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Delcídio faz acordo de delação e ministro do STF manda soltá-lo

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Sex Fev 19 2016, 16:48

[size=50]Delcídio faz acordo de delação [/size]
[size=50]e ministro do STF manda soltá-lo[/size]

Petista seguirá exercendo o mandato durante o dia e, à noite,

 ficará em regime domiciliar



[size=14]POR JAILTON DE CARVALHO, EVANDRO ÉBOLI, CAROLINA BRÍGIDO , ANDRÉ DE SOUZA E CRISTIANE JUNGBLUT

19/02/2016 14:38 / atualizado 19/02/2016 17:40

Delcídio faz acordo de delação e ministro do STF manda soltá-lo 2015-866517260-2015-822068921-2015060313534.jpg_20151113.jpg_20151115[/size]


O senador Delcídio Amaral - Ailton de Freitas / Agência O Globo / 3-6-2015




BRASÍLIA - O senador Delcídio Amaral (PT-MS) vai ser solto depois de negociar acordo de delação 
premiada com o Grupo de Trabalho da Procuradoria-Geral da República encarregado das
 investigações de políticos envolvidos nas fraudes em contratos entre empreiteiras e outras grandes
empresas com a Petrobras. A partir do acordo, ele teria feito revelações importantes sobre 
a corrupção nos meios político e empresarial. Seriam informações que colocariam a Lava-Jato 
num patamar ainda mais elevado. Delcídio sempre teve bom trânsito entre políticos dos mais 
diversos matizes ideológicos.


A decisão de soltura é do ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no Supremo. Delcídio foi
 detido após ser gravado articulando a fuga do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. O chefe 
de gabinete do senador, Diogo Ferreira, também será solto. O 1º Batalhão de Trânsito da Polícia
 Militar do Distrito Federal ainda não foi notificado sobre a soltura do petista.


Assim, até o momento ele permanece preso. Segundo a PM, apenas Eduardo Marzagão, 
assessor e amigo de Delcídio, está no batalhão junto com o senador. Luís Henrique Machado,
 um dos advogados do parlamentar, chegou ao batalhão por volta das 16h.


Na decisão, que está mantida em caráter sigiloso, Zavascki determinou que Delcídio não poderá 
deixar o país e será obrigado a entregar o passaporte à Justiça. Ele também terá de comparecer
 quinzenalmente diante de um juiz e cumprir todos os atos processuais para os quais for convocado.


 Segundo Zavascki, o parlamentar poderá ficar em liberdade, porque a delação de Cerveró 
já foi concluída. A decisão foi tomada atendendo parecer favorável do Ministério Público Federal.


O advogado Luís Henrique Machado, que defende o senador Delcídio Amaral, espera que seu 
cliente seja solto ainda hoje. Mas devido a questões burocráticas - e à falta de um fax funcionando
 no Batalhão de Trânsito -, o senador pode ser libertado só amanhã.


- Agora é um trâmite interno em que o Supremo vai informar o batalhão. E espera-se que ainda 
hoje o senador Delcídio possa sair daqui - disse Luís Henrique, acrescentando:
- Depende só do Supremo. Supremo já demorou um dia. Supremo às vezes emite na mesma hora.
 A gente teve a informação aqui que o fax não está funcionando. Estou tentando procedimento
 via e-mail. Vou voltar para o Supremo agora. Vou ficar indo e voltando. Se tivesse fax,
 a comunicação seria via fax, seria fácil. Se não quiserem fazer por e-mail, porque o Supremo
é que manda, terá que vir um oficial de justiça com alvará.


Indagado sobre um acordo de delação, o advogado respondeu:


- Nem passa pela cabeça do senador.
VOLTA AO SENADO DEVE ACONTECER NA TERÇA-FEIRA


Delcídio poderá ir ao Senado para continuar exercendo o mandato, o que deve fazer a partir 
de terça-feira, segundo expectativa de parlamentares. À noite, precisará ir para casa. 
Nos feriados e finais de semana, ele também terá de ficar em casa. Se, por acaso, for 
licenciado ou afastado do cargo, o parlamentar vai ter de ficar em regime domiciliar em tempo
 integral até que comprove que conseguiu um emprego. O governo ainda não escolheu um 
substituto para Delcídio na liderança do governo. O cargo permanece vago.

Eduardo Marzagão, assessor e amigo de Delcídio, disse que ele vai exercer normalmente o mandato
 de senador. Segundo Marzagão, o parlamentar vai ficar com a família no fim de semana e não
 precisará usar tornozeleira eletrônica.

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— Ele volta ao mandato imediatamente. Mas, ele só vai falar no Senado — disse Marzagão,
 acrescentando que Delcídio fará pessoalmente sua defesa no Conselho de Ética do Senado,
 que pode cassar seu mandato.


Marzagão disse que não foi ele quem informou o senador sobre a decisão de Teori. Mas, 
afirmou que Delcídio recebeu a notícia com tranquilidade.


— Foi uma surpresa. A expectativa é que o agravo fosse julgado a partir de segunda, terça-feira 
— afirmou o assessor, que ainda disse:


— Ele passou, só para vocês terem uma ideia, o Natal, o réveillon, o aniversário da esposa,
 o aniversário da filha mais velha, o Carnaval, o aniversário dele e o aniversário da filha mais
 nova, todas essas datas, ele passou nessas condições.


O senador está de licença automática pelo Senado, durante a qual recebe o salário de R$ 33,7 mil. 


A Secretaria Geral da Mesa do Senado confirmou que essa licença especial e automática está
 prevista no artigo 44 do Regimento Interno da Casa e que esta é a única licença no caso dele, 
que está preso. Na quinta-feira, os advogados de Delcídio apresentaram uma defesa prévia 
no Conselho de Ética e o pedido de substituição do relator, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO).


O petista foi preso em novembro do ano passado no flat onde mora, em Brasília.
 O senador foi acusado de ameaçar parentes do ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor
Cerveró, e de ter oferecido a ele, através de seu advogado, ajuda para fugir do Brasil e não
 revelar nada sobre o esquema de corrupção da Petrobras. A prisão foi determinada pelo
 ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, 
que apontou o oferecimento de vantagem como, por exemplo, uma mesada de
 R$ 50 mil para a família de Cerveró e R$ 4 milhões a seu advogado, Edison Ribeiro.


Na ocasião, também foram presos o banqueiro André Esteves, do banco BTG Pactual, que
 teria participado do conluio pelo silêncio de Cerveró; e o chefe de gabinete do senador, 
Diogo Ferreira Rodrigues. Já o advogado Edson Ribeiro, que trabalha para Cerveró, teve 
a prisão decretada, mas ainda não teria sido detido. Ele está nos Estados Unidos. Todos 
estão envolvidos na mesma acusação, de obstrução da Justiça.


“É inquestionável que o quadro fático atual é bem distinto daquele que ensejou a decretação
 da prisão cautelar. Os atos de investigação em relação aos quais o senador poderia interferir,
 especialmente a delação premiada de Nestor Cerveró, já foram efetivados, e o Ministério 
Público já ofereceu denúncia contra o agravante (Delcídio). Assim, conforme reconhece
expressamente a manifestação do Ministério Público, a medida extrema já não se faz indispensável,
 podendo ser eficazmente substituída por outras medidas alternativas”, escreveu o ministro do STF.


Zavascki também determinou a transferência de Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete 
de Delcídio, para a prisão domiciliar. Como ele não tem emprego comprovado, terá de ficar 
em casa em tempo integral. Diogo também está proibido de deixar o país e precisará
 entregar o passaporte à Justiça. Ele também terá de comparecer quinzenalmente diante 
de um juiz e cumprir todos os atos processuais para os quais for convocado.




DEFESA PRÉVIA NO CONSELHO DE ÉTICA


Os advogados do senador Delcídio Amaral (PT-MS) apresentaram, nesta quinta-feira, a defesa
 prévia do petista junto ao Conselho de Ética do Senado. Na defesa, os advogados afirmam que
 a prisão de Delcídio foi "inconstitucional", que a gravação feita por Bernardo Cerveró — filho 
de Nestor Cerveró, ex-dirigente da Petrobras que está em processo de delação premiada —
 de diálogo com o próprio Delcídio ocorreu de "maneira sorrateira" e, por fim, que foram "simples
 jactância (bravata)" as menções de Delcídio aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)
 e de sua possível influência junto aos magistrados.


O advogado Gilson Dipp disse ao GLOBO que a gravação tinha o objetivo de "acusar" Delcídio. O petista foi preso no dia 25 de novembro, na Lava-Jato e acusado de tentar interferir nas investigações. Ele continua preso. Mesmo preso por quase três meses, Delcídio permanece senador e, como tal, recebe salário normalmente. O Conselho de Ética deverá se reunir na próxima quarta-feira.
O pedido de cassação contra Delcídio no Conselho de Ética foi apresentado pela Rede e pelo PPS, no dia 10 de dezembro. Na defesa prévia, os advogados argumentam que o petista não cometeu crime de decoro parlamentar e pedem que o processo seja arquivado pelo Conselho e que não haja cassação do mandato.
Além da defesa prévia, os advogados pedem a impugnação da escolha do senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) como relator do processo contra Delcídio. Segundo Dipp, o senador tucano faz parte de um bloco partidário (PSDB-DEM) que apoiou a representação do PPS e da Rede, o que configuraria uma adesão à denúncia. Na época, o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), apoiou a representação. Para o advogado, o relator deve ser substituído. Pelas regras do Conselho, o relator não poderia ser do mesmo partido do acusado ou dos denunciantes.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/delcidio-faz-acordo-de-delacao-ministro-do-stf-manda-solta-lo-18709175#ixzz40e3X0kRA 
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