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O terremoto do petrolão em bancos e fundos - oglobo

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Dom Ago 21 2016, 12:52

O terremoto do petrolão em bancos e fundos

Além das perdas bilionárias causadas pela corrupção, o lulopetismo também prejudicou o Tesouro
por meio de projetos e programas mal formulados

POR EDITORIAL 21/08/2016 0:00
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Os efeitos jurídicos e políticos do petrolão são muito conhecidos. Estão no noticiário desde o primeiro semestre de 2014,
quando a Operação Lava-Jato foi a campo. Aí estão a desmoralização do PT, com a prisão de militantes de alto escalão —
golpe sofrido pelo partido desde o mensalão — e, desta vez, com o ex-presidente Lula sendo alcançado pelas investigações,
ao lado de sua criatura, Dilma. Sem considerar ilustres de partidos que foram aliados, em que se destaca o PMDB.

O impacto econômico ficaria visível num segundo momento. A começar pelas empresas atingidas, a maior delas a Petrobras,
o grande filão escavado pelo esquema de corrupção lulopetista montado nela e conectado em outras companhias públicas
(Eletronuclear, por exemplo). A Petrobras já abateu, no balanço referente a 2014, R$ 6,2 bilhões correspondentes
a perdas com a corrupção.

É bem mais. Já houve, ainda, muitos bilhões contabilizados com sinal negativo, devido a projetos mal feitos, decorrentes
de erros técnicos crassos cometidos em diretorias envolvidas no assalto à empresa.

Nas últimas semanas, tem ficado evidente o impacto do petrolão, e de políticas estatistas saídas da cartilha do lulopetismo,
num segmento sensível da economia: o setor bancário, incluindo o público, e fundos de pensão de estatais.

Cada projeto mal formulado, cada desfalque precisam aparecer em balanços de empresas com capital aberto, algumas
delas com ações no exterior. E os bancos que financiaram os projetos mal formulados têm de fazer provisões, tiradas
do lucro ou do capital de acionistas, a fim de arcar com os prejuízos que deverão ser realizados. Caso os projetos
não fiquem em pé.

Os bancos estatais são as primeiras vítimas, porque os governantes de turno os forçam a financiar empresas companheiras
e empreendimentos arriscados, tocados por interesses políticos e fé ideológica

A Sete Brasil, uma empresa nascida do delírio estatizante de se usar a Petrobras e o pré-sal para fabricar no Brasil grandes
plataformas — sonho típico da ditadura de Geisel —, é um grande foco de prejuízo em bancos, forçados a reforçar
provisões para enfrentar o calote. Algumas instituições privadas — Bradesco, Itaú Unibanco, BTG, Santander —
também não escaparam da debacle do estatismo.

O Banco do Brasil empatou R$ 5 bilhões na famigerada Sete Brasil. Até a Caixa, voltada para o mercado imobiliário
e infraestrutura, foi levada a colocar dinheiro no projeto — não por acaso, talvez tenha sido, no lulopetismo,
o mais aparelhado dos bancos públicos. A Sete Brasil lhe deve R$ 1,6 bilhão.

Impactos da experiência arriscada do estatismo deixam marcas também no BNDES. A necessidade de elevar provisões
foi uma das causas do primeiro prejuízo do banco, no primeiro semestre, em 13 anos (R$ 2,2 bilhões).

As provisões foram ampliadas em 500%, de janeiro a junho, em comparação com o mesmo período de 2015. Passaram
de R$ 1,6 bilhão para R$ 9,6 bilhões.

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Fundos de pensão de estatais, muitos deles convertidos em braço financeiro da CUT/PT, entraram no mesmo buraco negro.
Era óbvio. O Funcef (Caixa), por exemplo, terminou com 17,6% da Sete Brasil, péssimo negócio para os funcionários
do banco e o Tesouro, para onde será despachada parte do prejuízo. Esse mesmo enredo foi seguido na Previ
(Banco do Brasil), e assim por diante. Sem se considerar desvios de dinheiro dos cotistas, patrocinados também pelo lulopetismo.

A lista de empresas provenientes de políticas contaminadas de ideologia formuladas no PT é extensa. Um caso
é o da telefônica Oi, falida devido aos projetos delirantes de companheiros, e com repercussões idênticas:
prejuízos em bancos públicos e fundos de estatais. Bem como acionistas dentro e fora do país.

O PT deve desejar que o tempo passe mais rápido, para tudo isso ficar distante no passado. Porém, essas marcas
em empresas e no sistema financeiro, público e privado, permanecerão.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/o-terremoto-do-petrolao-em-bancos-fundos-19958719#ixzz4HyykWmtk
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