagou a duras penas:
- Eu comprei e agora vou morrer sem nada?
Uma galeria com fotos dos prédios inacabados pode ser vista clicando aqui.
Procurada pelo R7, a assessoria explicou que a Bancoop é uma cooperativa que tem como finalidade construir imóveis a preço de custo, de forma autofinanciada. Disse ainda que "a entrega dos imóveis depende do esforço conjunto dos cooperados. Se o preço inicialmente estimado não permite a conclusão da obra, é preciso que haja divisão dos recursos adicionais para a finalização do empreendimento. Essa condição consta do contrato de adesão assinado por cada cooperado. Vale lembrar que as decisões são aprovadas sempre em assembleia geral de cooperados de cada empreendimento."
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/r7-visita-esqueletos-de-concreto-abandonados-pelo-bancoop-20110315.html
R7 visita construções abandonadas pelo Bancoop
Cooperativa vendeu os apartamentos de 53 empreendimentos, mas 14 não saíram do papel
Wanderley Preite Sobrinho, do R7
Julia Chequer/R7Julia Chequer/R7
Veja imagens dos compradores e dos imóveis que ficaram no papel
Uma das torres do Residencial Torres da Mooca, na zona leste
- Por que a Justiça funciona para uns, e não para todos?
A pergunta foi feita ao R7 pelo aposentado Clóvis Pardo (68), um dos prejudicados pela Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), que, segundo o Ministério Público do Estado de São Paulo, entregou 19 empreendimentos residenciais em São Paulo, deixando 3.000 pessoas sem o apartamento que pagaram. Ao todo, as 18 associações de pessoas prejudicadas pela cooperativa calculam em 1.500 o número de processos contra a Bancoop.
A cooperativa vendeu os apartamentos de 53 empreendimentos, mas 14 não saíram do papel, dez estão inacabados e cinco foram transferidos para que outras construtoras concluíssem o trabalho.
A maior parte das ações na Justiça exige a devolução do dinheiro ou a entrega dos imóveis, mas outra parte dos processos contesta a Bancoop por cobrar mais dinheiro para concluir as obras. A cooperativa diz que a cobrança desses resíduos já era prevista em contrato.
O R7 visitou cinco empreendimentos que a Bancoop já deveria ter entregado. Com exceção de um, todos não passam de esqueletos de concreto armado sem qualquer operário trabalhando neles. A ressalva é um prédio na Pompéia (zona oeste), que só foi erguido porque a cooperativa transferiu o negócio para que outra construtora começasse e terminasse o projeto.
A mulher de seu Clóvis, dona Ana Peres Pardo (65), confessa descrença na Justiça, mas ainda espera receber o apartamento que pagou a duras penas:
- Eu comprei e agora vou morrer sem nada?
Uma galeria com fotos dos prédios inacabados pode ser vista clicando aqui.
Procurada pelo R7, a assessoria explicou que a Bancoop é uma cooperativa que tem como finalidade construir imóveis a preço de custo, de forma autofinanciada. Disse ainda que "a entrega dos imóveis depende do esforço conjunto dos cooperados. Se o preço inicialmente estimado não permite a conclusão da obra, é preciso que haja divisão dos recursos adicionais para a finalização do empreendimento. Essa condição consta do contrato de adesão assinado por cada cooperado. Vale lembrar que as decisões são aprovadas sempre em assembleia geral de cooperados de cada empreendimento."
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/r7-visita-esqueletos-de-concreto-abandonados-pelo-bancoop-20110315.html
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