Promotor do MPSP retoma investigação sobre tríplex OAS BANCOOP do Guarujá
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Promotor do MPSP retoma investigação sobre tríplex OAS BANCOOP do Guarujá
[size=30]Promotor retoma investigação sobre tríplex do Guarujá[/size]
Cleide Carvalho - O Globo
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SÃO PAULO. O Ministério Público de São Paulo retomou as investigações sobre a transferências de prédios da cooperativa dos bancários para a empreiteira OAS, que inclui a suspeita de que o ex-presidente Lula e sua mulher, dona Marisa, tenham ocultado a posse de um tríplex no edifício Solaris, no Guarujá. Nesta quinta-feira, o promotor Cássio Conserino pediu autorização para ouvir o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto no dia 2 de março, na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Curitiba.
Vaccari está preso no Complexo Médico Penal, na Região Metropolitana de Curitiba, e já foi condenado na Operação Lava-Jato a 15 anos e 4 meses de prisão. Em despacho, o juiz Sérgio Moro autorizou o deslocamento, lembrando que os advogados de Vaccari já informaram que ele permanecerá em silêncio. Moro disse que cabe a ele apenas autorizar que a Polícia Federal faça o transporte até o local e a escolta.
Vaccari presidiu a cooperativa Bancoop, que se tornou insolvente e não conseguiu entregar cerca de três mil imóveis. Para que as obras fossem terminadas, os prédios em construção foram transferidos para a OAS, mas os compradores tiveram de pagar preços mais altos determinados pela construtora.
O Ministério Público de São Paulo não informou se já intimou o ex-presidente a depor. Os depoimentos de Lula e sua mulher, Marisa Letícia, estavam marcados para o último dia 17 e foi suspenso por decisão liminar do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Na última terça-feira, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) autorizou a retomada das investigações e manteve à frente do caso o promotor Cássio Conserino, que havia informado ter elementos para denunciar Lula, a quem atribui a posse do imóvel.
O edifício Solaris também é alvo de investigação da Operação Lava-Jato. O Ministério Pùblico Federal suspeita que a empreiteira usou imóveis do prédio para pagar propinas de contratos fechados com estatais.
Os advogados de Lula negam que ele tenha sido dono do imóvel e afirmam que o ex-presidente e sua família desistiram, em novembro de 2015, de exercer uma opção de compra do apartamento, mantida desde que adquiriu uma cota da cooperativa dos bancários, a Bancoop, em 2005.
A maioria dos compradores de imóveis da Bancoop tiveram prazo de apenas 30 dias para decidir se assinavam ou não contrato com a OAS.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/promotor-retoma-investigacao-sobre-triplex-do-guaruja-18752646.html#ixzz41ELweqEw
Cleide Carvalho - O Globo
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SÃO PAULO. O Ministério Público de São Paulo retomou as investigações sobre a transferências de prédios da cooperativa dos bancários para a empreiteira OAS, que inclui a suspeita de que o ex-presidente Lula e sua mulher, dona Marisa, tenham ocultado a posse de um tríplex no edifício Solaris, no Guarujá. Nesta quinta-feira, o promotor Cássio Conserino pediu autorização para ouvir o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto no dia 2 de março, na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Curitiba.
Vaccari está preso no Complexo Médico Penal, na Região Metropolitana de Curitiba, e já foi condenado na Operação Lava-Jato a 15 anos e 4 meses de prisão. Em despacho, o juiz Sérgio Moro autorizou o deslocamento, lembrando que os advogados de Vaccari já informaram que ele permanecerá em silêncio. Moro disse que cabe a ele apenas autorizar que a Polícia Federal faça o transporte até o local e a escolta.
Vaccari presidiu a cooperativa Bancoop, que se tornou insolvente e não conseguiu entregar cerca de três mil imóveis. Para que as obras fossem terminadas, os prédios em construção foram transferidos para a OAS, mas os compradores tiveram de pagar preços mais altos determinados pela construtora.
O Ministério Público de São Paulo não informou se já intimou o ex-presidente a depor. Os depoimentos de Lula e sua mulher, Marisa Letícia, estavam marcados para o último dia 17 e foi suspenso por decisão liminar do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Na última terça-feira, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) autorizou a retomada das investigações e manteve à frente do caso o promotor Cássio Conserino, que havia informado ter elementos para denunciar Lula, a quem atribui a posse do imóvel.
O edifício Solaris também é alvo de investigação da Operação Lava-Jato. O Ministério Pùblico Federal suspeita que a empreiteira usou imóveis do prédio para pagar propinas de contratos fechados com estatais.
Os advogados de Lula negam que ele tenha sido dono do imóvel e afirmam que o ex-presidente e sua família desistiram, em novembro de 2015, de exercer uma opção de compra do apartamento, mantida desde que adquiriu uma cota da cooperativa dos bancários, a Bancoop, em 2005.
A maioria dos compradores de imóveis da Bancoop tiveram prazo de apenas 30 dias para decidir se assinavam ou não contrato com a OAS.
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