Ministério Público investiga suposto uso político da Bancoop 27/03/2008
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Ministério Público investiga suposto uso político da Bancoop 27/03/2008
Ministério Público investiga suposto uso político da Bancoop
27/03/2008 - 18h48
Ministério Público investiga suposto uso político da Bancoop;
cooperativa nega.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u386495.shtml
REGIANE SOARES
da Folha Online
O Ministério Público de São Paulo informou hoje que está investigando o suposto uso político da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) para beneficiar o PT nas eleições de 2002 e 2004.
O promotor José Carlos Blat disse que os dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados e faziam doações não contabilizadas ao PT.
Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos
repassados ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.
Em nota, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, informa que o PT "não tem conhecimento das supostas doações [da Bancoop] nem foi comunicado sobre o assunto pelo Ministério Público".
"Nunca houve qualquer relacionamento financeiro do PT com
a Bancoop", diz ele em nota.
A Justiça de São Paulo já decretou a quebra dos sigilos bancários
e fiscal dos diretores da cooperativa e de seus dirigentes em julho
do ano passado, mas até o momento o Ministério Público ainda não recebeu as informações para
concluir o inquérito e oferecer denúncia.
"[Com os dados bancário e fiscal] Espero obter o rastreamento final da má-gestão [da cooperativa],
do superfaturamento de serviços e produtos e também o indicativo de que a Bancoop serviu para
interesses políticos escusos do PT inerentes à eventual formação, em tese, de caixa dois para as
campanhas políticas nas eleições de 2002 e 2004', afirmou Blat.
O Ministério Público investiga o caso desde junho do ano passado, mas somente neste mês
descobriu a relação política da Bancoop com o PT por meio do depoimento de um empreiteiro
que prestava serviços à cooperativa. No depoimento, a testemunha comprovou por meio de
notas fiscais que prestava serviços superfaturados e, ao descontar o cheque referente aos
pagamentos, depositava parte do valor na conta de pessoas ligadas à cooperativa.
O promotor não citou nome de petistas que supostamente tenham se beneficiado do esquema,
mas informou que o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) assina um contrato de cessão de crédito
hipotecário em nome da Bancoop. "Não posso indicar nomes porque os documentos são com
relação à doação ao partido", disse.
Como o Ministério Público investiga neste caso somente os crimes de estelionato, apropriação
indébita e formação de quadrilha ou bando, o promotor encaminhou a denúncia de suposta
prática de crime eleitoral ao procurador da República Regional Eleitoral, Mário Luiz Bonsaglia.
A denúncia sobre o suposto esquema de caixa dois foi veiculado em reportagem do Jornal da Band,
na segunda-feira. Berzoini, ex-presidente da cooperativa, diz em nota que a "reportagem tenta
claramente vincular minha imagem às investigações em curso, desconsiderando o fato de eu
haver me desligado da direção da cooperativa em dezembro de 2002, com o único objetivo de
atingir politicamente o PT."
A Bancoop também negou a denúncia. "Não houve contribuição à campanhas políticas.
Esclarece-se que a Bancoop é entidade apartidária, não financiando em momento algum campanhas
políticas de quem quer que seja", diz nota da cooperativa.
Suspeita
Com a divulgação pela imprensa de que o Ministério Público investigava o Bancoop, duas pessoas supostamente ligadas à cooperativa foram até um depósito que ficava na edícula de um dos
empreendimentos onde estavam documentos fiscais abandonados há mais de três anos.
O promotor disse que ficou sabendo da tentativa de retirada dos documentos por cooperados
que ligaram para ele ontem à noite. Blat foi ao local, mas ao chegar as pessoas já tinham ido embora.
"Eu concluo que essa atitude é absolutamente estranha, típica de organização criminosa.
A tentativa de retirar documentos à força de um local para esconder provas é ação típica
do crime organizado", afirmou.
Blat disse que as pessoas já foram identificadas apenas pelo primeiro nome, mas a identidade
não foi revelada por motivo de segurança.
27/03/2008 - 18h48
Ministério Público investiga suposto uso político da Bancoop;
cooperativa nega.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u386495.shtml
REGIANE SOARES
da Folha Online
O Ministério Público de São Paulo informou hoje que está investigando o suposto uso político da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) para beneficiar o PT nas eleições de 2002 e 2004.
O promotor José Carlos Blat disse que os dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados e faziam doações não contabilizadas ao PT.
Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos
repassados ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.
Em nota, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, informa que o PT "não tem conhecimento das supostas doações [da Bancoop] nem foi comunicado sobre o assunto pelo Ministério Público".
"Nunca houve qualquer relacionamento financeiro do PT com
a Bancoop", diz ele em nota.
A Justiça de São Paulo já decretou a quebra dos sigilos bancários
e fiscal dos diretores da cooperativa e de seus dirigentes em julho
do ano passado, mas até o momento o Ministério Público ainda não recebeu as informações para
concluir o inquérito e oferecer denúncia.
"[Com os dados bancário e fiscal] Espero obter o rastreamento final da má-gestão [da cooperativa],
do superfaturamento de serviços e produtos e também o indicativo de que a Bancoop serviu para
interesses políticos escusos do PT inerentes à eventual formação, em tese, de caixa dois para as
campanhas políticas nas eleições de 2002 e 2004', afirmou Blat.
O Ministério Público investiga o caso desde junho do ano passado, mas somente neste mês
descobriu a relação política da Bancoop com o PT por meio do depoimento de um empreiteiro
que prestava serviços à cooperativa. No depoimento, a testemunha comprovou por meio de
notas fiscais que prestava serviços superfaturados e, ao descontar o cheque referente aos
pagamentos, depositava parte do valor na conta de pessoas ligadas à cooperativa.
O promotor não citou nome de petistas que supostamente tenham se beneficiado do esquema,
mas informou que o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) assina um contrato de cessão de crédito
hipotecário em nome da Bancoop. "Não posso indicar nomes porque os documentos são com
relação à doação ao partido", disse.
Como o Ministério Público investiga neste caso somente os crimes de estelionato, apropriação
indébita e formação de quadrilha ou bando, o promotor encaminhou a denúncia de suposta
prática de crime eleitoral ao procurador da República Regional Eleitoral, Mário Luiz Bonsaglia.
A denúncia sobre o suposto esquema de caixa dois foi veiculado em reportagem do Jornal da Band,
na segunda-feira. Berzoini, ex-presidente da cooperativa, diz em nota que a "reportagem tenta
claramente vincular minha imagem às investigações em curso, desconsiderando o fato de eu
haver me desligado da direção da cooperativa em dezembro de 2002, com o único objetivo de
atingir politicamente o PT."
A Bancoop também negou a denúncia. "Não houve contribuição à campanhas políticas.
Esclarece-se que a Bancoop é entidade apartidária, não financiando em momento algum campanhas
políticas de quem quer que seja", diz nota da cooperativa.
Suspeita
Com a divulgação pela imprensa de que o Ministério Público investigava o Bancoop, duas pessoas supostamente ligadas à cooperativa foram até um depósito que ficava na edícula de um dos
empreendimentos onde estavam documentos fiscais abandonados há mais de três anos.
O promotor disse que ficou sabendo da tentativa de retirada dos documentos por cooperados
que ligaram para ele ontem à noite. Blat foi ao local, mas ao chegar as pessoas já tinham ido embora.
"Eu concluo que essa atitude é absolutamente estranha, típica de organização criminosa.
A tentativa de retirar documentos à força de um local para esconder provas é ação típica
do crime organizado", afirmou.
Blat disse que as pessoas já foram identificadas apenas pelo primeiro nome, mas a identidade
não foi revelada por motivo de segurança.
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