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Quebra de sigilo telefônico pega 85 ligações entre pagador de propinas, Vaccari (BANCOOP OAS) e sede do PT

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Sex Fev 26 2016, 07:35

[size=42]Quebra de sigilo telefônico pega [/size]
[size=42]85 ligações entre pagador de propinas, [/size]
[size=42]Vaccari e sede do PT[/size]

POR RICARDO BRANDT, ENVIADO ESPECIAL A CURITIBA E FAUSTO MACEDO

26/02/2016, 05h17




Rastreamento da Lava Jato indica contatos entre Augusto Mendonça, que
 confessou ter ocultado valores desviados da Petrobrás em doações oficiais 
ao partido, e ex-tesoureito da legenda João Vaccari Neto



Quebra de sigilo telefônico pega 85 ligações entre pagador de propinas, Vaccari (BANCOOP OAS) e sede do PT Sede-pt-525x350
Sede do PT, em São Paulo, que teve sigilo telefônico quebrado pela

 Operação Lava Jato Foto: Reprodução/Google StreetView




O empresário Augusto Ribeiro Mendonça, delator da Operação Lava Jato que confessou 
ter ocultado propina em doações oficiais ao PT, manteve 85 contatos telefônicos com 
o ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto – preso desde abril de 2015 acusado de
 ser operador do partido no esquema de corrupção na Petrobrás. 


A informação faz parte da primeira análise produzida pela força-tarefa do Ministério
 Público Federal com base na quebra do sigilo telefônico da sede nacional do PT em
 São Paulo – centro nervoso do partido do governo – e dos números usados por 
Vaccari, entre julho de 2010 e julho de 2015, alcançando três campanhas eleitorais, 
duas presidenciais e uma municipal.




O mapeamento indica, ainda, 144 contatos telefônicos entre os números usados 
por Vaccari e Paulo Roberto Salvador, diretor da Gráfica Atitude, e outras 38 trocas
 de mensagens. A empresa foi usada, segundo a força-tarefa, para ocultar propina 
desviada da Petrobrás e repassada ao PT.




“Foram identificados 144 chamadas entre João Vaccari e Paulo Salvador”, informa 
o relatório assinado por dois analistas do Ministério Público Federal, de 30 de
novembro de 2015, anexados em janeiro à ação penal, sob sigilo. 


“Ainda evidenciaram-se 85 chamadas entre o terminal (11) 98136-XXXX atribuído
 a Augusto Mendonça de acordo com o Termo de Colaboração nº 7 e o terminal
 (11) 99325-XXXX do Partido dos Trabalhadores Diretorio Nacional PT, atribuído 
a João Vaccari.”


O sigilo telefônico do PT foi quebrado pelo juiz federal Sérgio Moro, da Lava 


Jato, em novembro de 2015. A medida alcançou pelo menos seis números 
de uso de Vaccari.


 A abertura de dados alcança um período de quase cinco anos, 2010 a 2014 
– abrangendo três campanhas eleitorais.


Quebra de sigilo telefônico pega 85 ligações entre pagador de propinas, Vaccari (BANCOOP OAS) e sede do PT Quebra-sigilo-pt-2


A força-tarefa da Operação Lava Jato aponta o uso da legenda como
 forma de ocultar dinheiro desviado da estatal por meio de contribuições
 e doações de campanha.


Moro atendeu um pedido do Ministério Público Federal, que acusa formalmente
 Vaccari em uma ação penal pelo uso da gráfica ligada ao partido para
 supostamente lavar dinheiro da Petrobrás.


“Defiro o requerido e decreto a quebra do sigilo dos terminais telefônicos 
acima, incluindo dados das ligações efetuadas no período de 22 de julho 
de 2010 a 31 de dezembro de 2014”, decidiu Moro.


A ordem de quebra do sigilo atinge o coração do PT, cuja sede fica situada
na Rua Silveira Martins, Centro de São Paulo. Os telefones alvos são: (11)
 3188-5218; (11) 99325-9751; (11) 3243-1356; (11) 5589-7500;
 (11) 99299-1683; (11) 3243-1313; e (11) 97618-1208.




“A medida pretendida é adequada e necessária para possibilitar a identificação
 dos registros das chamadas originadas e recebidas pelos terminais-alvos da 
investigação e seus respectivos interlocutores, bem como a localização geográfica
 em que se encontravam os alvos no momento das comunicações de interesse 
da investigação criminal, por meio de antenas que captaram o sinal”, sustentou 
o Ministério Público Federal no pedido

A quebra do sigilo dos telefones usados por Vaccari – seu celular e os fixos na

sede do Diretório Nacional do PT -, integra ação penal decorrente do processo 
em que Moro condenou o ex-tesoureiro e o ex-diretor da Petrobrás Renato 
Duque, indicado pela legenda para a Diretoria de Serviços da estatal.


Os dois são acusados pelo desvios de recursos de um contrato de R$ 2,2 bilhões
 na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e pelo repasse de
 R$ 4,3 milhões ao PT entre 2008 e 2012 por meio de doações registradas.




Quebra de sigilo telefônico pega 85 ligações entre pagador de propinas, Vaccari (BANCOOP OAS) e sede do PT Quebra-sigilo-pt


A sentença foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral pelo juiz da Lava Jato,
 no início do mês, como prova para instruir as investigações sobre supostas 
irregularidades na campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2014.

O Relatório de Informação 121/2015 do Ministério Público Federal é a primeira

 análise feita no resultado da quebra de sigilo telefônico do PT. Ele reforça 
a delação de Augusto Mendonça, dono da Setal Óleo e Gás, que disse ter 
ocultado propina em doações oficiais ao PT e pagamentos de publicidade. 
Segundo Augusto Mendonça, Vaccari era um de seus contatos.


Além dos repasses diretos ao PT, o delator afirmou que Vaccari indicou a Gráfica
 Atitude para o pagamento de anúncios, que segundo ele, foram custeados
com dinheiro de propina.






Lula. Além de ser alvo das apurações sobre a repasse de propinas desviadas 
da Petrobrás para o PT, Vaccari é peça importante para as investigações compartilhadas
 entre a força-tarefa da Lava Jato e o Ministério Público Estadual de São Paulo sobre 
o tríplex 164-A, do Edifício Solaris, no Guarujá, que teria sido montado pela OAS
 para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Vaccari foi presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo 
(Bancoop) de 2004 a 2010. A cooperativa iniciou as obras do Edifício Solaris 
e acabou tendo a unidade adquirida pela OAS em 2009, após sua falência. 


Foi nesse período em que o ex-tesoureiro petista era presidente que a família 
de Lula adquiriu um imóvel no prédio.


Na ocasião em que o juiz Moro quebrou o sigilo telefônico o PT não comentou a decisão.

forum vitimas Bancoop
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