Alesp quer CPI para investigar caso Bancoop
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Alesp quer CPI para investigar caso Bancoop
A bancada tucana da Alesp (Assembléia Legislativa de São Paulo) quer abrir uma CPI para investigar o caso Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários). O Ministério Público de São Paulo investiga a suspeita de que a Bancoop foi utilizada para alimentar campanhas eleitorais do PT, incluindo a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002.
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Para o deputado Samuel Moreira, líder do PSDB na Câmara, as investigações do Ministério Público justificariam a abertura da CPI . São necessárias 33 assinaturas para abertura do processo.
Segundo a bancada do PSDB, o presidente da Bancoop, João Vaccari Neto, foi convidado pela segunda vez a prestar esclarecimentos sobre o caso durante reunião da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, nesta segunda-feira, mas novamente não compareceu.
Além da CPI , o PSDB nomeou o deputado Bruno Covas (PSDB) para coordenar uma Frente Parlamentar de Apoio aos Cooperados da Bancoop, que deverá trabalhar paralelamente à CPI.
A Alesp já ouviu os depoimentos do promotor José Carlos Blat, que investiga o caso, e do advogado dos cooperados, Valter Picazio Júnior.
A Bancoop foi fundada em 1996 por bancários integrantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), muitos dos quais militantes do PT, com o objetivo de estimular a construção de casas e apartamentos. Segundo a entidade, que tem 14,6 mil cooperados, foram entregues 39 empreendimentos com 4.168 imóveis.
Em 2007, a cooperativa passou a ser alvo de investigação da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo.
No início do junho, o deputado federal e presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini --que dirigiu a Bancoop entre 2002 e 2003-- disse à imprensa que as investigações "são politizadas", com "vazamentos às vésperas de campanhas eleitorais". "As informações são absolutamente mentirosas. É o contrário, houve sempre a preocupação de não se misturar atividades políticas das atividades da cooperativa. Não fazíamos referências a partidos", afirmou.
A reportagem não conseguiu localizar a presidência da Bancoop para comentar o caso. Procurada, a bancada do PT na Alesp ainda não se manifestou sobre a possível abertura de uma CPI para investigar o caso.
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/33723/bancada-tucana-da-alesp-quer-cpi-para-investigar-caso-bancoop
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Para o deputado Samuel Moreira, líder do PSDB na Câmara, as investigações do Ministério Público justificariam a abertura da CPI . São necessárias 33 assinaturas para abertura do processo.
Segundo a bancada do PSDB, o presidente da Bancoop, João Vaccari Neto, foi convidado pela segunda vez a prestar esclarecimentos sobre o caso durante reunião da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, nesta segunda-feira, mas novamente não compareceu.
Além da CPI , o PSDB nomeou o deputado Bruno Covas (PSDB) para coordenar uma Frente Parlamentar de Apoio aos Cooperados da Bancoop, que deverá trabalhar paralelamente à CPI.
A Alesp já ouviu os depoimentos do promotor José Carlos Blat, que investiga o caso, e do advogado dos cooperados, Valter Picazio Júnior.
A Bancoop foi fundada em 1996 por bancários integrantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), muitos dos quais militantes do PT, com o objetivo de estimular a construção de casas e apartamentos. Segundo a entidade, que tem 14,6 mil cooperados, foram entregues 39 empreendimentos com 4.168 imóveis.
Em 2007, a cooperativa passou a ser alvo de investigação da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo.
No início do junho, o deputado federal e presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini --que dirigiu a Bancoop entre 2002 e 2003-- disse à imprensa que as investigações "são politizadas", com "vazamentos às vésperas de campanhas eleitorais". "As informações são absolutamente mentirosas. É o contrário, houve sempre a preocupação de não se misturar atividades políticas das atividades da cooperativa. Não fazíamos referências a partidos", afirmou.
A reportagem não conseguiu localizar a presidência da Bancoop para comentar o caso. Procurada, a bancada do PT na Alesp ainda não se manifestou sobre a possível abertura de uma CPI para investigar o caso.
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