Operadora Vivo deixou PF no “escuro” em dia de operação
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Operadora Vivo deixou PF no “escuro” em dia de operação
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[size=50]Operadora Vivo deixou PF no “escuro” em dia de operação
17/03/2016 - 14h18 - Atualizado 17/03/2016 15h35
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[size=50]Operadora Vivo deixou PF no “escuro” em dia de operação
[size=33]No total, seis linhas monitoradas ficaram sem interceptação horas antes da operação[/size]
FILIPE COUTINHO17/03/2016 - 14h18 - Atualizado 17/03/2016 15h35
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No dia 4 de março, a Polícia Federal tinha, até aquele momento, o momento mais tenso da operação Lava Jato. O alvo era o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus familiares, que tinham contra eles mandados de condução coercitiva e busca e apreensão. Como é de costume, a PF monitorava, com autorização da Justiça, as ligações telefônicas dos alvos durante a operação. Foi quando, sem nenhuma queda no sinal para usuários da Vivo, a operadora deixou de encaminhar as ligações para o grampo da PF desde as 22h da véspera da operação. Essas são as horas mais decisivas - sem os telefones, corria-se o risco de perder a localização precisa dos alvos. No total, seis linhas telefônicas ficaram mudas, incluindo as registradas em nome do Instituto Lula.
“Informo que a operadora VIVO, de maneira absolutamente inexplicável, suspendeu o desvio de TODOS os áudios INTERCEPTADOS para o sistema guardião, a partir das 22 horas da data de ontem. Vale destacar que, em contatos com outros Estados da Federação, a situação nos outros locais encontra-se na absoluta normalidade. Todos os contatos com o atendimento da Vivo deste as 5 horas da manhã tem sido infrutíferos e não retornaram qualquer resposta técnica”.
Às 10h28 do dia da operação, a Polícia Federal fez um pedido urgente ao juiz Sérgio Moro. Pedia que a Vivo fosse alvo de multa de R$ 50 mil por minuto sem sinal telefônico, além da prisão dos responsáveis. Moro atendeu ao pedido dez minutos depois. E dobrou a multa. “Fica ordenado ao responsável pela VIVO que restabeleça de imediato a interceptação sob pena de multa pessoal de R$ 100 mil. e prisão por obstrução à Justiça”.
Em resposta, a Vivo disse que só conseguiu reestabelecer o sinal às 14h30. A operadora não explicou a Moro porque os celulares ficaram sem sinal. “Tão logo acusamos o recebimento do mesmo, todas as medidas foram adotadas visando identificar e corrigir quaisquer dificuldades técnicas que impactaram na entrega dos áudios determinados”.
Procurada, a Vivo divulgou uma nota. Confira abaixo.
Nota à Época Online
A Telefônica Vivo informa que, devido a uma falha técnica, parte dos clientes dos serviços de voz fixa e móvel da empresa em Curitiba teve dificuldades para receber ligações interurbanas, em períodos dos dias 03 e 04 passados. O problema atingiu também a recepção do áudio de linhas interceptadas pela operadora com base em pedido judicial. Assim que o problema foi sanado, as interceptações foram retomadas normalmente.
A companhia reitera que cumpre rigorosamente os pedidos judiciais relacionados aos seus serviços e continua, como sempre esteve, à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos.
A companhia reitera que cumpre rigorosamente os pedidos judiciais relacionados aos seus serviços e continua, como sempre esteve, à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos.
Telefônica Vivo
Assessoria de Imprensa
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