Executivo da Andrade Gutierrez Energia é detido
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Executivo da Andrade Gutierrez Energia é detido
Executivo da Andrade Gutierrez Energia é detido em 16ª fase da Lava Jato
FÁBIO FABRINI - O ESTADO DE S. PAULO
28 Julho 2015 | 07h 56
O presidente da empresa, Flávio Barra, teve prisão temporária decretada por cinco dias; cartel nas contratações e pagamentos de Angra
3 foi denunciado em delação do diretor-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini
BRASÍLIA - O presidente da Andrade Gutierrez Energia, Flávio Barra, foi alvo da 16ª fase da Operação Lava Jato na manhã desta terça-feira,28,
e teve prisão temporária decretada. Ele será levado para a superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
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A 16ª fase da Lava Jato, batizada de Radioatividade, mira contratos da Eletronuclear, estatal ligada à Eletrobras, e tem como base delação premiada
feita por executivos da Camargo Corrêa. O principal ponto da ação indica suposta corrupção em contratos da Usina Nuclear de Angra 3.
No início deste ano, em delação premiada, o empreiteiro Dalton Avancini, diretor-presidente da Camargo Corrêa Construções e Participações,
revelou a existência de cartel nas contratações e pagamentos relativos às obras da usina.
A Andrade Gutierrez integra o consórcio UNA 3, um dos vencedores para montagem da usina. Os contratos para execução da montagem
eletromecânica da usina foram Angra 3 (Queiroz Galvão; Empresa Brasileira de Engenharia – EBE; e Techint Engenharia) e UNA 3
(Andrade Gutierrez; Norberto Odebrecht; Camargo Correa; e UTC Engenharia).
Avancini também citou em delação o nome do almirante Otthon Luiz Pereira da Silva, licenciado desde novembro do cargo de diretor-presidente
da Eletronuclear. O empreiteiro disse ter “ouvido dizer” que havia uma promessa de propina para o militar.
Barra, da Andrade Gutierrez, será levado para Curitiba. A prisão temporária tem prazo de cinco dias, podendo ser convertida pelo juiz responsável
pelo caso, Sérgio Moro, em prisão preventiva. Desde o início da Operação, a Andrade Gutierrez tem reiterado que seus executivos não têm relação
com a prática de atos ilícitos. (Beatriz Bulla, Talita Fernandes e Fabio Fabrini)
Radioatividade.
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, 28, a 16ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Radioatividade. Cerca de 180
agentes cumprem 30 mandados judiciais em Brasília, Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo e Barueri.
O foco das investigações são contratos firmados por empresas como a Eletronuclear, uma subsidiária da Eletrobrás.
A operação investiga formações de cartel e ajuste prévio de licitações nas obras da usina de Angra 3, além de pagamento de propinas
a funcionários da estatal.
Dos 30 mandados judiciais, 23 são de busca e apreensão, 2 de prisão temporária e 5 de condução coercitiva.
Os dois presos serão levados para a superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,policia-federal-deflagra-16a-fase-da-lava-jato,1733236
FÁBIO FABRINI - O ESTADO DE S. PAULO
28 Julho 2015 | 07h 56
O presidente da empresa, Flávio Barra, teve prisão temporária decretada por cinco dias; cartel nas contratações e pagamentos de Angra
3 foi denunciado em delação do diretor-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini
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(Andrade Gutierrez; Norberto Odebrecht; Camargo Correa; e UTC Engenharia).
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da Eletronuclear. O empreiteiro disse ter “ouvido dizer” que havia uma promessa de propina para o militar.
Barra, da Andrade Gutierrez, será levado para Curitiba. A prisão temporária tem prazo de cinco dias, podendo ser convertida pelo juiz responsável
pelo caso, Sérgio Moro, em prisão preventiva. Desde o início da Operação, a Andrade Gutierrez tem reiterado que seus executivos não têm relação
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Radioatividade.
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