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28ª fase da Operação Lava Jato e prende ex-senador Gim Argello -PARÓQUIA! site VEJA

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Ter Abr 12 2016, 08:27

PF deflagra 28ª fase da Operação Lava Jato e prende ex-senador Gim Argello





Aliado da presidente Dilma, Argello foi preso preventivamente depois 

de provas de que recebeu propina da UTC e da OAS para barrar 

convocações em CPIs da Petrobras




Por: Thiago Bronzatto e Laryssa Borges, de Brasília12/04/2016 às 07:09 - Atualizado em 12/04/2016 às 08:12
 28ª fase da Operação Lava Jato e prende ex-senador Gim Argello -PARÓQUIA!     site VEJA Senador-gim-argelo-galeria1-original


O senador sem voto Gim Argello chegou ao Senado como suplente e assumiu a vaga de Joaquim Roriz, que renunciou para fugir 
à cassação. Como relator da mais poderosa comissão do Congresso, usou o Orçamento da União para mandar dinheiro público
 para a família. Depois de denunciado por VEJA, em novembro do ano passado, acabou renunciando ao cargo de relator(Moreira
 Mariz/Agência Senado/VEJA)

Na semana em que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff é discutido na Câmara dos 

Deputados, a Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a 28ª fase da Operação Lava Jato. Batizada de Vitória
 de Pirro, a investigação tem como alvos o ex-senador governista Gim Argelo (PTB-DF) e empreiteiras como 
a UTC e OAS, cujos dirigentes já foram condenados pelo juiz Sergio Moro por envolvimento com o escândalo
 do petrolão. Segundo os investigadores, Gim teria atuado para impedir a convocação de executivos de 
empreiteiras para prestar esclarecimentos na extinta CPI mista da Petrobras e, como vice-presidente da 
comissão, recebido apenas da UTC pixulecos de 5 milhões de reais para distribuir a aliados por meio de 
doações eleitorais disfarçadas, método já tornado célebre entre os investigados no petrolão. 


Gim e dois assessores foram presos na manhã de hoje.


De acordo com investigadores, "destacado integrante" da CPI mista e da CPI da Petrobras no Senado
 "teria atuado de forma incisiva no sentido de evitar a convocação de empreiteiros para prestarem 
depoimento, mediante a cobrança de pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais oficiais 
em favor dos partidos de sua base de sustentação. "Em que pese a atuação criminosa dos investigados 
no sentido de impedir o sucesso da apuração dos fatos na CPI/Senado e CPMI/Congresso Nacional, 
tal fato se mostrou inútil frente aos resultados das investigações realizadas no âmbito da denominada 
Operação Lava Jato", afirmou a PF.

"Colhidas provas, em cognição sumária, de que dirigentes das empreiteiras envolvidas no esquema 

criminoso que vitimou a Petrobrás pagaram vantagem indevida, ou seja propina, ao então Senador
 [Gim Argello] para que não fossem convocados a prestar depoimentos durante os trabalhos da Comissão 
Parlamentar de Inquérito [CPI] instaurada no Senado para apurar crimes havidos na Petrobras e da 
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito [CPMI] instaurada no Senado e na Câmara para apurar esses
 mesmos crimes, tudo durante o ano de 2014", resumiu o juiz Sergio Moro.

O cerco contra o ex-senador Gim Argello, mais um dos políticos próximos à presidente Dilma Rousseff 

a ter e prestar esclarecimentos à justiça, se tornou mais forte depois das revelações do ex-diretor
financeiro da UTC Walmir Santana, delator da Operação Lava Jato. Em 2014, com o fim do mandato 
se aproximando - ele chegou ao posto de senador depois que o titular, Joaquim Roriz, renunciou em
 meio a um escândalo de corrupção - Argello chegou a ser indicado formalmente pelo Palácio do Planalto 
para uma vaga como ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Uma intensa campanha foi 
montada depois do episódio sob a alegação de que Gim não tinha reputação ilibada e, ao final, o então 
senador desistiu de manter-se como indicado ao TCU.

Em sua delação premiada, Santana afirmou que "ficou acertado entre Ricardo Pessoa [dono da UTC] 

e Gim Argello que tal senador atuaria no sentido de que ele, Ricardo Pessoa, não fosse chamado
a depor na CPMI". "Em contrapartida, Ricardo Pessoa faria contribuições em favor das pessoas indicadas
 por Gim Argello", completou o delator. Em julho de 2014, chegou-se a valor de 5 milhões de reais em
 propina para o ex-senador distribuir a aliados.

Ainda conforme a versão apresentada pelo ex-dirigente da UTC, os repasses começaram a ser feitos

 a partir de 10 de junho de 2014 para partidos como o PR, o PMN, o PRTB e o DEM, um dos principais
 partidos de oposição ao governo federal. Ao todo, a empreiteira contabilizou 1,7 milhão de reais 
em dinheiro sujo enviado ao DEM, 1 milhão de reais ao PR, 1,150 milhão de reais ao PMN e 1,150
 milhão de reais ao PRTB. "Os fatos são alarmantes porque há fortes indicativos de que uma comissão 
de investigação parlamentar, que tem um importante papel de investigação de fatos graves em 
nossa democracia, foi usado por um então senador para, em vez de combater a corrupção, praticá-la",
 disse o procurador da República Athayde Ribeiro Costa, que integra a força-tarefa da Lava Jato.

No caso da OAS, foram detectados repasses de 350.000 reais em propina para Gim Argello. 



Ele utilizou uma conta bancária de uma paróquia no Distrito Federal para receber o dinheiro sujo. 


A prova são mensagens no celular do presidente do Grupo OAS Leo Pinheiro. Em maio de 2014, data 
da instalação da CPI da Petrobras no Senado, Pinheiro solicita que seja feito pagamento de 350.000 
reais à conta da paróquia. A empreiteira anotou como centro de custo do repasse de dinheiro uma 
obra da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

Nas mensagens, em um trocadilho do empreiteiro, Gim é associado à alcunha de "Alcoólico". Depois

 do pagamento, efetivamente realizado em 19 de maio daquele ano, Leo Pinheiro também não foi 
convocado para prestar esclarecimentos à CPI.
Na 28ª fase da Lava Jato, cem policiais federais estão nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, 

Taguatinga (DF) e Brasília cumprindo 21 ordens judiciais, sendo 14 mandados de busca e apreensão,
 1 mandado de prisão preventiva, 2 mandados de prisão temporária e 4 mandados de condução
 coercitiva.


http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pf-deflagra-28-fase-da-operacao-lava-jato-ex-senador-e-um-dos-alvos

forum vitimas Bancoop
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