Promotor deve terminar em 30 dias investigação do caso Bancoop 24/03
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Promotor deve terminar em 30 dias investigação do caso Bancoop 24/03
24/03/2010 - 19h21
Promotor deve terminar em 30 dias investigação do caso Bancoop
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DANIEL RONCAGLIA
colaboração para a Folha Online
O promotor José Carlos Blat deve terminar em 30 dias a análise final dos documentos apreendidos sobre as supostas irregularidades cometidas na Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo). Segundo o Ministério Público de São Paulo, depois dessa análise o promotor irá avaliar se apresentará uma denúncia formal na Justiça contra a cooperativa e seus dirigentes, incluindo o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Na segunda-feira, o promotor entregou para senador Heráclito Fortes (DEM-PI), presidente da CPI das ONGs, um relatório de 50 páginas sobre as investigações até o momento. Em nota, Blat diz que entregou o documento porque não poderá ir ao Senado para prestar esclarecimentos sobre o caso.
O relatório afirma que existia uma triangulação financeira entre a consultoria Mizu, a Bancoop e o PT. De acordo com o promotor, cheques da consultoria, registrados como doações ao partido, foram para a Bancoop, que repassa os valores de volta para o PT.
Blat afirma que o sistema servia para mascarar doações ilegais. O mesmo esquema era feito com a construtora Germany, de acordo com a Promotoria. A reportagem não conseguiu falar com o advogado da cooperativa e deixou recado em seu celular.
Nesta quarta-feira, a oposição encaminhou representação à Procuradoria Geral da República para pedir a intervenção do órgão nas investigações. Líderes do DEM, PSDB e PPS pediram para ter acesso aos depoimentos concedidos pelo corretor Lúcio Bolonha Funaro no inquérito do Ministério Público que investiga as denúncias.
Na representação, os oposicionistas afirmam que as investigações da PGR podem ajudar na responsabilização dos envolvidos com irregularidades na cooperativa --em especial, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Denúncias
Segundo reportagem da revista 'Veja', a denúncia de que Vaccari teria cobrado propina a empresários foi feita pelo doleiro Lúcio Bolonha Funaro, que colabora com as investigações do esquema do mensalão em troca de redução de pena.
Em depoimento, Funaro contou que Vaccari atuava informalmente como representante do governo federal na intermediação de investimentos dos fundos de pensão em negócios privados.
A Bancoop também recebeu aporte de recursos dos fundos de pensão. Essa operação é alvo de outro inquérito, este conduzido pela Polícia Federal. Em nota, a cooperativa negou as irregularidades. Funaro disse no depoimento que Vaccari foi comprava propina de 12% para ser repassada ao PT. O dinheiro alimentaria campanhas e serviria para a compra de apoio político.
No começo do mês, Blat pediu a quebra de sigilo bancário e fiscal Vaccari e o bloqueio das contas da cooperativa. Vaccari faz parte da cooperativa desde a sua fundação e é presidente licenciado da entidade. Parte do pedido foi negado peloa Justiça
O promotor afirma que analisou mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos e concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa.
O desvio de dinheiro pode ter chegado a R$ 100 milhões, segundo estimativa do promotor. Segundo ele, o suposto desvio que prejudicou 3.000 famílias de cooperados, com prejuízo médio de R$ 33 mil.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u711479.shtml
Promotor deve terminar em 30 dias investigação do caso Bancoop
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DANIEL RONCAGLIA
colaboração para a Folha Online
O promotor José Carlos Blat deve terminar em 30 dias a análise final dos documentos apreendidos sobre as supostas irregularidades cometidas na Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo). Segundo o Ministério Público de São Paulo, depois dessa análise o promotor irá avaliar se apresentará uma denúncia formal na Justiça contra a cooperativa e seus dirigentes, incluindo o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Na segunda-feira, o promotor entregou para senador Heráclito Fortes (DEM-PI), presidente da CPI das ONGs, um relatório de 50 páginas sobre as investigações até o momento. Em nota, Blat diz que entregou o documento porque não poderá ir ao Senado para prestar esclarecimentos sobre o caso.
O relatório afirma que existia uma triangulação financeira entre a consultoria Mizu, a Bancoop e o PT. De acordo com o promotor, cheques da consultoria, registrados como doações ao partido, foram para a Bancoop, que repassa os valores de volta para o PT.
Blat afirma que o sistema servia para mascarar doações ilegais. O mesmo esquema era feito com a construtora Germany, de acordo com a Promotoria. A reportagem não conseguiu falar com o advogado da cooperativa e deixou recado em seu celular.
Nesta quarta-feira, a oposição encaminhou representação à Procuradoria Geral da República para pedir a intervenção do órgão nas investigações. Líderes do DEM, PSDB e PPS pediram para ter acesso aos depoimentos concedidos pelo corretor Lúcio Bolonha Funaro no inquérito do Ministério Público que investiga as denúncias.
Na representação, os oposicionistas afirmam que as investigações da PGR podem ajudar na responsabilização dos envolvidos com irregularidades na cooperativa --em especial, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Denúncias
Segundo reportagem da revista 'Veja', a denúncia de que Vaccari teria cobrado propina a empresários foi feita pelo doleiro Lúcio Bolonha Funaro, que colabora com as investigações do esquema do mensalão em troca de redução de pena.
Em depoimento, Funaro contou que Vaccari atuava informalmente como representante do governo federal na intermediação de investimentos dos fundos de pensão em negócios privados.
A Bancoop também recebeu aporte de recursos dos fundos de pensão. Essa operação é alvo de outro inquérito, este conduzido pela Polícia Federal. Em nota, a cooperativa negou as irregularidades. Funaro disse no depoimento que Vaccari foi comprava propina de 12% para ser repassada ao PT. O dinheiro alimentaria campanhas e serviria para a compra de apoio político.
No começo do mês, Blat pediu a quebra de sigilo bancário e fiscal Vaccari e o bloqueio das contas da cooperativa. Vaccari faz parte da cooperativa desde a sua fundação e é presidente licenciado da entidade. Parte do pedido foi negado peloa Justiça
O promotor afirma que analisou mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos e concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa.
O desvio de dinheiro pode ter chegado a R$ 100 milhões, segundo estimativa do promotor. Segundo ele, o suposto desvio que prejudicou 3.000 famílias de cooperados, com prejuízo médio de R$ 33 mil.
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