Caça-Fantasmas, nova fase da Lava Jato busca dinheiro da Petrobrás em banco panamenho
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Caça-Fantasmas, nova fase da Lava Jato busca dinheiro da Petrobrás em banco panamenho
caça-Fantasmas, nova fase da Lava Jato busca dinheiro
da Petrobrás em banco panamenho
[size=12]POR RICARDO BRANDT, ENVIADO ESPECIAL A CURITIBA, FAUSTO MACEDO, JULIA AFFONSO[/size]
[size=12] E FABIO FABRINI
07/07/2016, 06h58
[/size]
As equipes policiais estão cumprindo 17 ordens judiciais, sendo
7 conduções coercitivas e 10 mandados de busca e apreensão
em São Bernardo do Campo, Santos e São Paulo
Foto: Werther Santana/Estadão
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 7, a Operação Caça-Fantasmas,
a 32ª fase da Lava Jato. O alvo principal é Edson Paulo Fanton, representante
do FP Bank do Panamá, no Brasil, contra quem foi expedido mandados de
condução coercitiva e de busca e apreensão. Edson Fanton é parente
de um delegado da Polícia Federal.
As equipes policiais estão cumprindo 17 ordens judiciais, sendo 7
conduções coercitivas e 10 mandados de busca e apreensão. Cerca
de 60 policiais federais estão cumprindo as determinações judiciais
nas cidades de Santos, São Bernardo do Campo e São Paulo.
Segundo a PF, a Operação Caça-Fantasmas identificou que uma instituição
financeira panamenha atuaria no Brasil, sem autorização do BACEN, com
o objetivo de abrir/movimentar contas em território nacional e, assim,
viabilizar o fluxo de valores de origem duvidosa para o exterior, à margem
do sistema financeiro nacional.
Ademais, há elementos de que o banco,
ao funcionar como uma verdadeira agência de private banking no Brasil,
tinha como produto, também, a comercialização de empresas offshore,
as quais eram registradas pela Mossack Fonseca, empresa que já foi alvo
da 22ª fase da Operação Lava Jato.
“Os serviços disponibilizados pela instituição financeira investigada e pelo
escritório Mossack Fonseca foram utilizados, dentre diversos outros clientes
do mercado financeiro de dinheiro “sujo”, por pessoas e empresas ligadas
a investigados na Operação Lava Jato, sendo possível concluir que recursos
retirados ilicitamente da Petrobrás possam ter transitado pela instituição
financeira investigada”, afirma a PF em nota.
São apuradas as práticas de crimes de crimes contra o Sistema Financeiro
Nacional, lavagem de ativos e organização criminosa transnacional.
O nome Caça-Fantasmas é uma referência utilizada para a identificação desta
nova fase da operação policial e remete, dentre outros aspectos, a um dos
objetivos principais da investigação que foca na apuração de verdadeira
extensão obscura da instituição bancária no Brasil, bem como a vasta clientela
que utiliza de seus serviços e do escritório Mossack Fonseca para operações
financeiras com características de ilicitude e de forma oculta.
Os investigados estão sendo levados às sedes da Polícia Federal nas respectivas
cidades onde foram localizados a fim de prestarem os esclarecimentos
necessários. Como se trata de situações de conduções coercitivas,
os investigados serão liberados após serem ouvidos no interesse da apuração em curso.
http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/nova-operacao-da-pf-cumpre-mandados-em-sao-bernardo-do-campo/
da Petrobrás em banco panamenho
[size=12]POR RICARDO BRANDT, ENVIADO ESPECIAL A CURITIBA, FAUSTO MACEDO, JULIA AFFONSO[/size]
[size=12] E FABIO FABRINI
07/07/2016, 06h58
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As equipes policiais estão cumprindo 17 ordens judiciais, sendo
7 conduções coercitivas e 10 mandados de busca e apreensão
em São Bernardo do Campo, Santos e São Paulo
Foto: Werther Santana/Estadão
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 7, a Operação Caça-Fantasmas,
a 32ª fase da Lava Jato. O alvo principal é Edson Paulo Fanton, representante
do FP Bank do Panamá, no Brasil, contra quem foi expedido mandados de
condução coercitiva e de busca e apreensão. Edson Fanton é parente
de um delegado da Polícia Federal.
As equipes policiais estão cumprindo 17 ordens judiciais, sendo 7
conduções coercitivas e 10 mandados de busca e apreensão. Cerca
de 60 policiais federais estão cumprindo as determinações judiciais
nas cidades de Santos, São Bernardo do Campo e São Paulo.
Segundo a PF, a Operação Caça-Fantasmas identificou que uma instituição
financeira panamenha atuaria no Brasil, sem autorização do BACEN, com
o objetivo de abrir/movimentar contas em território nacional e, assim,
viabilizar o fluxo de valores de origem duvidosa para o exterior, à margem
do sistema financeiro nacional.
Ademais, há elementos de que o banco,
ao funcionar como uma verdadeira agência de private banking no Brasil,
tinha como produto, também, a comercialização de empresas offshore,
as quais eram registradas pela Mossack Fonseca, empresa que já foi alvo
da 22ª fase da Operação Lava Jato.
“Os serviços disponibilizados pela instituição financeira investigada e pelo
escritório Mossack Fonseca foram utilizados, dentre diversos outros clientes
do mercado financeiro de dinheiro “sujo”, por pessoas e empresas ligadas
a investigados na Operação Lava Jato, sendo possível concluir que recursos
retirados ilicitamente da Petrobrás possam ter transitado pela instituição
financeira investigada”, afirma a PF em nota.
São apuradas as práticas de crimes de crimes contra o Sistema Financeiro
Nacional, lavagem de ativos e organização criminosa transnacional.
O nome Caça-Fantasmas é uma referência utilizada para a identificação desta
nova fase da operação policial e remete, dentre outros aspectos, a um dos
objetivos principais da investigação que foca na apuração de verdadeira
extensão obscura da instituição bancária no Brasil, bem como a vasta clientela
que utiliza de seus serviços e do escritório Mossack Fonseca para operações
financeiras com características de ilicitude e de forma oculta.
Os investigados estão sendo levados às sedes da Polícia Federal nas respectivas
cidades onde foram localizados a fim de prestarem os esclarecimentos
necessários. Como se trata de situações de conduções coercitivas,
os investigados serão liberados após serem ouvidos no interesse da apuração em curso.
http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/nova-operacao-da-pf-cumpre-mandados-em-sao-bernardo-do-campo/
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