JUIZ BLOQUEIA 20 MILHÕES DE PIXULECOS
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JUIZ BLOQUEIA 20 MILHÕES DE PIXULECOS
[size=50]Moro bloqueia R$ 20 milhões de José Dirceu[/size]
REDAÇÃO
03 Agosto 2015 | 12:12
Foto: Dida Sampaio/Estadão
Por Fausto Macedo, Julia Affonso e Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba
O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato decretou o bloqueio de até R$ 20 milhões do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula). O magistrado confiscou ainda o mesmo valor de outros 7 alvos da investigação que levou à deflagração da Pixuleco, 17º capítulo da Lava Jato: Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão de José Dirceu, JD Assessoria e Consultoria, empresa controlada pelo ex-ministro e já desativada, Julio Cesar dos Santos, ex-sócio de Dirceu, Roberto Marques, ex-assessor de Dirceu, TGS Consultoria e Assessoria em Administração, lobista Fernando Moura, ligado ao PT, e Olavo de Moura Filho.
O DECRETO DE BLOQUEIO DE R$ 20 MILHÕES DE JOSÉ DIRCEU
Dirceu foi preso nesta segunda-feira, 3, em casa. Condenado pelo Mensalão, ele cumpria prisão domiciliar em Brasília.
Clique para ampliar
O magistrado decreto a mesma medida até R$ 2 milhões para parentes do lobista Fernando Moura: Anitta Erbella Hourneaux de Moura, Leonardo Erbella Hourneaux de Moura, Livia Erbella Hourneaux de Moura, Thiago Cotrofe Hourneaux de Moura.
[size=13]DIRCEU: DE HOMEM DE CONFIANÇA DO GOVERNO A CONDENADO E PRESO POR CORRUPÇÃO[/size]
Um ano depois de participar ativamente da fundação do Partido dos Trabalhadores, José Dirceu assume o cargo de secretário de Formação Política da legenda, posto que ocupa até 1983. No partido ainda comanda a Secretaria-Geral do Diretório Regional de São Paulo (1983-1987) e a Secretaria-Geral do Diretório Nacional (1987-1993).
“Os bloqueios serão implementados, pelo BacenJud quando da execução dos mandados de busca e de prisão. Juntese
oportunamente o comprovante aos autos”, determinou Moro. “Observo que a medida ora determinada apenas gera o bloqueio do saldo do dia constante nas contas ou nos investimentos, não impedindo, portanto, continuidade das atividades das empresas ou entidades, considerando aquelas que eventualmente exerçam atividade econômica real. No caso das pessoas físicas, caso haja bloqueio de valores atinentes à salários, promoverei, mediante requerimento, a
liberação.”
+ ‘Estamos no mesmo saco, eu, o Lula, a Dilma’, diz Dirceu
O ex- ministro está sob investigação por suposto recebimento de propinas disfarçadas na forma de consultorias, por meio de sua empresa, a JD Assessoria e Consultoria, já desativada. Dirceu será transferido ainda hoje para Curitiba, sede da Lava Jato. A Polícia Federal incluiu a JD Assessoria e Consultoria em um grupo de 31 empresas “suspeitas de promoverem operações de lavagem de dinheiro”em contratos das obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco – construção iniciada em 2007, que deveria custar R$ 4 bilhões e consumiu mais de R$ 23 bilhões da Petrobrás.
+ Delator diz que repassou R$ 4 mi para Dirceu via lobista e irmão de ex-ministro
+ Dirceu diz que “não aguenta mais a situação”
A 17ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira, 3, que tem como alvo principal o ex-ministro, foi batizada de Operação Pixuleco. O nome é uma referência ao termo usado pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto para falar sobre o dinheiro cobrado de empreiteiras do cartel que atuava na Petrobrás.
Tags: José Dirceu, operação Lava Jato
REDAÇÃO
03 Agosto 2015 | 12:12
Juiz da Lava Jato também confiscou R$ 140 milhões de outros 7 alvos da Pixuleco, entre eles o irmão Luiz Eduardo, a empresa do ex-ministro e seu ex-assessor especial Bob Marques
Foto: Dida Sampaio/Estadão
Por Fausto Macedo, Julia Affonso e Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba
O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato decretou o bloqueio de até R$ 20 milhões do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula). O magistrado confiscou ainda o mesmo valor de outros 7 alvos da investigação que levou à deflagração da Pixuleco, 17º capítulo da Lava Jato: Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão de José Dirceu, JD Assessoria e Consultoria, empresa controlada pelo ex-ministro e já desativada, Julio Cesar dos Santos, ex-sócio de Dirceu, Roberto Marques, ex-assessor de Dirceu, TGS Consultoria e Assessoria em Administração, lobista Fernando Moura, ligado ao PT, e Olavo de Moura Filho.
O DECRETO DE BLOQUEIO DE R$ 20 MILHÕES DE JOSÉ DIRCEU
Dirceu foi preso nesta segunda-feira, 3, em casa. Condenado pelo Mensalão, ele cumpria prisão domiciliar em Brasília.
Clique para ampliar
O magistrado decreto a mesma medida até R$ 2 milhões para parentes do lobista Fernando Moura: Anitta Erbella Hourneaux de Moura, Leonardo Erbella Hourneaux de Moura, Livia Erbella Hourneaux de Moura, Thiago Cotrofe Hourneaux de Moura.
[size=13]DIRCEU: DE HOMEM DE CONFIANÇA DO GOVERNO A CONDENADO E PRESO POR CORRUPÇÃO[/size]
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[size=13][size=13]Felipe Rau/Estadão[/size][/size]>
Um ano depois de participar ativamente da fundação do Partido dos Trabalhadores, José Dirceu assume o cargo de secretário de Formação Política da legenda, posto que ocupa até 1983. No partido ainda comanda a Secretaria-Geral do Diretório Regional de São Paulo (1983-1987) e a Secretaria-Geral do Diretório Nacional (1987-1993).
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“Os bloqueios serão implementados, pelo BacenJud quando da execução dos mandados de busca e de prisão. Juntese
oportunamente o comprovante aos autos”, determinou Moro. “Observo que a medida ora determinada apenas gera o bloqueio do saldo do dia constante nas contas ou nos investimentos, não impedindo, portanto, continuidade das atividades das empresas ou entidades, considerando aquelas que eventualmente exerçam atividade econômica real. No caso das pessoas físicas, caso haja bloqueio de valores atinentes à salários, promoverei, mediante requerimento, a
liberação.”
+ ‘Estamos no mesmo saco, eu, o Lula, a Dilma’, diz Dirceu
O ex- ministro está sob investigação por suposto recebimento de propinas disfarçadas na forma de consultorias, por meio de sua empresa, a JD Assessoria e Consultoria, já desativada. Dirceu será transferido ainda hoje para Curitiba, sede da Lava Jato. A Polícia Federal incluiu a JD Assessoria e Consultoria em um grupo de 31 empresas “suspeitas de promoverem operações de lavagem de dinheiro”em contratos das obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco – construção iniciada em 2007, que deveria custar R$ 4 bilhões e consumiu mais de R$ 23 bilhões da Petrobrás.
+ Delator diz que repassou R$ 4 mi para Dirceu via lobista e irmão de ex-ministro
+ Dirceu diz que “não aguenta mais a situação”
A 17ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira, 3, que tem como alvo principal o ex-ministro, foi batizada de Operação Pixuleco. O nome é uma referência ao termo usado pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto para falar sobre o dinheiro cobrado de empreiteiras do cartel que atuava na Petrobrás.
Tags: José Dirceu, operação Lava Jato
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