PF prende presidente da Eletronuclear na Lava Jato
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PF prende presidente da Eletronuclear na Lava Jato
28/07/2015 07h45 - Atualizado em 28/07/2015 09h02
PF deflagra a 16ª fase da Operação Lava Jato e cumpre 30 mandados
PF prende presidente da Eletronuclear na Lava Jato e mira irregularidade em Angra 3
Othon Luiz Pinheiro da Silva estava licenciado do cargo desde abril. Batizada de 'Radioatividade'
, 16ª fase apura contratos de empresas com subsidiária da Eletrobras.
Operação ocorre em Brasília, Rio de Janeiro, Niterói, SP e Barueri.
Dois mandados são de prisão temporária; presos serão levados para o PR.
VIDEO
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/07/pf-deflagra-16-fase-da-operacao-lava-jato-e-cumpre-30-mandados.html
=================
A 16ª fase da Operação Lava Jato foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) na madrugada desta terça-feira (28) em
Brasília, Rio de Janeiro, Niterói (RJ), São Paulo e Barueri (SP). São cumpridos dois mandados de prisão temporária,
além de 23 mandados de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar
depoimento.
A operação foi batizada de "Radioatividade".
Um dos presos é o diretor-presidente licenciado da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, Othon Luiz Pinheiro da
Silva, que foi detido no
Rio de Janeiro. Ele foi afastado em abril deste ano.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva,
que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado.
Os presos serão levados para a Superintendência da PF em Curitiba.
O foco das investigações desta fase, segundo a PF, são contratos firmados por empresas já mencionadas na Operação
Lava Jato com a Eletronuclear, cujo controle acionário é da União.
A empresa foi criada em 1997 para operar e construir
usinas termonucleares e responde hoje pela geração de cerca de 3% da energia elétrica consumida no país.
saiba mais
Ainda de acordo com a PF, a formação de cartel, o prévio ajustamento de licitações nas obras de Angra 3 e o pagamento
indevido de vantagens financeiras a empregados da estatal são os objetos de apuração da atual fase.
Angra 3 será a terceira usina nuclear do país e está em construção na praia de Itaorna, em Angra dos Reis (RJ).
Ela terá potência de 1.405 megawatts (MW) e gerará energia suficiente para abastecer Brasília e Belo Horizonte por um ano.
Delações
Em abril deste ano, o ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, afirmou em depoimento de delação premiada que houve
"promessa" de pagamento de propina ao PMDB e a dirigentes da Eletronuclear nas obras da usina nuclear Angra 3.
As informações foram obtidas pelo Jornal Nacional.
Avancini deixou a prisão em 30 de março para cumprir prisão domiciliar, após firmar acordo de delação premiada com
a Justiça, homologado pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato na primeira instância.
Segundo Avancini, a Camargo Corrêa foi informada em agosto de 2014 de que havia "compromissos" de pagamento d
e propina equivalente a 1% dos contratos das obras da usina ao PMDB e aos diretores da Eletronuclear.
, os contrats de Angra 3 chegam a R$ 3 bilhões,de acordo com o executivo.
À época, o PMDB negou as acusações de recebimento de propina
A Eletronuclear e o então presidente da empresa, Othon Luiz Pinheiro, disseram em abril que as acusações eram infundadas,
que a empresa age sempre em total transparência e que o Tribunal de Contas da União aprovou a preparação das
propostas de preços em Angra 3.
A 15ª etapa da operação foi batizada de Conexão Mônaco e prendeu ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada.
Ele está detido na carceragem da Superintendência da PF, em Curitiba. Quatro mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.
A fase teve como foco o recebimento de vantagens ilícitas na diretoria da Petrobras. De acordo com a PF e o Ministério Público Federal (MPF),
Zelada fez transferências bancárias para a China e para Mônaco. Foram € 11 milhões para Mônaco e outro US$ 1 milhão para a China.
O dinheiro em Mônaco já estava bloqueado desde março deste ano.
O ex-diretor é suspeito de envolvimento no esquema bilionário de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro na Petrobras. Segundo o MPF,
ele atuou no esquema desde quando atuava na gerência da empresa, quando na diretoria da área internacional.
Zelada foi sucessor de Nestor Cerveró – já condenado a cinco anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro – no cargo e atuou
entre 2008 e 2012 na estatal.
PF deflagra a 16ª fase da Operação Lava Jato e cumpre 30 mandados
PF prende presidente da Eletronuclear na Lava Jato e mira irregularidade em Angra 3
Othon Luiz Pinheiro da Silva estava licenciado do cargo desde abril. Batizada de 'Radioatividade'
, 16ª fase apura contratos de empresas com subsidiária da Eletrobras.
Operação ocorre em Brasília, Rio de Janeiro, Niterói, SP e Barueri.
Dois mandados são de prisão temporária; presos serão levados para o PR.
VIDEO
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/07/pf-deflagra-16-fase-da-operacao-lava-jato-e-cumpre-30-mandados.html
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A 16ª fase da Operação Lava Jato foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) na madrugada desta terça-feira (28) em
Brasília, Rio de Janeiro, Niterói (RJ), São Paulo e Barueri (SP). São cumpridos dois mandados de prisão temporária,
além de 23 mandados de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar
depoimento.
A operação foi batizada de "Radioatividade".
Um dos presos é o diretor-presidente licenciado da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, Othon Luiz Pinheiro da
Silva, que foi detido no
Rio de Janeiro. Ele foi afastado em abril deste ano.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva,
que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado.
Os presos serão levados para a Superintendência da PF em Curitiba.
O foco das investigações desta fase, segundo a PF, são contratos firmados por empresas já mencionadas na Operação
Lava Jato com a Eletronuclear, cujo controle acionário é da União.
A empresa foi criada em 1997 para operar e construir
usinas termonucleares e responde hoje pela geração de cerca de 3% da energia elétrica consumida no país.
saiba mais
Ainda de acordo com a PF, a formação de cartel, o prévio ajustamento de licitações nas obras de Angra 3 e o pagamento
indevido de vantagens financeiras a empregados da estatal são os objetos de apuração da atual fase.
Angra 3 será a terceira usina nuclear do país e está em construção na praia de Itaorna, em Angra dos Reis (RJ).
Ela terá potência de 1.405 megawatts (MW) e gerará energia suficiente para abastecer Brasília e Belo Horizonte por um ano.
Delações
Em abril deste ano, o ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, afirmou em depoimento de delação premiada que houve
"promessa" de pagamento de propina ao PMDB e a dirigentes da Eletronuclear nas obras da usina nuclear Angra 3.
As informações foram obtidas pelo Jornal Nacional.
Avancini deixou a prisão em 30 de março para cumprir prisão domiciliar, após firmar acordo de delação premiada com
a Justiça, homologado pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato na primeira instância.
Segundo Avancini, a Camargo Corrêa foi informada em agosto de 2014 de que havia "compromissos" de pagamento d
e propina equivalente a 1% dos contratos das obras da usina ao PMDB e aos diretores da Eletronuclear.
, os contrats de Angra 3 chegam a R$ 3 bilhões,de acordo com o executivo.
À época, o PMDB negou as acusações de recebimento de propina
A Eletronuclear e o então presidente da empresa, Othon Luiz Pinheiro, disseram em abril que as acusações eram infundadas,
que a empresa age sempre em total transparência e que o Tribunal de Contas da União aprovou a preparação das
propostas de preços em Angra 3.
A 15ª etapa da operação foi batizada de Conexão Mônaco e prendeu ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada.
Ele está detido na carceragem da Superintendência da PF, em Curitiba. Quatro mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.
A fase teve como foco o recebimento de vantagens ilícitas na diretoria da Petrobras. De acordo com a PF e o Ministério Público Federal (MPF),
Zelada fez transferências bancárias para a China e para Mônaco. Foram € 11 milhões para Mônaco e outro US$ 1 milhão para a China.
O dinheiro em Mônaco já estava bloqueado desde março deste ano.
O ex-diretor é suspeito de envolvimento no esquema bilionário de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro na Petrobras. Segundo o MPF,
ele atuou no esquema desde quando atuava na gerência da empresa, quando na diretoria da área internacional.
Zelada foi sucessor de Nestor Cerveró – já condenado a cinco anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro – no cargo e atuou
entre 2008 e 2012 na estatal.
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