MPF pede condenações de Vaccari, João Santana e mulher por propina paga ao PT -OGLOBO
Página 1 de 1
MPF pede condenações de Vaccari, João Santana e mulher por propina paga ao PT -OGLOBO
MPF pede condenações de Vaccari, João Santana e mulher por propina paga ao PT
Ex-tesoureiro já foi condenado a 24 anos. Quatro ações estão em andamento
POR CLEIDE CARVALHO 24/08/2016 12:47 / atualizado 24/08/2016 14:17
SÃO PAULO - O Ministério Público Federal pediu à Justiça Federal condenação de João Vaccari, ex-tesoureiro do PT, do publicitário João Santana e da mulher dele, Mônica Moura, além de mais cinco envolvidos no pagamento de propina nas obras de quatro plataformas contratadas pela Petrobras por intermédio da Sete Brasil. O pedido faz parte das alegações finais do processo e foi apresentado ao juiz Sérgio Moro.
Esta é a terceira ação contra Vaccari que vai a julgamento. O ex-tesoureiro do PT já foi condenado a 24 anos e quatro meses de prisão e responde, além desta, a outras três ações penais. Duque já foi condenado a 51 anos e um mês de prisão em três ações penais e também responde a esta ação e mais três em andamento. A defesa de Duque tenta negociar acordo de delação.
João Santana e Mônica Moura deixaram a prisão depois de confessarem ter recebido o dinheiro e pagaram fiança de R$ 30 milhões, valor que havia sido bloqueado nas contas do casal. Zwi Skornicki, Pedro Barusco, João Ferraz e Eduardo Musa assinaram acordo de delação premiada com a Justiça e são beneficiados com penas previamente acordadas.
Santana e Mônica Moura respondem por ter recebido, por orientação de Vaccari, US$ 4,5 milhões em conta fora do Brasil e não declarada. O pagamento foi feito por Skornicki, que também firmou acordo de colaboração e contou que o ex-tesoureiro do PT foi quem determinou o pagamento ao publicitário.
Em depoimento de delação, o ex-presidente da Sete Brasil afirmou que o esquema da Sete Brasil nada mais era do que a mesma usada na Petrobras, que fora replicada. Os procuradores afirmam que, por determinação de Vaccari, a divisão da propina mudou e o PT passou a receber o equivalente a dois terços. Na Petrobras, o partido ficava com metade.
PROPINA DE QUASE R$ 800 MILHÕES
A força-tarefa da Lava-Jato pediu o confisco dos R$ 795,7 milhões pagos de propina - equivalente a 1% do valor dos contratos com a Petrobras e 0,9% de seus contratos firmados por meio da Sete Brasil. Pede ainda que a Justiça estabeleça o pagamento à estatal, a título de dano mínimo, de R$ 1,591 bilhão, correspondente ao dobro do valor da propina
Para o MPF, todos devem responder por organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. A propina corresponde aos negócios firmados com o estaleiro Brasfels. Dois oito envolvidos no crime, apenas Vaccari e Duque permanecem presos.
Os procuradores afirmam que as alegações das defesas são improcedentes e descabidas e que as provas mostram que o projeto da Sete Brasil já vinha sendo discutido com as empresas pelo menos dois anos antes da contratação e que havia intenção de contratar diretamente as beneficiadas - Brasfels, Odebrecht e Jurong. Nesta ação, estão em análise apenas a propina paga pelas plataformas contratadas do estaleiro Brasfels, liderado pela Keppel Fels.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/mpf-pede-condenacoes-de-vaccari-joao-santana-mulher-por-propina-paga-ao-pt-19985913#ixzz4IGuohSL9
© 1996 - 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
Ex-tesoureiro já foi condenado a 24 anos. Quatro ações estão em andamento
POR CLEIDE CARVALHO 24/08/2016 12:47 / atualizado 24/08/2016 14:17
SÃO PAULO - O Ministério Público Federal pediu à Justiça Federal condenação de João Vaccari, ex-tesoureiro do PT, do publicitário João Santana e da mulher dele, Mônica Moura, além de mais cinco envolvidos no pagamento de propina nas obras de quatro plataformas contratadas pela Petrobras por intermédio da Sete Brasil. O pedido faz parte das alegações finais do processo e foi apresentado ao juiz Sérgio Moro.
Esta é a terceira ação contra Vaccari que vai a julgamento. O ex-tesoureiro do PT já foi condenado a 24 anos e quatro meses de prisão e responde, além desta, a outras três ações penais. Duque já foi condenado a 51 anos e um mês de prisão em três ações penais e também responde a esta ação e mais três em andamento. A defesa de Duque tenta negociar acordo de delação.
João Santana e Mônica Moura deixaram a prisão depois de confessarem ter recebido o dinheiro e pagaram fiança de R$ 30 milhões, valor que havia sido bloqueado nas contas do casal. Zwi Skornicki, Pedro Barusco, João Ferraz e Eduardo Musa assinaram acordo de delação premiada com a Justiça e são beneficiados com penas previamente acordadas.
Santana e Mônica Moura respondem por ter recebido, por orientação de Vaccari, US$ 4,5 milhões em conta fora do Brasil e não declarada. O pagamento foi feito por Skornicki, que também firmou acordo de colaboração e contou que o ex-tesoureiro do PT foi quem determinou o pagamento ao publicitário.
Em depoimento de delação, o ex-presidente da Sete Brasil afirmou que o esquema da Sete Brasil nada mais era do que a mesma usada na Petrobras, que fora replicada. Os procuradores afirmam que, por determinação de Vaccari, a divisão da propina mudou e o PT passou a receber o equivalente a dois terços. Na Petrobras, o partido ficava com metade.
PROPINA DE QUASE R$ 800 MILHÕES
A força-tarefa da Lava-Jato pediu o confisco dos R$ 795,7 milhões pagos de propina - equivalente a 1% do valor dos contratos com a Petrobras e 0,9% de seus contratos firmados por meio da Sete Brasil. Pede ainda que a Justiça estabeleça o pagamento à estatal, a título de dano mínimo, de R$ 1,591 bilhão, correspondente ao dobro do valor da propina
Para o MPF, todos devem responder por organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. A propina corresponde aos negócios firmados com o estaleiro Brasfels. Dois oito envolvidos no crime, apenas Vaccari e Duque permanecem presos.
Os procuradores afirmam que as alegações das defesas são improcedentes e descabidas e que as provas mostram que o projeto da Sete Brasil já vinha sendo discutido com as empresas pelo menos dois anos antes da contratação e que havia intenção de contratar diretamente as beneficiadas - Brasfels, Odebrecht e Jurong. Nesta ação, estão em análise apenas a propina paga pelas plataformas contratadas do estaleiro Brasfels, liderado pela Keppel Fels.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/mpf-pede-condenacoes-de-vaccari-joao-santana-mulher-por-propina-paga-ao-pt-19985913#ixzz4IGuohSL9
© 1996 - 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
Tópicos semelhantes
» João Vaccari - quem dava poder? OGLOBO
» Delator diz ter pagado propina para o PT no Rio - OGLOBO
» Delator diz que Vaccari mandou pagar R$ 120 mil a ‘uma mulher humilde do PT’
» MPF diz que versão de caixa 2 apresentada por João Santana é falsa -CBN AUDIO
» Promotor pede responsabilização (Joao)
» Delator diz ter pagado propina para o PT no Rio - OGLOBO
» Delator diz que Vaccari mandou pagar R$ 120 mil a ‘uma mulher humilde do PT’
» MPF diz que versão de caixa 2 apresentada por João Santana é falsa -CBN AUDIO
» Promotor pede responsabilização (Joao)
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos