Advogados da Odebrecht tentam impedir busca da PF em servidores da empresa no Rio
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Advogados da Odebrecht tentam impedir busca da PF em servidores da empresa no Rio
Advogados da Odebrecht tentam impedir busca da PF em servidores da empresa no Rio
Em resposta, juiz Sérgio Moro afirma que defesa não pode se opor ao cumprimento do mandado de busca
POR TIAGO DANTAS
28/07/2015 15:00 / ATUALIZADO 28/07/2015 15:37
O juiz Sérgio Moro, responsável pela operação Lava-Jato - Michel Filho/14/05-2015 / Agência O Globo
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SÃO PAULO — O departamento jurídico da Odebrecht se recusou a fornecer acesso aos servidores da empresa aos agentes federais nesta terça-feira.
Os agentes cumpriam um mandado de busca e apreensão em um prédio da empresa em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Os policiais foram à companhia apreender arquivos eletrônicos e emails relacionados ao diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura,
Fabio Gandolfo, investigado na 16ª fase da Operação Lava-Jato, que apura a ocorrência de crimes de corrupção relacionados a obras em Angra 3.
O fato foi comunicado ao juiz Sérgio Moro na manhã desta terça pelo delegado da PF Igor Romário de Paula.
Moro respondeu, em despacho, que “não cabe aos empregados da Odebrecht, quer advogados ou não, se oporem ao cumprimento
do mandado de busca.”
Ele determinou que os agentes federais façam a busca, caso necessário, utilizem “de força e prisão daqueles que se opuserem
ao cumprimento da ordem judicial”.
O juiz citou, ainda, que o comportamento dos advogados “indica possibilidade de destruição de prova”.
Os advogados da Odebrecht disseram aos policiais federais, segundo o delegado fluminense, que o “servidor de e-mails da empresa estaria
estabelecido no exterior e não abrangido pela ordem judicial”. Moro alegou, por sua vez, que os crimes investigados por essa fase
da Lava-Jato ocorreram no Brasil, e que o executivo investigado realizou comunicações no Brasil.
O juiz citou, em sua decisão, anotações do presidente da Odebrecht SA, Marcelo Odebrecht, que cita a expressão “higienização
de apetrechos”, como um indicativo de interferência nas provas.
O juiz decidiu, por fim, ampliar a busca e apreensão e determinou “a extração dos backups, cópias de segurança e logs
de acesso da conta” de Fábio Gandolfo das últimas 48 horas.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/advogados-da-odebrecht-tentam-impedir-busca-da-pf-em-servidores-da-empresa-no-rio-16992069#ixzz3hDj21CXJ
© 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
Em resposta, juiz Sérgio Moro afirma que defesa não pode se opor ao cumprimento do mandado de busca
POR TIAGO DANTAS
28/07/2015 15:00 / ATUALIZADO 28/07/2015 15:37
O juiz Sérgio Moro, responsável pela operação Lava-Jato - Michel Filho/14/05-2015 / Agência O Globo
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SÃO PAULO — O departamento jurídico da Odebrecht se recusou a fornecer acesso aos servidores da empresa aos agentes federais nesta terça-feira.
Os agentes cumpriam um mandado de busca e apreensão em um prédio da empresa em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Os policiais foram à companhia apreender arquivos eletrônicos e emails relacionados ao diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura,
Fabio Gandolfo, investigado na 16ª fase da Operação Lava-Jato, que apura a ocorrência de crimes de corrupção relacionados a obras em Angra 3.
O fato foi comunicado ao juiz Sérgio Moro na manhã desta terça pelo delegado da PF Igor Romário de Paula.
Moro respondeu, em despacho, que “não cabe aos empregados da Odebrecht, quer advogados ou não, se oporem ao cumprimento
do mandado de busca.”
Ele determinou que os agentes federais façam a busca, caso necessário, utilizem “de força e prisão daqueles que se opuserem
ao cumprimento da ordem judicial”.
O juiz citou, ainda, que o comportamento dos advogados “indica possibilidade de destruição de prova”.
Os advogados da Odebrecht disseram aos policiais federais, segundo o delegado fluminense, que o “servidor de e-mails da empresa estaria
estabelecido no exterior e não abrangido pela ordem judicial”. Moro alegou, por sua vez, que os crimes investigados por essa fase
da Lava-Jato ocorreram no Brasil, e que o executivo investigado realizou comunicações no Brasil.
O juiz citou, em sua decisão, anotações do presidente da Odebrecht SA, Marcelo Odebrecht, que cita a expressão “higienização
de apetrechos”, como um indicativo de interferência nas provas.
O juiz decidiu, por fim, ampliar a busca e apreensão e determinou “a extração dos backups, cópias de segurança e logs
de acesso da conta” de Fábio Gandolfo das últimas 48 horas.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/advogados-da-odebrecht-tentam-impedir-busca-da-pf-em-servidores-da-empresa-no-rio-16992069#ixzz3hDj21CXJ
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