MEDIDA 443, E BANCOOP! (valor economico)
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MEDIDA 443, E BANCOOP! (valor economico)
MEDIDA 443, E BANCOOP!
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http://bancoopforum.multiply.com/photos/hi-res/93/1?xurl=http%3A%2F%2Fbancoopforum.multiply.com%2Fphotos%2Falbum%2F93%2FJORNAL_VALOR_ECONOMICO_12_11_08%231
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texto na integra
DEM e PSDB alertam contra socorro à Bancoop
Arnaldo Galvão
De Brasília
12/11/2008
A oposição teme que a Medida Provisória (MP) 443 sirva para, entre outros destinos, salvar a Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), organização criada em 1996 pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo e que deixou um rombo de aproximadamente R$ 100 milhões e mais de três mil famílias sem os imóveis prometidos. O artigo 4º da MP 443 autoriza a criação da Caixa Banco de Investimentos, sociedade por ações, subsidiária integral da Caixa Econômica Federal, para explorar atividades de banco de investimento, participações e demais operações previstas na legislação.
DEM e PSDB apresentaram emendas para retirar do projeto de conversão da MP 443 esse artigo quarto e o autor de uma delas, Paulo Bornhausen (DEM-SC), um dos vice-líderes do partido na Câmara, argumenta que, se o governo quer garantir capital de giro para o setor da construção civil, não há necessidade de criar essa empresa de participações da Caixa, conhecida como "CaixaPar". "O governo diz que isso é inegociável, mas um dos nossos medos é salvação da Bancoop. Esse é um cadáver a ser exumado", comentou.
O promotor de Justiça que acompanha dois inquéritos policiais sobre o escândalo da Bancoop, José Carlos Blat, confirma que a polícia paulista investiga acusações de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, apropriação indébita, estelionato e falsidade ideológica. Além das 3 mil famílias que estão sem os apartamentos prometidos, há outras 2,5 mil que não puderam obter as escrituras. Nesses casos, há outro agravante. Mais de 600 ações trabalhistas contra a cooperativa já começam a provocar a penhora de imóveis que ainda estão registrados em nome da Bancoop.
Blat também informa que o Ministério Público Federal apura se foram praticados crimes eleitorais - desvio de dinheiro para campanhas políticas - e contra o sistema financeiro. A Assembléia Legislativa de São Paulo já aprovou pedido de criação de CPI da Bancoop.
O advogado que defende os interesses da Bancoop nos inquéritos policiais, Luiz Flávio Borges D'Urso, contesta todas as acusações de crimes e garante que a inocência dos dirigentes da cooperativa está sendo demonstrado nas investigações. Informa que a Bancoop assinou, em setembro, acordo com o MP em uma ação civil pública e que, portanto, "tudo está sendo resolvido". Na sua avaliação, o escândalo nada mais é que um desequilíbrio financeiro provocado pela inadimplência de alguns cooperados.
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DEM e PSDB alertam contra socorro à Bancoop
Arnaldo Galvão
De Brasília
12/11/2008
A oposição teme que a Medida Provisória (MP) 443 sirva para, entre outros destinos, salvar a Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), organização criada em 1996 pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo e que deixou um rombo de aproximadamente R$ 100 milhões e mais de três mil famílias sem os imóveis prometidos. O artigo 4º da MP 443 autoriza a criação da Caixa Banco de Investimentos, sociedade por ações, subsidiária integral da Caixa Econômica Federal, para explorar atividades de banco de investimento, participações e demais operações previstas na legislação.
DEM e PSDB apresentaram emendas para retirar do projeto de conversão da MP 443 esse artigo quarto e o autor de uma delas, Paulo Bornhausen (DEM-SC), um dos vice-líderes do partido na Câmara, argumenta que, se o governo quer garantir capital de giro para o setor da construção civil, não há necessidade de criar essa empresa de participações da Caixa, conhecida como "CaixaPar". "O governo diz que isso é inegociável, mas um dos nossos medos é salvação da Bancoop. Esse é um cadáver a ser exumado", comentou.
O promotor de Justiça que acompanha dois inquéritos policiais sobre o escândalo da Bancoop, José Carlos Blat, confirma que a polícia paulista investiga acusações de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, apropriação indébita, estelionato e falsidade ideológica. Além das 3 mil famílias que estão sem os apartamentos prometidos, há outras 2,5 mil que não puderam obter as escrituras. Nesses casos, há outro agravante. Mais de 600 ações trabalhistas contra a cooperativa já começam a provocar a penhora de imóveis que ainda estão registrados em nome da Bancoop.
Blat também informa que o Ministério Público Federal apura se foram praticados crimes eleitorais - desvio de dinheiro para campanhas políticas - e contra o sistema financeiro. A Assembléia Legislativa de São Paulo já aprovou pedido de criação de CPI da Bancoop.
O advogado que defende os interesses da Bancoop nos inquéritos policiais, Luiz Flávio Borges D'Urso, contesta todas as acusações de crimes e garante que a inocência dos dirigentes da cooperativa está sendo demonstrado nas investigações. Informa que a Bancoop assinou, em setembro, acordo com o MP em uma ação civil pública e que, portanto, "tudo está sendo resolvido". Na sua avaliação, o escândalo nada mais é que um desequilíbrio financeiro provocado pela inadimplência de alguns cooperados.
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