Forum Clientes Bancoop nao era Cooperativa
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Grupo que desviou bilhões na Petrobrás se espalhou por outras estatais, diz MPF

Ir para baixo

Grupo que desviou bilhões na Petrobrás se espalhou por outras estatais, diz MPF Empty Grupo que desviou bilhões na Petrobrás se espalhou por outras estatais, diz MPF

Mensagem  forum vitimas Bancoop Ter Set 01 2015, 15:59

Grupo que desviou bilhões na Petrobrás se espalhou 
por outras estatais, diz MPF


REDAÇÃO

01 Setembro 2015 | 15:18

Em denúncia contra ex-presidente da Eletronuclear,

 Procuradoria afirma que organização avançou sobre 

contratos no âmbito do Ministério do Planejamento 

e da Caixa Econômica Federal






Grupo que desviou bilhões na Petrobrás se espalhou por outras estatais, diz MPF Angra3
Obras de usina Angra 3, alvo da Lava Jato/ Foto: Fabio Motta/AE



Por Fausto Macedo, Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, e Julia Affonso


Na denúncia contra o ex-presidente da Eletronuclear, o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva,
o Ministério Público Federal afirma que a organização criminosa que instalou um esquema de 
corrupção na Petrobrás mantém ramificações em outros órgãos públicos federais. Segundo 
a força-tarefa da Operação Lava Jato, o grupo atuou de ‘forma estável e permanente com o
 objetivo  de cometer crimes pelo menos até 5 de agosto de 2015′ e avançou sobre contratos 
da Eletronuclear, Caixa Econômica Federal e no âmbito do Ministério do Planejamento.




LEIA A ÍNTEGRA DA DENÚNCIA


A acusação de 135 páginas, subscrita por 11 procuradores, pede o confisco de R$ 4,43 milhões – 
valor da propina supostamente paga ao almirante – e, cumulativamente, um valor mínimo para
 reparação dos danos causados pela infração no mesmo montante.


Nesta terça-feira, 1, Othon Luiz e mais 14 alvos da Operação Radioatividade – desdobramento da
 Lava Jato – foram denunciados formalmente à Justiça Federalem Curitiba, base das investigações. 


Eles são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Além de Othon Luiz,
 preso desde 28 de julho, são acusados o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, 
e o ex-presidente da empreiteira, Rogério Nora de Sá.


Os procuradores arrolaram 14 testemunhas de acusação, entre as quais 8 auditores do Tribunal de Contas 
da União (TCU) e dois delatores da Lava Jato, o ex-presidente da construtora Camargo Corrêa, Dalton 
dos Santos Avancini, e o dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa.


“A organização criminosa, em seu ápice, é a mesma que se instaurou no âmbito da Petrobrás e que
 ramifica tentáculos em diversas entidades e órgãos da administração, tais como a Eletronuclear, a
 Petrobrás, a Caixa Econômica Federal, Ministério do Planejamento, etc”, aponta a denúncia.


A Procuradoria estruturou a organização criminosa em ‘núcleos básicos': econômico, administrativo, 
financeiro-operacional e político. A denúncia destaca ainda envolvimento de outra empreiteira, 
a Engevix, cujo direto foi preso na 7ª fase da Lava Jato, em novembro de 2014.


“O núcleo econômico, formado pelos executivos das empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix, os
 quais ofereciam e prometiam vantagens indevidas a Othon Luiz, em razão de crimes envolvendo 
licitações, contratos e aditivos que tinham interesse na Eletronuclear. Além disso, efetivamente
 pagavam vantagens indevidas ao então presidente da Eletronuclear mediante reiteradas
 operações de lavagem”, afirma a Procuradoria.


Segundo a denúncia, o núcleo administrativo era integrado por Othon Luiz, então presidente da
 Eletronuclear, ‘o qual solicitava, aceitava promessas e recebia vantagens indevidas pagas pelas
 empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix em razão do cargo que ocupava com o fim de protege
 interesses das empresas no âmbito da estatal’.


“Para tanto, utilizava operações de branqueamento de capitais para dar aparência lícita 
aos recursos que auferia”.




O núcleo financeiro operacional, segundo a denúncia, era formado pelos acusados que teriam 
intermediado o repasse de propina da Andrade Gutierrez e da Engevix para a empresa Aratec 
Engenharia, de Othon Luiz, ‘apenas com intuito de dar aparência lícita às operações de repasse’.


As investigações que culminaram com a prisão do almirante Othon Luiz tiveram início com
 a delação premiada de Dalton Avancini. O empresário revelou que participou de uma reunião,
 em 2014, com outros empreiteiros, na qual se falou sobre ‘certos compromissos do pagamento
 de propina ao PMDB (1%) e a dirigentes da Eletronuclear’. 
Em seu relato, citou o nome do almirante Othon Luiz.




“O núcleo político, como se extrai da colaboração de Dalton Avancini, ao final da licitação dos 
contratos de montagem eletromecânica, foi efetuada, em setembro de 2014, uma reunião na sede 
da UTC na qual foram discutidas solicitações de vantagens indevidas oriunda de políticos”, 
aponta a denúncia.


Tags: Caixa Econômica FederalEletronuclearMinistério do Planejamentooperação Lava JatoPetrobrás

http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/grupo-que-desviou-bilhoes-na-petrobras-se-espalhou-por-outras-estatais-diz-mpf/

forum vitimas Bancoop
Admin

Mensagens : 7072
Data de inscrição : 25/08/2008

https://bancoop.forumotion.com

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos